sábado, 31 de janeiro de 2009

Palavra Viva: Palavra para Comunhão



“Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?” (1 Coríntios 4:21)

Mansidão e Domínio Próprio

Amado(a), observe que o Espírito Santo trabalha em nosso coração de uma forma completa. Um fruto traz o outro. Se deixarmos frutificar os dons do Espírito, aniquilaremos as obras da carne.
A mansidão é o oposto extremo da veemência, da violência e da agressividade ou explosões de ira. É a gentileza uns para com os outros e para com todos os homens. Aquele que desenvolve essa virtude não trata mal, não se exaspera, não fala com hostilidade ou de forma rude, ainda que seja com quem lhe trata de forma não amistosa. De que forma você prefere ser tratado(a)? Certamente com a segunda opção que Paulo apresenta aos coríntios, no texto em epígrafe. Então, por que age diferente com aqueles que o rodeiam? Por que trata com secura, grosseria e hostilidade quem lhe demonstra afeto? Falta-lhe domínio próprio? Essa é uma relação que alguém mantém consigo mesmo. Uma virtude sobremodo excelente e que define as relações com os outros. Quem não sabe se conter não consegue viver em harmonia. Não atrai relações duradouras, apenas relações efêmeras que duram o tempo que dura a máscara da “perfeição”. Quem possui o poder de conter-se a si mesmo consegue estabelecer uma relação de afeto consigo e com os outros, porque ama ao próximo como a si mesmo. Quem não ama a si mesmo não é capaz de amar a outrem. Mas quando somos capazes de nos amar, de conter as obras da carne: a imoralidade, a impureza, a ira, dentre outras, estamos aptos a amar ao outro e assim o Espírito ocupa o nosso coração e Cristo também o faz (Efésios 3:16-17). Cristo e o Espírito não podem ser separados entre si, assim como o cristão verdadeiro não pode estar separado de Cristo.

Deus lhe abençoe!

“O SENHOR olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus.” (Salmos 14:2)




Amado(a), vivemos uma época em que também nos inquietamos como o salmista com a constatação de que Deus busca entre os homens aqueles que praticam a justiça e trilham os Seus caminhos e parece não encontrar o que procura. Assim, também o apóstolo Paulo em Romanos 3:10-13 observa: "como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só".
Temos acompanhado, estarrecidos, a humanidade caminhar para a própria destruição: O mundo jaz no maligno", afirma João 5: 9.
O mundo caminha para um abismo sem fim. Acompanhamos os noticiários perplexos: não há lugar mais para a violência, para mortes, roubos, atrocidades, desastres. Estamos vendo se cumprir a palavra de Jesus em Mateus 24:12 “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará”. A ganância, a falta de ética e de compromisso, os desajustes familiares, crimes contra toda ordem, o desrespeito pela vida humana e pela sociedade parecem imperar. E o que é pior, o descaso com a palavra de Deus e a cegueira que impede a muitos de enxergar os próprios erros e se voltar para o caminho do Senhor. Tudo isso Deus vê e como constata o salmista: desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um. Com o que corrobora Paulo: "Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" em Romanos 3:23.
A Bíblia diz que todos pecaram. E Deus não conta com a perfeição humana. Mesmo dentre os grandes homens bíblicos, nunca houve um dentro da história que fosse, considerado "perfeito". Mas o Senhor nos ama, ainda assim, apesar de toda nossa imperfeição. Por isso propôs resgatar o mundo com Seu plano redentor para reconciliar consigo toda a humanidade. "E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação" (II Coríntios 5:18);
Mesmo sabendo da condição indigna, Deus amou o mundo. Então, amado(a), quem somos nós para desprezar o irmão? Para reter o perdão? Para agirmos soberbamente, ignorando ou desprezando aqueles a quem pensamos ter agido mal conosco? Se Deus é amor, e nos perdoou, ao ponto de dar Seu filho unigênito para nos resgatar, por que não procuramos seguir Seu exemplo? Por que não liberamos perdão e nos reconciliamos com o nosso próximo? Você sabe a quem deve esse amor. E se não o faz, condena a si mesmo(a), porque com a mesma medida que julga será julgado(a). Pense nisto e dê o primeiro passo. Não espere que a humanidade mude, comece mudando. E se o Senhor Jesus voltar amanhã, você subirá com os que seguiram Seu exemplo, ou ficará com seu orgulho e soberba para perecer junto com aqueles que voltaram as costas para o Pai?
A escolha é sua: seus amigos, companheiros, esposo(a), namorado(a), filhos, não poderão decidir por você.
Graça e Paz!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Palavra Viva: Palavra para Comunhão

“Não abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às nossas reuniões. Pelo contrário, animemos uns aos outros e ainda mais agora que vocês vêem que o dia está chegando.” (Hebreus 10:25);

Fidelidade

Amado(a), a palavra fidelidade vem do latim fidelitas e diz respeito a qualidade de quem ou do que é fiel (do latim fidelis), para significar quem ou o que conserva, mantém ou preserva suas características originais, ou quem ou o que mantém-se fiel à referência. Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa fidelidade é “Qualidade de fiel, lealdade; constância, firmeza, nas afeições, nos sentimentos; perseverança; observância rigorosa da verdade; exatidão;
Como um fruto do Espírito, significa a fidelidade a Deus e à sua vontade. Contudo, isto não exclui, antes inclui, a lealdade para com os homens. Lucas 16:10 “Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito”. Fidelidade implica confiança e vice-versa, e essa relação de implicação mútua determina o seguimento das relações entre as pessoas e entre elas e as instituições. Fidelidade é compromisso e compromisso leva a conservação da unidade. Conservar quer dizer manter; preservar, por seu turno, quer dizer prevenir para que não haja alteração
Em qualquer que seja o contexto, a fidelidade é a preservação de um estado ou compromisso e a manutenção de um acordo ou de uma ordem, em qualquer área. A fidelidade no matrimônio é o resultado de um compromisso recíproco entre duas pessoas que aceitam viver uma relação conjugal, e isso não se aplica apenas ao plano sexual. Mas estende-se também as formas de agir, aos compromissos assumidos na relação.
Fidelidade também na vida devocional diária, conforme expressa o salmista nos Salmos 119:97 “Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!”.
Quantos cristãos são infiéis em seus compromissos com a palavra, com as atividades e serviços da igreja, com o testemunho da fé em Cristo? “Eu não tenho o direito de ficar orgulhoso por anunciar o evangelho. Afinal de contas, fazer isso é minha obrigação. Ai de mim se não anunciar o evangelho!” (I Coríntios 9:16).
Assumir o evangelho, assim como assumir um casamento é não negligenciar os compromissos assumidos, é não deixar de agir como cônjuge ou como membro, apenas se restringido a uma relação casual, sem compromisso ou envolvimento, de forma que deixar de ir à igreja, ou mudar de igreja e de companheiro conforme o humor é sinal de infidelidade.
Como cristãos que crescem no fruto do Espírito devemos cumprir aquilo ao qual nos comprometemos, em qualquer situação ou circunstância. Se assumirmos um papel na igreja devemos ser fieis. Se somos membros do corpo de Cristo, e diante dos homens, membros de uma Igreja constituída, devemos ser fieis aos nossos líderes, dando-lhes honra e respeito, assim como aos nossos cônjuges.
Isso implica fidelidade no princípio da autoridade e submissão bíblicas “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.” (Hebreus 13:17). Como cristãos, devemos fidelidade nas contribuições, para que a casa de Deus seja mantida e o evangelho seja pregado a toda criatura. “Lembrem disto: quem planta pouco colhe pouco; quem planta muito colhe muito. Que cada um dê a sua oferta conforme resolveu no seu coração, não com tristeza nem por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.” (II Coríntios 9: 6-7).
Deus é fiel e Ele não pode negar-se a si mesmo. O salmo 119.30 diz: “a tua fidelidade estende-se de geração a geração: tu firmaste a terra, e firme permanece”. A Bíblia nos garante que ele vela por suas promessas, para fazê-las cumprir (Jeremias 1.11); a palavra que sai de sua boca jamais volta vazia; sempre cumpre o seu propósito (Is 59.11). O que ele promete, ele cumpre. E nós, somos fiéis? Temos vivido uma vida de fidelidade ao Senhor, conforme recomenda a Sua palavra? “Agora, pois, temei ao SENHOR e servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao SENHOR.” (Josué 24:14); “Lembra-te, SENHOR, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração, e fiz o que era reto aos teus olhos; e chorou muitíssimo.” (II Reis 20.3), como nos recomenda as Escrituras Sagradas e os exemplos dos homens bíblicos, não se esquecendo de que aquele que for fiel até o fim terá a coroa da vida. (Apocalipse 2:10)

Deus lhe abençoe!

“Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu coração.” (Salmos 13: 5)




Espere no Senhor!

Amado(a), ainda que vivamos no mundo natural, nós pertencemos a um mundo espiritual, e nos esquecemos de que as coisas espirituais não acontecem da mesma forma como no mundo natural. O nosso tempo não é o tempo de Deus e assim como o salmista se prende no “quando”, nós também nos vemos diante desse dilema. Queremos que as coisas aconteçam para ontem, e perguntamos “até quando Deus se esquecerá de nós?”
A boa notícia é que Deus não se esquece de ninguém. Mas quando questionamos muito, Deus fica impedido de agir, porque damos lugar à incredulidade, e com ela vem o desanimo, que traz a impaciência, que coopera para o desespero, que traz consigo a murmuração, que é uma brecha para o pecado, culminando com o afastamento de Deus. E o mais grave: com o afastamento de Deus vem a morte.
Assim às vezes com uma coisa tão pequena, podemos chegar a uma conseqüência muito grave em nossa vida. Como diz a sabedoria popular: ninguém tropeça em uma montanha.
Amado(a), como está sua vida hoje? Você tem sentido que o Senhor lhe ocultou a Sua face? E como tem reagido a isso? Tem olhado para dentro de si e se perguntado: onde está o meu erro? Por que me afastei da presença do Senhor?
A sua oração tem sido: ate quando Senhor? Até dois segundos pode ser a resposta de Deus, se você estiver disposto(a) a crer de verdade em Suas promessas. Espere Nele. Confie em Deus, no tempo em que determinar, a sua vitória virá, com certeza: é só confiar no Senhor. Todas as promessas de Deus se cumpriram. E se você ainda não obteve a resposta de Deus, creia, no nome de Jesus, a sua resposta virá, porque Ele é fiel para cumprir as suas promessas. E se nos esquecemos daquilo que pedimos ao Senhor, Ele não se esquece nunca. Certamente está trabalhando na nossa vida, e se a resposta está demorando aos nossos olhos, é porque Deus tem um propósito nisto tudo.
Amado(a), atente para o que o profeta Isaías disse: “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera”. (Isaías 64:4).
Quando o salmista aprendeu a confiar em Deus ele mesmo afirmou no Salmo 40:1 "Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor".
Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? (Números 23:19). Isso bastaria para que soubéssemos esperar as promessas!
Graça e Paz!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Palavra Viva: Palavra para Comunhão


“Quando eu disse: O meu pé vacila; a tua benignidade, SENHOR, me susteve” (Salmos 94:18.)

Benignidade e Bondade

Amado(a), a benignidade caminha junto com a bondade que é a excelência moral e espiritual, em todos os aspectos, criada pelo Espírito. Ela se refere especialmente à generosidade de coração e de ações. Paulo recomenda que os cristãos execitem a benignidade em suas relações em 2 Coríntios 6:6 “Na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido”. Esse fruto do Espírito se manifesta em nós para que possamos ser melhores em nossa vida social, entre os irmãos e os ímpios. Vivemos cercados de pessoas e todas elas têm suas fraquezas, suas necessidades. Tendo muito ou pouco todos de uma forma ou de outra são carentes, principalmente do amor e da benignidade manifestada por Deus. Observemos o que diz Paulo em sua carta aos Romanos 2:4 “Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?” É pelo reflexo da benignidade do Senhor que muitas vezes somos levados ao arrependimento e endireitamos nossos caminhos. Deus nos chama ao arrependimento e nos leva a desejar a Sua presença. Porque temos, pela graça do Senhor, o desejo de ter comunhão com o Pai e com os irmãos. Então, amado(a), atente para o que diz Paulo aos Romanos 11:22: “Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado”.
Se você quer a benignidade do Senhor, seja também benigno(a) e bondoso(a) com aqueles que estão em seu caminho. Aja com o coração limpo e derrame amor sobre as pessoas.
Deus lhe abençoe

“Atende-me, ouve-me, ó SENHOR meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte;.” (Salmos 13: 3)





Dores da Alma


Amado(a), o salmista clama ao Senhor, pois está abatido e angustiado. Ele apresenta as suas dores, questionando a ausência de Deus. Quantas vezes nos sentimos assim? Quantas vezes não pensamos que Deus escondeu o Seu rosto de nós e não ouve as nossas súplicas? Em geral isso acontece quando estamos com a alma doente. E essa dor nos parece muito mais atroz do que as dores físicas, também porque ela influencia diretamente na intensidade com que sentimos as dores no nosso corpo.
O salmista pede a Deus para que o ilumine e é assim que nos sentimos, quando nossa alma dói: como em uma noite escura e longa. É como se tivéssemos nos deparando com um abismo infinito, e pensamos que nunca mais encontraremos o caminho de volta para a luz. É como se a vida, ou o destino, tivesse levado para longe de nós o nosso sonho de felicidade.
Os nossos inimigos, sejam eles materiais ou espirituais, parecem nos vencer. Se não olhamos para Jesus e deixamos de nos apegar na Sua palavra, surgem os sintomas característicos de nossa dor que assola também o físico: o desânimo, a falta de sono, a sensação de vazio, uma tristeza inexplicável, a ausência de prazer, idéias de suicídio, diminuição da libido e da autoestima.
Assim como o salmista, por vezes também temos a sensação de que estamos passando pela vida, sem realmente viver, tamanha é a nossa tristeza diante da perda do nosso sonho.
Amado(a), como você tem vivido? Temos um Deus maravilhoso que não está surdo às nossas orações, e Ele não nos deixará adormecer nessa angústia. Ele tem cuidado de nós. Não perca mais tempo olhando para trás aumentando a escuridão da noite. Erga os olhos e confie em Deus. Ele lhe trará de volta à luz.
Graça e Paz!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Palavra Viva: Palavra para Comunhão


“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade” (Colossenses 3: 12-13)

Longanimidade

Amado(a), a longanimidade ou paciência não é apenas um atributo humano, mas também divino, porque também é atribuído a Deus e a Cristo como mostra Paulo em Romanos 2:4; 9:22 “Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?” e em 1 Timóteo 1:16 “Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna”.
Como fruto do Espírito, Paulo enseja em 2 Coríntios 6:6 que o homem desenvolva essa virtude “Na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido”;
Ela distingue a pessoa que, em relação àqueles que a aborrecem, se lhe opõem ou a molestam, exerce a paciência. Sendo longânime a pessoa se recusa a entregar-se à paixão ou às explosões de ira. Aquele que desenvolve esse fruto, inspirado pela confiança de que Deus cumprirá suas promessas, não se atira em contendas e não se mostram ansiosos, pois tem a certeza de que Deus cumprirá Suas promessas, conforme Hebreus 6:12 “Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas.”
Nesse mundo que prega o imediatismo, em que as pessoas vivem uma constante pressão pelo ter, com rapidez, custe o que custar, assim como os gálatas precisamos muitíssimo de enfatizar esta virtude, por ser uma grande arma contra a hostilidade do mundo.
Assim, os cristãos podem seguir sua tarefa de resgatar vidas, e viver em comunhão, “com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor”. Deus espera isso de nós, principalmente daqueles que professam a fé em Cristo Jesus e vivem o Seu evangelho.
Deus lhe abençoe!

“As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes.” (Salmos 12: 6)




Amado(a), é comum ouvirmos de pessoas céticas a afirmação que a Bíblia é apenas um livro escrito por homens. Essas pessoas, movidas pela cegueira própria da influência maligna, não têm um argumento convincente, baseiam-se apenas no senso comum, desconsiderando a própria história desse livro que reúne 66 livros. Todos eles escritos por homens de Deus com a inspiração divina, em um tempo determinado para esse fim. Razão pela qual, apesar dos anos, permanece viva e eficaz Hebreus 4:12: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. A despeito da incompreensão de muitos, a palavra de Deus foi sendo revelada, passo a passo, surgindo dos acontecimentos da nação israelita e orientando-a no cumprimento dos grandes planos de Deus, até o principal descendente de Abraão, que é Cristo, o Verbo (a Palavra) que se fez carne. João
1:14 nos diz: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.
Segundo o salmista, a palavra do Senhor é pura, e dela só pode advir coisas boas, por isso quem a ouve, com ouvidos de ouvir tem a alegria de ser reconhecido como filho de Deus como afirma o profeta Jeremias 11; 4 “Ouvi a minha voz, e fazei conforme a tudo que vos mando; assim vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus.” Paulo em carta a Timóteo 3:16-17 escreve: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra." Por isso, amado(a), não deixe de ler e meditar sobre a palavra, pois dela brotam as fontes da vida e todos aqueles que o fizeram, assim como Josué 21.45, podem afirmar com segurança: "Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel: tudo se cumpriu."
Nada lhe poderá ser acrescentado, ou retirado “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro” (Apocalipse 22:18). Ela permanece para sempre, “Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada”. (1 Pedro 1:25). Ela não passa, é eterna: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”. (Mateus 24:35). Ela consola e vivifica a pessoa, “Isto é a minha consolação na minha angústia, porque a tua palavra me vivificou”. (Salmos 119:50). No entanto, para aqueles que não a vivem, para os que não crêem, ela é loucura, mas para os salvos é poder de Deus (1 Coríntios 1:18) “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus”. Por isso ela deve ser anunciada, como exorta Jesus em Marcos 16:15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. Ela é luz para nosso caminho, “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho”. (Salmos 119:105)
Você tem lido, sorvido e vivido a palavra de Deus? Lembre-se de que ela é capacete da salvação e espada do Espírito, “Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. (Efésios 6:17)

Amado(a), não abra mão dessa prata refinada e que “A palavra de Cristo habite em vós abundantemente...” (Colossenses 3:16)
Graça e Paz!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Palavra Viva: Palavra para Comunhão


“Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz. (Tiago 3:18)

Paz

Amado(a), a paz que o Senhor tem para o seu povo, definitivamente, não é a paz que o mundo tem para dar, mas a paz indicada por João 4:27 “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá”. Paz não é apenas ausência de conflitos. É um estado de espírito que só atinge aqueles que se encontram em sintonia com o Espírito Santo de Deus. Esta paz é a serenidade de coração, que contempla aqueles que, tendo sido justificados mediante a fé (Romanos 5:1), são também instrumentos nas mãos de Deus para fazerem com que outros possam compartilhar desta tranqüilidade. Quem tem paz, oferece paz, promove a paz (Mateus 5:9).
Quem conhece a Deus conhece essa paz, pois o resultado maior de estarmos na presença de Deus em oração, além da resposta que teremos ao que lhe pedimos, é que seremos inundados com a paz Do Senhor.
Não há nada mais confortante do ter essa paz, não há poder, ou dinheiro que seja equivalente. Paz é o que falta aos corações daqueles que aparentemente têm tudo, no entanto vivem em profunda agonia, em constante insatisfação, como mostra o profeta Isaías 48:22 “Mas os ímpios não têm paz, diz o SENHOR”. Paz é um resultado natural do exercício do amor, pois “grande paz têm os que amam a tua lei” (Salmos 119:165)
E você, amado(a), tem vivido essa paz? Ou tem se frustrado constantemente, perseguindo um alvo que lhe tira o sono e a tranqüilidade? Lembre-se: se aquilo que procura não deixa em paz seu coração, certamente não encontra sintonia em Deus, pois Jesus é o Príncipe da Paz e Dele só se pode esperar o transbordamento desse fruto, porque como diz o salmista nos Salmos 29:11 “O Senhor dará força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com paz”.



Deus lhe abençoe!

“Salva-nos, SENHOR, porque faltam os homens bons; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens.” (Salmos 12:1)



Amado(a), no mundo atual, muitas vezes somos levados a pensar que não há mais saída, pois vemos os ímpios prosperarem e tamanha é a sensação de injustiça que nos angustiamos. Por vezes, sentimos que em nossa volta a corrupção, desonestidade e a maldade imperam de tal forma que nos sentimos ilhados. Não raras vezes o cristão se vê ridicularizado e comparado a um extraterrestre por não compactuar com as mentiras e costumes do mundo. Enquanto alguns poucos procuram agir de forma correta em seu trabalho, cumprindo suas obrigações e horários, muitos são os que se desviam e escarnecem dos justos, considerando-os “anormais”
Mas o salmista, no texto em epígrafe, já clamava pela intervenção de Deus. E a despeito de nos parecer que somos minoria, “aberração” da sociedade, não podemos nos curvar diante das seduções do mundo, pois ainda que nos pareça utopia, que os ímpios nos ridicularize, estamos certos de que o homem fiel será cumulado de bênçãos, porque tem sabedoria e entendimento. E mesmo que não enriqueça aos olhos da sociedade, nada lhe falta porque Deus, que controla todos os acontecimentos, não o desampara.
O homem tem sua integridade provada, em geral em assuntos relacionados ao dinheiro e ao poder, por isso se diz que para se conhecer um homem é preciso que lhe dê poder. Aí seu caráter é testado. Mas Deus nos chama para sermos honestos, mesmo em detalhes que possamos facilmente ignorar. Nas mínimas atitudes, no nosso cotidiano. Sabemos que a riqueza celestial é muito mais valiosa do que a terrena.
Viver para Deus em um mundo que nos arrasta para o pecado e banaliza a maldade pode ser uma batalha difícil e solitária. Lembremo-nos de que existem outros seiscentos e noventa e nove mil servos fiéis, além de você: todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda a boca que não o beijou. (1 Reis 19: 18). Portanto, ano estamos sós em nossa batalha contra o mal.
Amado(a), se você está se solitário, deslocado em seu meio, procure outros cristãos para encontrar força e apoio.
E lembre-se de que é a Deus que você prestará contas, não ao seu companheiro de poucas horas, não ao seu colega ou a seu chefe.
Se formos fiéis, receberemos o prêmio da vitória – a vida eterna, conforme nos afirma Tiago 1.12. Você pode almejar algo maior?



Graça e Paz!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Palavra Viva: Palavra para Comunhão




“Alegre-se o céu, e regozije-se a terra; e diga-se entre as nações: O Senhor reina." (I Crônicas 16:31).

Alegria



Amado(a), a alegria é fruto do Espírito e o cristão é alegre, porque tem consciência de que seus pecados foram perdoados por Deus e tem a certeza do amor de Deus. Nele a alegria, mesmo na adversidade se faz presente pois ele se regozija por viver na presença de Deus. Por saber que tudo de bom vem do Senhor, o verdadeiro cristão se alegra mesmo em momentos difíceis, porque reconhece que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, como ensina Paulo em Romanos 8:28. Por isso podemos se alegrar mesmo diante de circunstâncias as mais dolorosas, assim como o apóstolo demonstrou em 2 Coríntios 6:10 “entristecidos, mas sempre alegres”; e em Filipenses 1:12 “E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho”.
Além disso, quando demonstramos alegria, passamos a mensagem do evangelho de Cristo com entusiasmo, pois nosso Jesus vive em nós e isso por si só já é motivo para nos exultar. Nosso Senhor não está crucificado, já venceu o mundo e nos deixou o Espírito Santo Consolador. A alegria do cristão vem do seu interior, onde habita o Espírito Santo. Nossa alegria, portanto, não é superficial, não depende das circunstâncias, nem de estimulantes. Somos alegres naturalmente, por estarmos na presença de Deus, por vivermos em comunhão, por sermos escolhidos de Deus. E, principalmente, somos alegres pelo que exorta Lucas 10:20b:"alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus."
Amado(a), "Sim, grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres." (Salmos 126:3)
Deus lhe abençoe!

“Porque o SENHOR é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos.” (Salmos 11:7)



Amado(a), Deus sonda os corações e conhece os caminhos dos ímpios e dos justos. Ele ama a justiça, afirma o salmista, mas o homem, muitas vezes se esquece disto e coloca sua confiança em outros homens. Mas assim diz o SENHOR em Jeremias 17: 5-8 “Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR! Porque será como a tamargueira no deserto, e não verá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto”.
Muitos irmãos se perdem, porque colocam seus olhos nas fraquezas humanas, saem da igreja e da comunhão, porque se decepcionam com um irmão, com o pastor, ou até mesmo consigo próprio, pois não conseguem viver a palavra.
Quantas pessoas desistem da fé e correm o risco de perder sua salvação porque se sentem traídos, enganados, desiludidos...
Amado(a), a palavra de Deus deve penetrar em nossos corações de tal forma que compreendamos que o sacrifício de Jesus nos redime de nossa natureza pecadora e que o homem deve confiar em Deus e na Sua justiça, para buscar alcançar a estatura de varão perfeito, e deve sempre voltar seus olhos para o Senhor, nunca para o homem.
Filhos, amigos, líderes, companheiros podem nos decepcionar, mas Deus jamais, pois só Ele é justo e fiel. O cristão está na caminhada de santificação, que inicia no momento em que recebe Jesus, mas tem um longo caminho a percorrer. Se nós tivermos conscientes de nossa condição de pecadores e da condição dos demais, certamente nos decepcionaremos menos com os outros, que, como nós, têm suas fraquezas.
“Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas”, diz o salmista. (Salmos 19:12)



Graça e Paz!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Palavra Viva: Palavra para Comunhão





“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra tais coisas não existe lei” (Gálatas 5:22-23).

Amor



Amado(a), o apóstolo Paulo depois de listar as obras da carne, para prevenir o povo a não entrar no caminho da perdição, lembra-nos nessa mesma carta que se somos guiados pelo Espírito, devemos apresentar o fruto do Espírito, pois se vivemos em Espírito, devemos também andar em Espírito. Essa lista contém a relação dos sentimentos que devem nortear nossas vidas: os três primeiros são substantivos que nos levam a desenvolver qualidades espirituais básicas em toda a nossa vida: amor, alegria, paz. A longanimidade, a benignidade e a bondade correspondem a virtudes que se manifestam nas nossas relações sociais, tanto entre os irmãos, quanto em nossos diversos contatos com aqueles que não pertencem à comunidade cristã. Os três últimos dizem respeito às nossas relações com Deus, com o próximo e conosco mesmo.
Iniciemos com aquele considerado por Paulo como o maior deles, ou seja, o amor “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”. (1 Coríntios 13: 13)
Não há dúvida de que essa virtude deve ser considerada superior, pois personifica o próprio Deus, como mostra 1 João 4:8 “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor”. Por isso, acrescenta 1 João 4:9 “Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos”. O amor é o dom supremo e governa todos os demais, pois quem ama com o genuíno amor de Deus se abre para as demais virtudes.
Assim, Paulo reforça em Colossenses 3:14 “E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição”.
Mas o apóstolo nos adverte em I João 3:18: “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”.
E em 1 Pedro 4:8), somos exortados “Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados”.
Lembremos também que os principais mandamentos do Senhor, expressos em Mateus 22: 35 e 37 referem-se ao amor “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
E você, amado(a), tem vivido esse fruto do Espírito, de forma que agrada o coração de Deus, ou tem contribuído para a banalização desse termo, nivelando-o com as obras da carne?



Deus lhe abençoe!

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Provérbios 4:23)



Amado(a), a recomendação do sábio é para guardarmos o nosso coração, pois muitas de nossas escolhas, que, consequentemente, direcionam nossos caminhos brotam em nosso coração. O profeta Jeremias 17:5-10 ensina que “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.”
O salmista faz essa exortação no texto em epígrafe, porque sabe o quanto é enganoso o nosso coração e como inúmeras vezes cometemos desatinos sem nos apercebermos. Por conta da insensatez de nosso coração somos devedores, somos omissos e orgulhosos, e tendemos a julgar as pessoas conforme nossos critérios, nem sempre pautados na palavra de Deus, mas nos nossos desejos e aspirações. Nas nossas relações interpessoais, nos achamos no direito de magoar, maltratar e ofender, segundo o comando de nosso coração. Nossa tendência é a de relativizar nossos erros e de colocar a culpa no outro. Se nos sentimos ofendidos, não ponderamos que o outro tem sua parcela de razão e esperamos que o outro dê o primeiro passo, quando não o condenamos sem chance de defesa. Nosso coração dita as regras e muitas vezes ignoramos que outros corações existem e que não podem ser negligenciados.
Mas por incrível que pareça, não nos damos conta de que essa postura de indiferença, arrogância ou orgulho só faz aumentar a nossa dor e solidão.
Quanto o salmista fala em guardar o coração, certamente ele não está se referindo a nos trancar em autodefesa e nos protegemos com couraças, isolando-nos daqueles convivem conosco. Essa atitude, muitas vezes, abre espaço para as investidas de satanás, que planta outros sentimentos, porque nossa percepção se volta para discernir o mal no outro. Ou seja, vemos o outro com resistência, com desconfiança. Não é uma atitude amorosa, portanto, não agrada ao Senhor. O que Salomão ensina é cuidar de nosso coração, alimentando-o com coisas saudáveis, pois o coração nutre todo o corpo. Metaforicamente falando, isso significa nutrir o coração com a palavra de Deus. Se o contrário ocorre, se alimentamos nosso coração com coisas mundanas, filmes, livros e lugares que incitam à violência, à bebedices, à lascívia, é evidente que vamos nos acostumando com isso e passamos a achar o “seu sabor” agradável, assim como acontece com os alimentos que ingerimos, por tradição ou costume.
Portanto, amado(a), façamos o que adverte o sábio: cuidemos de nosso coração, impedindo que ele se contamine com as coisas que nos farão mal.

Graça e Paz!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Palavra Viva: Palavra para Comunhão




“Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja”. (Romanos 13:13)


Bebedices, glutonarias


Amado(a), retomando a lista dada por Paulo em Gálatas 5:19-21, finalizemos com os termos em destaque: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.”
Infelizmente muitos, na hora da angústia, em vez de buscar o livramento em Deus procuram preencher seu vazio, ou aliviar suas dores entregando-se às bebidas, ou procuram preencher o vazio da alma a comendo em demasia em razão da ansiedade e opressões que o inimigo as submetem.
Como instigador do pecado, satanás procura sempre o ponto frágil das pessoas para levarem-nas a fazer o que não convém, pois todo desejo à prática do pecado é uma inspiração demoníaca.
Muitos se esquecem de que o alimento perecível é necessário ao nosso corpo físico, mas tudo o que excede não é saudável e tampouco agrada ao Senhor. Em João 6 48 e 57, Jesus nos dá a certeza que o pão que sacia a fome do nosso corpo físico, não possui virtude alguma, porém, Ele é o alimento espiritual e dará vida eterna para aquele que o ama e vive pela Sua graça, porque verdadeiramente, é o Pão da vida. A bebida tem sido a grande arma de satanás para destruir famílias, levar os jovens a outros vícios e à morte. Desde cedo, dentro dos próprios lares, a
A bebida vem sendo estimulada. Salomão em Eclesiastes 10:17 assegura que “Bem-aventurada tu, ó terra, quando seu rei é filho dos nobres, e seus príncipes comem a tempo, para se fortalecerem, e não para bebedice” e o profeta
Isaías 5:11 lamenta “Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice; e continuam até à noite, até que o vinho os esquente!”
Quantos não estão se perdendo, atendendo aos apelos da carne, deixando aberta aporta para que satanás encontre espaço para destruir sutilmente a vida daqueles que são preciosos para Deus?
Entretanto, a palavra do Senhor diz: Resista ao diabo e ele fugirá de vós.
Quando abrimos o nosso coração, Jesus nos transforma, e onde Ele habita, não há espaço para depressão, tristeza e nem dor, porque os anjos do Senhor acampam ao seu redor e nenhum mal nos sobrevirá, pois o amor de Deus que excede a todo entendimento preencherá o vazio que há em nosso coração, e assim o prazer não estará mais na comida, nem na bebida e em coisa alguma deste mundo, mas em servir ao Senhor, e Deus irá saciar a fome e a sede do espírito.
Atente para o que disse Jesus em Mateus 11.28: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”.
Deus lhe abençoe!

“O SENHOR está no seu santo templo, o trono do SENHOR está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens.”(Salmos 11:4)



Amado(a), Deus não muda. Ele é o mesmo de sempre. O mesmo que cuidou dos filhos de Israel no deserto, que libertou seu povo do Egito, que fez e continua fazendo milagres, dos quais temos conhecimento e também dos quais desconhecemos. Seus olhos continuam atentos.
Esse salmo fala da justiça de Deus, de como Ele cuida dos Seus amados. Mas nos faz lembrar também que todo cristão deve saber e aceitar que Deus tem um propósito em todo o nosso sofrimento. Nenhuma prova entra em nossas vidas sem a permissão do Senhor. E ocorre para produzir em nós uma fé inabalável. Por isso, como cristãos, como remidos do Senhor, devemos aprender a nos comportar diante das aflições e a abrir os nossos corações para compreender a justiça do Pai, pois Ele só corrige a quem ama. Se somos o referencial do mundo, se os olhos do Pai está sobre nós. É preciso que tenhamos atitudes diante das aflições da vida, que o ímpio não tem. É preciso entender o que Pedro escreve em 1 Pedro 1:7 "Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo" as nossas aflições, ou experiências dolorosas são um tratamento de Deus para nos forjar mais forte.
Amado(a), mesmo que pareça difícil entender a provação das lutas, das infidelidades, das tentações a que temos enfrentado, creia que Deus é fiel e Nele deve estar os nossos olhos, e muito antes do que pensamos a nossa recompensa virá, porque do Seu trono, Seus olhos estão sobre nós e acima dele não há ninguém. Portanto, se Deus é por nós, quem será contra nós?
Tome posse de sua bênção e não a deixe por vacilo algum. Não tire os olhos Daquele que não tira os olhos de você!
Graça e Paz!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Palavra Viva: Palavra para Comunhão



“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira..."
(Efésios 4:26)

Ira


Amado(a), a ira é um sentimento que nasce no interior de nossas mentes devido a um acontecimento especial ocorrido, e que, se não contido, pode levar a irracionalidade, e a cometer erros do qual nos arrependeremos posteriormente. Apesar de ser uma sementinha do ódio, por ter componentes irracionais, ela não deve ser confundida com esse sentimento. A ira é uma explosão forte de um sentimento mau, proveniente de uma contrariedade, de uma desilusão, de um acontecimento inesperado e ruim, de uma inconformidade ou de uma culpa. Assim, faz a pessoa perder a noção de seus atos, levando-a a agir irracionalmente. Se muito forte, pode converter-se em ódio, o que faz a pessoa querer, pelo uso da razão, se vingar e compensar o que sente, sentindo prazer ao obter êxito. A diferença está no tempo de duração desses sentimentos: a ira é passageira, enquanto o ódio pode durar até uma vida inteira. No entanto, em um ataque de ira, podem-se cometer erros até mais graves que as vinganças movidas pelo ódio, porque ela tem o poder de estimular os ímpetos maléficos de uma pessoa. A ira, portanto, é um sentimento usado pelo inimigo para fazer germinar a semente do mal. Por isso o apóstolo Paulo nos exorta a não deixar que a ira se prolongue, que não passe de um lapso de tempo.
Mas mesmo que o verbo irar, no texto em epígrafe, esteja no imperativo, pressupondo uma ordem, é preciso observar que Paulo não estimula a ira entre os homens. Sabendo que a ira está incluída na lista de Gálatas 5:19, e que, portanto, é um pecado, devemos entender que não é contra o homem o motivo de nossa ira, pois nossa luta não é contra sangue nem carne, como é afirmado em Efésios 6:12.
Nossa ira deve ser contra o pecado, e contra toda forma de injustiça ou de atitudes que nos afastem da verdade, não contra o pecador.
Da mesma forma que não podemos irar contra o nosso irmão, se nos calarmos diante da injustiça e deixarmos de pregar a verdade também cometeremos pecado. A Bíblia ensina que não basta amar o que é justo e correto, todavia, devemos abominar o que é mau.

Deus lhe abençoe!

“SENHOR, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás os seus corações; os teus ouvidos estarão abertos para eles;”(Salmos 10:17)



Justiça de Deus

Amado(a), muitas vezes nos perguntamos onde vamos encontrar respostas para as nossas aflições. Essas respostas estão na Bíblia. Em diversos textos, o Senhor nos conforta com a Sua palavra, dando-nos a segurança e a certeza de que estará sempre ao nosso lado, de olho naqueles que toma como filhos. Observe o que diz em I Pedro 3:12: "Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males." O salmista, no texto em epígrafe diz o mesmo, afirmando que nada passa despercebido aos olhos de Deus e nos assegura também que Deus cuida de nós, sempre atento a cada uma das nossas súplicas e orações.
Deus nunca se esquece do mal que nos fazem. Ainda que nos pareça tardar a justiça, quando pensamos que o ímpio e a injustiça prevalecem, quando achamos que Deus tampou Seus ouvidos e pensamos: por que Deus não se manifesta. Onde Ele está nesse momento? Questionamos: por que Deus permite que dure tanto as perseguições e injustiças em nosso local de trabalho e as desavenças na família? Por que vivemos situações tão dolorosas e visivelmente injustas? Muitas vezes temos o ímpeto de procurar a nossa justiça, de não esperar a justiça de Deus. A nossa moda, queremos dar o nosso jeitinho.
Mas, lembremos, amado(a), o que está registrado em Romanos 8:28: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."
Portanto, certos e convencidos de que Deus sempre faz justiça e que os olhos de Deus estão postos sobre os justos e os Seus ouvidos estão atentos à súplica, sabemos que o rosto do Senhor está contra quem faz o mal.
Amado(a), se você está passando por uma injustiça, mesmo no meio das maiores aflições, deve se considerar um(a) abençoado(a), firmando-se no que reforça Tiago 1:2-4 "Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes."
Assim, seguros dos olhos do Senhor sobre nós, não devemos reagir diante das aflições como o mundo reage, mas fazendo o que ensina 1 Pedro 3:9: "não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança". Como cristãos, somos chamados a bendizer, a renegar a injustiça, mas a manter uma postura bíblica, esperando que o injusto tome consciência de seus atos. Assim veremos a recompensa de Deus, pois como acrescenta Tiago 1:12: "Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam."


Graça e Paz!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Palavra Viva: Palavra para Comunhão




“Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer”(1 Coríntios 1:10)

Porfias, emulações, pelejas, dissensões


Amado(a), seguindo a lista dada por Paulo em Gálatas 5:19-21, observemos o termo em destaque: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.”
Vejamos o significado desses termos em destaque: porfia é o mesmo que discutir acaloradamente; contender, debater, altercar, teimar, insistir, obstinar-se. Em termos bíblicos, equivale a ignorar a maneira de pensar do próximo, desconsiderando sua opinião. A emulação, do latim aemulatione, é um sentimento que nos incita a querer igualar ou a superar outrem; é o mesmo que competição; rivalidade; concorrência. Na acepção bíblica, equivale à disputa por poder, vaidade, ou outra motivação que tenha como alvo a concorrência e na qual se evidencie a rivalidade.
A peleja no sentido em destaque significa discutir, estar em desacordo e as dissensões são desavenças, dissidências. Essas expressões guardam entre si semelhanças. O apóstolo as relaciona evidenciando que o cristão deve se abster desses sentimentos, pois causam a divisão tanto na igreja, quanto na sociedade e no lar. Muitos são os exemplos bíblicos que mostram os rumos indesejáveis daqueles que se deixaram conduzir por esses sentimentos. Tanto a competição, quanto a dissensão na igreja provocam a queda, a divisão e contraria o desejo de unidade e comunhão, expresso pelo Senhor Jesus.

Deus lhe abençoe!

“Diz em seu coração: Não serei abalado, porque nunca me verei na adversidade.” (Salmos 10:6)




Amado(a), quantas vezes nos sentimos tão confortáveis em alguma situação que chegamos a pensar que não passaremos por adversidades, que não precisaremos do irmão, ou de Deus. Nesses dias, agimos como os ímpios e nos comportamos com arrogância e desprezamos conselhos. Nossa “felicidade” momentânea nos parece infinita e nela não achamos lugar para Deus. Se fizermos uma retrospectiva de nossas vidas, veremos quão passageira é nossa sensação de “onipotência”. É preciso ter humildade para reconhecermos que todos somos frágeis e que carecemos da graça de Deus e de viver em comunhão com os irmãos. Metaforicamente somos todos anjos de uma asa só e só podemos voar se abraçarmos uns aos outros. Precisamos do irmão, precisamos de nossa família, de amigos, de disciplina, porque fomos criados para viver em comunidade e em unidade, apoiando-nos uns nos outros. Somos frágeis, sujeitos a falhas. Por essa razão devemos ser humildes e deixar de lado toda arrogância e prepotência que nos inclina a desprezar ajuda, a ignorar a correção que vem para nos edificar. Precisamos uns dos outros e, sobretudo, precisamos de disciplina para nos resguardar na hora da adversidade a qual todos, sem exceção estamos sujeitos.
Amado(a), o Senhor Jesus disse que no mundo teríamos aflição, mas Ele venceu o mundo e não nos deixaria sós. O Espírito Santo, Consolador, estará conosco em todos os momentos. Mas para isso é imprescindível que nosso coração esteja aberto. E ele só se abre por dentro. Deixemos, pois, a arrogância característica de quem se deixa levar por espíritos enganadores e se dominar pelo velho homem. O cristão verdadeiro tem o caráter de Cristo e busca trilhar Seus caminhos, sem se desviar pelos ventos de doutrinas contrárias, ainda que sejam muitas as adversidades. Nosso coração não será abalado, não por nossa força, mas porque nele habita o Espírito do Senhor e é Nele que depositamos nossas fraquezas.

Graça e Paz!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

“Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus.” (Salmos 9:17).




Amado(a), durante a sua posse, o 44º presidente dos EUA, Barack Obama, fez o juramento repetido pelos presidentes do país desde o século XVIII “eu solenemente juro que vou executar fielmente o cargo de presidente dos Estados Unidos, e vou fazer o possível para proteger, preservar e defender a Constituição dos Estados Unidos”, e, subvertendo a tradição, finalizou acrescentando ao texto original a expressão: "com a ajuda de Deus". Sabemos que ateus se fizeram representar junto à Corte Distrital de Washington para impedir esse pronunciamento, alegando que a menção a Deus exclui os não-religiosos. Cada vez é mais visível o afastamento de Deus, não só na nação estadunidense, mas em várias nações.
O salmista já anunciava nos salmos 33: 12 "Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança." No entanto, sob a alegação de que vivemos num Estado laico, muitos governantes, apoiados pelo povo, excluem Deus de seu governo. Não admira, portanto, que nos sintamos abandonados, infelizes, sem esperança. E que as crises tomem conta do povo, que a corrupção seja regra e não exceção, porque infeliz é a nação que não tem Deus. Apesar de se dizerem cristãos, na prática, muitos têm deixado Deus de fora de todas as leis e decisões tomadas, tanto no âmbito político, quanto pessoal. A nossa nação passou a ter orgulho em rejeitar Deus, em esquecê-lo, em negá-lo, ou a usar Seu nome apenas quando lhes interessa. Mas observe, amado(a), que a Bíblia tem mostrado sua coerência e seus escritos têm se cumprido ao longo da história da humanidade. Vemos acontecer aquilo que tem sido profetizado e não podemos ignorar que os tempos são maus. No texto em epígrafe, o salmista nos alerta que os ímpios serão lançados no inferno, assim como as nações que ignoram a Deus. No mundo há dois governantes: aquele que tem permissão e, pensa que governa, satanás, e o verdadeiro Senhor, Deus. E nós podemos escolher de quem seremos súditos. Jesus nos assegura em Lucas 16:13: “Ninguém pode servir a dois Senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom”. A qual dos dois você serve? No mundo, segundo o Senhor Jesus, há duas classes de indivíduos: os retos e os ímpios, por isso o salmista adverte aos primeiros "Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”. (Salmos 1:1). A que classe você pertence?
Há também dois caminhos que nos levam à eternidade: o estreito, que conduz à vida eterna; e o largo, que leva à perdição eterna, conforme nos mostra Jesus em Mateus 7:13-14 “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos que a encontram”. Em qual deles você anda? Assim, também só há dois lugares para os quais podemos nos dirigir: o céu e o inferno. E em João 14:6 Jesus deixa bem claro que Ele é o único caminho, mas você pode escolher o outro, sabendo aonde ele levará. A qual você se dirige?
Podemos viver seguindo os passos do Senhor ou viver no pecado. De que maneira você escolhe viver?




Graça e Paz!

Palavra Viva: Palavra para Comunhão



“Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas. Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo”. (I João 2: 9-10)

Inimizades

Amado(a), seguindo a lista dada por Paulo em Gálatas 5:19-21, observemos o termo em destaque: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.”
Inimizade significa: aversão, antipatia, desafeição, sentimento de não gostar de alguém, não amar! É ser contrário ao próprio irmão! Quando nos relacionamos
com alguém, podemos ter três atitudes: a neutra, indiferença, a positiva, o amor e amizade e a negativa, o ódio e inimizade. A segunda busca o bem estar e gera honra, a terceira busca prejudicar e gera desonra e a primeira, sob a aparência de neutralidade mostra-se igualmente incompatível com os princípios cristãos e com os mandamentos do Senhor.
A inimizade é exatamente o oposto do amor, pois, ao invés de buscar o bem-estar e benefício do próximo, busca prejudicá-lo, desejando a sua destruição.
Percebemos claramente o quanto é grave este pecado, pois quando afirmamos que não gostamos de um irmão, quando temos inimizade por um irmão dentro da igreja, somos seu oponente e inimigo dele.
Todavia, como ensina Paulo em Efésios 6: 12, nosso único inimigo é o diabo, por isso não temos que lutar contra a carne e o sangue. Assim, se somos inimigos do diabo e de todos os seus anjos, devemos odiar o pecado em todas as suas formas, amando o viciado e odiando o vício, amando a prostituta e odiando a prostituição, amando o idólatra e odiando a idolatria. Ou seja, somos inimigos do pecado, jamais do pecador. Foi isso que Jesus mostrou em Sua passagem pela terra, quando se fez homem. A nossa inimizade é com o mundo, com tudo o que o mundo oferece, todos os seus prazeres e paixões da carne, pois, conforme diz Tiago 4:4b “qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”. A inimizade quebra a unidade da igreja e não devem fazer parte da vida cristã, porque é o oposto do amor e uma prova clara da ausência de Deus. Trata-se de uma obra da carne que suscita uma série de hostilidades sendo, portanto, inaceitável em um coração onde o Senhor habita, não fazendo parte do caráter de Cristo. Amado(a), jamais se esqueça de que as inimizades são contrárias ao amor; e Deus é amor.

Deus lhe abençoe!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Palavra Viva: Palavra para Comunhão

“Quando vos disserem: consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: acaso não consultará um povo a seu Deus? Acaso a favor dos vivos consultará os mortos?" (Isaías 8:19)

Feitiçaria

Amado(a), retomando a lista de Gálatas 5:19-21, chamamos a atenção para o item em destaque: “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.”
Veja que a palavra de Deus é muito clara no que tange à feitiçaria, a consulta aos mortos e toda espécie de misticismo. A Bíblia diz em Deuteronômio 18:9-13 “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor teu Deus.” Não é preciso conhecimento teológico ou acadêmico para fazer essa leitura. O sentido é claro e transparente, mas muitos, cobertos com a venda da ignorância deixada pelo inimigo, parecem não entender o que está explícito.
Aqueles que estão envolvidos na feitiçaria não entrarão no reino de Deus. A Bíblia nos diz que só Deus é que sabe o futuro e não os feiticeiros. Diz também que não se devem consultar os mortos, pois os mortos não retornariam para dizer coisa alguma, acerca do passado ou do futuro. Na passagem do rico e o mendigo, narrada por Lucas 16: 19-31, Jesus mostra que não há como consultar os mortos, e que eles não voltam para evitar os erros dos vivos, mas que se deve ouvir a voz aconselhadora dos profetas: “Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite”. (Lucas 19: 31)
Satanás tem enganado a muitos por meio da feitiçaria, cujo nome moderno, camuflado de boas intenções é espiritismo ou espiritualismo. Um espírita é um místico que se torna num canal, ou num agente receptor, para receber comunicações que vêm do mundo dos espíritos. Usando outro evangelho que não é o de Jesus Cristo, os seguidores dessa doutrina, quer se intitulem de linha branca, ou negra, servem a demônios, que se dizem espíritos. Mas Paulo já nos alertava em 2 Coríntios 11:14 “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz”. Deus já havia prevenido o povo de Israel para não se envolver com o espiritismo justo antes de entrarem na Terra Prometida de Canaã. A Bíblia diz em Deuteronômio 18:9-12 “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.” Mas ainda hoje, enganados por falsas doutrinas, as pessoas buscam conselhos dos médiuns, sem atentarem para o que a Bíblia diz em Levítico 19:31 “Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.” Esses espíritos que se fazem passar por espíritos iluminados, trazendo a palavra de um ente querido, já morto, ou a resposta a alguma pergunta de quem os consulta, nada mais são do que os demônios, chefiados pelo diabo, o pai da mentira. Paulo nos mostra claramente quem são eles no episódio narrado por Lucas em Atos 16:16-18 “Ora, aconteceu que quando íamos ao lugar de oração, nos veio ao encontro uma jovem que tinha um espírito adivinhador, e que, adivinhando, dava grande lucro a seus senhores. Ela, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: São servos do Deus Altíssimo estes homens que vos anunciam um caminho de salvação. E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo que saias dela. E na mesma hora saiu.”
Amado(a), tudo que contradiz a palavra de Deus deve ser abolido de nossas vidas. Não acredite em tudo que vê, mesmo que tenha aparência de bem, se não estiver de conformidade com a Bíblia, o nosso único e seguro manual de conduta. Por isso fuja daqueles que “advinham” sua vida, ou freqüentam rituais de intercessão aos mortos. Isso é uma cilada do inimigo. O diabo pode saber aquilo que você deixou que ele soubesse e fazer com que alguém usado por ele seja seu interlocutor para que você creia no que ele revela, mas ele jamais pode prever o futuro, a não ser que ele é um derrotado e que seu destino é o inferno, sem perdão. Mas você ainda pode escolher seu futuro. Só você pode determinar de que lado ficará, pois o sacrifício de Jesus o resgatou dessa condenação da qual o diabo não tem saída. No entanto, a escolha é sua, observe a lista de Gálatas 5: 19 e decida se quer herdar ou não o Reino de Deus.

Deus lhe abençoe!

“O SENHOR será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia!”(Salmos 9: 9)




Amado(a), é uma verdadeira bênção na vida do cristão, poder refletir sobre as mensagem dos Salmos. Esse livro nos dá lenitivo e renovo espiritual, pois canta poeticamente a existência de um Deus consolador. Por ser um livro poético traduz com expressividade e harmonia a palavra de Deus para os Seus. E cada salmo tem sua poética, sua melodia, a linguagem que toca a alma e alegra o coração. Considere, amado(a), toda vez que a tribulação bater em sua porta, em vez de se refugiar em bebidas, músicas mundanas que cantam o amor carnal e banalizado, que você possa se inebriar com a música celestial contida nesse livro. Creia que encontrará abrigo Naquele que é o nosso mais alto refúgio.
O salmo em epígrafe, escrito por Davi, fala da alegria, da confiança e da vitória daqueles que são sustentados pelo Senhor.
O povo de Deus é um povo alegre, que mesmo em face de tribulação e dor, vive em comunhão, como uma família que se ajuda mutuamente.
O povo de Deus é feliz e expressa sua alegria louvando-O de todo o coração, porque pode testemunhar com júbilo não só as maravilhas operadas no passado, mas o livramento de todos os dias. O povo de Deus é feliz porque reconhece a presença de um Deus que lhe dá refúgio em tempo de angústia.
"Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres" (Salmos 126:3). Esta deve ser a atitude e expressão de cada cristão que já experimentou os livramentos e grandes milagres de Deus. "Muitas são, Senhor, meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; eu quisera anunciá-los e manifestá-los, mas são mais do que se podem contar" (Salmos 40:5). Amado(a), faça uma retrospectiva de sua vida e constate quantas coisas Deus já fez por você.
Por isso somos um povo confiante, sabemos quem é nosso Deus, temos absoluta certeza de que Ele não nos desamparará. Mesmo que passemos pelo "vale da sombra da morte" (Salmos 23:4), ou pela "fornalha ardente" (Daniel 3:17-18), estamos seguros de que o Senhor estará conosco em toda e qualquer situação e os que Nele confiam estão protegidos.
O Senhor, e não outro, é o nosso "alto refúgio nas horas de tribulação, diz o texto em epígrafe. Eis porque somos um povo vitorioso: porque nossa conquista se apóia na justiça divina e no poder do Senhor.
Amado(a), como fez Davi, devemos confiar inteiramente no Senhor que nos sustenta. Você tem experimentado a alegria de servir ao Senhor? Você tem confiado de todo coração nesse Deus que não deixa frustrar a nossa esperança?

Graça e Paz!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Palavra Viva: Palavra para Comunhão




“Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.”( Êxodo 20: 3-4)

Idolatria

Amado(a), retomemos à lista dada por Paulo em Gálatas 5:19-21 e atentemos para o termo em destaque: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.”
Idolatria é adorar a criação em vez do Criador. A Bíblia diz em Romanos 1:22-23 “Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.” Há, em várias passagens bíblicas, mandamentos que proíbem a adoração de ídolos ou imagens. A história do povo hebreu é cheia de fatos que mostram a sua corrupção e adoração a deuses estranhos. Mas ainda hoje a idolatria se manifesta. Está presente em falsas religiões mundiais, na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. Ocorre sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, em vez de confiarem em Deus somente. E, infelizmente, ela ocorre também dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo. Vejamos o que diz Paulo aos Colossenses 3: 5 “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria”;
Amado(a), a Bíblia nos exorta a fugir de todas as formas de idolatria (1Coríntios 10:14), pois Deus deixa claro que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu reino, conforme está escrito em Apocalipse 22:15 “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira”.
Deus lhe abençoe!

“O SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!”(Salmos 8:9)




Amado(a), o salmista faz um verdadeiro hino de louvor ao Senhor, nesse salmo que inicia com a mesma expressão com que termina. Como em um refrão, que exalta o nosso Deus, sobre toda a terra está o nome de nosso Deus admirável. Não há outro Deus e em Seu nome podemos fazer maravilhas, prodígios e sinais.
Nesse salmo, Davi responde a duas perguntas: "Quem é Deus?" e "que é o ser humano. Quem é Deus, nós já sabemos, e o salmista consegue exprimir de forma poética o que o Seu nome significa. Mas quem é o homem? Não somos nada mais do que um grãozinho de poeira. Se olharmos para o universo como um todo, veremos que somos uma minúscula partícula de um grão de poeira. Mas apesar disso, somos únicos e especiais para Deus, que concedeu a cada um de nós capacidades maravilhosas.
Fomos criados a imagem e semelhança de Deus, apenas um pouco menor do que o Senhor, diz o salmista no verso 5 “Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste”. Isso nos dá uma condição muito especial, mas também uma responsabilidade muito grande. Se fomos feitos semelhantes a Deus, criados de uma forma especial, temos que nos comportar como tal. Conhecer o verdadeiro significado disso nos faz portadores de uma chave para abrirmos as portas de nossos corações e nos apropriarmos desse tesouro, que o diabo tem feito questão de esconder. É muita dignidade, é muita honra e não nos damos conta disso. Observe, amado(a), que há quem se degrade a ponto de não se perceber filho, quanto mais herdeiro da semelhança de Deus. O Salmo 8 responde quem é o ser humano: aquele que foi criado imagem e semelhança de Deus.
E você, amado(a), já se deu conta disso? De glória fomos coroados e o "peso de glória" foi colocado sobre nossas cabeças. Você tem se comportado com propriedade, entendendo o significado dessa honra?


Graça e Paz!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Palavra Viva: Palavra para Comunhão




“Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios” (Marcos 7:21)

Adultério, prostituição, impureza, lascívia

Amado(a), Jesus nos lembra que as obras da carne nos afastam de Deus e nos mantém longe de Seu reino. O apóstolo Paulo lista tudo aquilo que nos mantém afastados de Deus. Essas obras iniciam no interior de nosso coração e se materializam quando não conhecemos, ou quando não damos ouvidos á palavra do Senhor. Eis a lista dada em Gálatas 5:19-21: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.”
Para entendermos o que cada coisa significa, busquemos a definição dos termos em destaque:
Adultério é o ato intencional de manter relações sexuais com outra pessoa que não o cônjuge. Jesus expandiu o significado do adultério, incluindo-lhe a lascívia: "Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela" (Mateus. 5:28). A lascívia é o comportamento indisciplinado e desregrado; caracteriza-se por ser um intencional desprezo pelas restrições sexuais. (Marcos 7:22 ; 2Co 12:21). Em grego significa "conduta ultrajante", demonstrando o comportamento lascivo ou licencioso que vai além do pecado e envolve o desprezo pelo que é certo. São os pensamentos ou atos totalmente imorais.
A fornicação também se refere ao relacionamento sexual fora do casamento. A diferença entre fornicação e adultério é que o segundo envolve pessoas casadas enquanto a fornicação envolve pelo menos uma pessoa não casada. No entanto, o Novo Testamento usa de forma genérica o termo formicação para se referir a qualquer tipo de ausência de castidade. (Romanos 13:13 ; 1Coríntios 5:11 ; Gálatas 5:19 ; Efésios 5:3 ; Colossenses 3:5).
A prostituição é o ato ou prática de relações sexuais promíscuas, e não diz respeito apenas às pessoas que assim agem em troca de dinheiro. Também se prostitui quem vive em promiscuidade, cedendo aos apelos da carne e praticando sexo com vários parceiros, ou entregando o corpo a atos sexuais sem a bênção de Deus. “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; (1 Tessalonicenses 4:3). O abrasamento, que na língua portuguesa significa queimar, destruir, esquentar muito; inflamar, excitar, é na acepção bíblica o pecado sexual, a incapacidade de controlar o desejo sexual. É o pensamento vicioso e obsessivo por sexo. Quando uma pessoa está abrasada, está com o pensamento obsessivo, voltado para o ato sexual, e quando esse tipo de pensamento sai dos critérios das restrições sexuais bíblicas torna-se impuro e se transforma em lascívia. E quando a lascívia deixa de estar apenas em pensamento e passa a ser praticada gera os pecados de adultério, prostituição, fornicação e muitos outros.
Amado(a), ainda que um ou mais desses pecados tenham lhe afastado de Deus, ainda há tempo de se arrepender e deixar esses atos de lado, buscando os caminhos do Senhor, antes que venha o juízo e tenha que ouvir de Jesus: “E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu”. (Apocalipse 2:21).
Deus lhe abençoe!

“Filho meu, não rejeites a correção do SENHOR, nem te enojes da sua repreensão.”(Provérbios 3: 11)



Amado(a), o sábio nos exorta a não rejeitar a correção do Senhor, mesmo conhecendo nossa natureza que é a de valorizar mais as coisas que nos dão prazer. Se fizermos uma retrospectiva em nossas vidas, tenderemos a colocar do lado bom as coisas que nos alegraram, nossas festas, os elogios que recebemos, os nossos bons momentos de alegria e de júbilo. E é certo que tenderemos a considerar ruim as vezes em que fomos advertidos, as situações em que fomos confrontados, que fomos repreendidos pelos irmãos, pelos amigos, pelos pastores, pela palavra que caiu como uma carapuça em nossa cabeça. Às vezes não aceitamos a palavra dada, saímos do culto indignados com o ministrante, fazemos vista grossa aos recados que nos são enviados, ignoramos os apelos dos amigos que querem no ver no caminho da correção. Mas, como afirma o salmista, "Bem-aventurado é o homem a quem tu repreendes...". (Salmos 94:12).
Se quisermos ser bem-aventurados devemos aceitar a disciplina do Senhor, porque o Pai corrige o filho que ama. Devemos avaliar o que é temporal e o que é eterno. E para os nascido em Cristo o que tem valor é o que é eterno: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (II Coríntios 4: 17-18).
O Senhor nos repreende, porque nos toma por filho: “E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do SENHOR, e não desmaies quando por ele fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos”, escreve Paulo aos Hebreus 12:5-8.
Amado(a) é necessário que avaliemos o que verdadeiramente traz crescimento espiritual, e não apenas alegria para a alma, atentando para o que ensina Tiago 1:2-4 “Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tribulações; sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma”. Você pode observar, nos eventos passados de sua vida, que em todas as vezes em que foi avisado para se desviar de um caminho e obedeceu, de uma forma ou de outra, Deus mostrou Seu livramento. Mas, quando insistiu no erro, suas dores aumentaram. Aceite, pois, a correção do caminho e não saia do alvo.

Graça e Paz! Graça e Paz!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Palavra Viva: Palavra para Comunhão




“Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira" (Apocalipse 22:15).

Amado(a), com toda a certeza a mentira não é indicação de inteligência, pois quem mente rejeita o próprio Deus da maneira mais grosseira. Assume claramente que não precisa Dele, mas cai na mesma cilada que o diabo armou para Eva, no início da humanidade. Como a mentira é exatamente o oposto da verdade de Deus, não podemos fazer parte de Seu reino se assim continuarmos a proceder. Para termos direito de ser chamados filhos de Deus e não apenas criatura, devemos nos revestir de toda a armadura de Deus e deixar fora de nós tudo que pertence ao velho homem, se já confessamos nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar. Pela mentira a humanidade se perdeu, mas Deus por misericórdia mandou Seu único Filho para nos resgatar das trevas e em Seu sacrifício, tomou sobre si a nossa culpa, para que nós, exclusivamente pela graça, pudéssemos ser libertos da mentira. Por isso, amado(a), não há porque ainda nos prendermos à mentira de satanás, que sopra o tempo todo aos nossos ouvidos que somos errados, que somos pecadores, que não adianta pedir mudança porque Deus não atende, que nossas falhas são irrecuperáveis, que não há outra forma de agir, pois somos assim mesmo, etc...
Não creia nesse engodo. Isso não passa da velha artimanha. Somos libertos pela palavra da verdade. Somos salvos com o verdadeiro arrependimento, como nos assegurou o Senhor Jesus: "Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:31-32). Verdade é reconhecer a mentira como aquilo que ela é: um pecado que nos separa de Deus. Mas verdade também é saber que podemos confessar a Jesus a mentira e todos os nossos outros pecados e pedir perdão. Verdade também é que, então, podemos aceitar o perdão pela fé e com gratidão. Aquele que fizer isso com sinceridade e de todo o coração, receberá o perdão (1 João 1:7 e 9), pois Deus não pode mentir.

Deus lhe abençoe!

“Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?”(Salmos 8:4)





Amado(a), o homem também é obra das mãos do Senhor que fez os céus e a terra. E tudo que Deus criou é bom, porque veio de Suas mãos. O homem mortal foi criado para louvor de sua graça e glória, pois no homem pecador torna-se conhecido a misericórdia de Deus. Assim, por meio do homem mortal, a multiforme sabedoria de Deus é conhecida de todo principado e potestades dos céus. Mas o salmista reconhece que o homem, criado à semelhança de Deus, desvirtuou-se em seus caminhos. O apóstolo Paulo, em Hebreus 2: 6, faz a mesma pergunta que o salmista: "Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que O visites?"
Veja que se observarmos as regras da escrita em português, teremos uma indicação de que diferença reside nesses dois textos, aparentemente idênticos.
No texto de Paulo aos Hebreus o pronome oblíquo 'O' está em maiúsculas, o que significa que se reporta ao Senhor Jesus e não ao homem mortal. Já o salmista indagou sobre quem seria o Filho do homem que haveria de visitar o homem mortal.
Sabemos que Adão foi constituído para exercer domínio sobre a face da terra, conforme afirma Gênesis 1: 26 “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.“
Mas, somente o Filho do homem foi gerado de Deus para exercer domínio sobre todas as obras das mãos de Deus. Com a queda do homem, pelo pecado da desobediência, e com a nova perspectiva criada por Deus, de resgatar a humanidade de seus maus passos, tudo passou a estar sujeito a Cristo, ou seja, debaixo dos seus pés. Por isso Paulo disse: "Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a Criação. Pois nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, dominações, sejam principados, sejam potestades, tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele" (Colossensses 1: 15-17).
Veja amado(a), que de fato nada somos para merecer a misericórdia de Deus, mas temos a felicidade de ter um Criador longânimo e que nos ama, como nos mostra Paulo em Efésios 1: 4-6 “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado”
Assim, por meio do homem mortal desvendou-se o mistério da vontade de Deus de fazer convergir em Cristo todas as coisas. Somos povo eleito do Senhor e ainda que não mereçamos, temos o amor de Cristo. Sabendo disso, você ainda prefere servir o deus do mundo, do que se voltar para Esse Deus maravilhoso?
Graça e Paz!

Alimento para o espírito: segurança

Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Coríntios 15:57 É natural que o ser humano se preocupe com s...