quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012


Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do SENHOR; e não perseverou em seguir ao SENHOR, como Davi, seu pai. (1 Reis 11:6)

Deus escolheu homens como Saul, Davi e Salomão para o bem de Israel. Entretanto, a forma de agir de cada um determinou o futuro de seu reinado. Nem sempre as suas escolhas como rei eram fundamentadas na palavra de Deus. Mas Deus continua nos ensinando por meio desses homens. Com Saul, aprendemos que a vaidade, o orgulho e a desobediência levam à decadência moral e também profissional. Com Davi aprendemos que os nossos erros trazem consequências e as nossas escolhas de hoje determinam até mesmo o futuro de nossa família. Com a história de Salomão vemos até onde as consequências dos erros de Davi alcançaram. O ambiente que criamos nossos filhos é determinante na formação de seu caráter. Salomão viveu num lar marcado por sucessivos problemas morais como o incesto entre seus irmãos Tamar e Amnom (2 Sm 13.1-17); o assassinato de Amnom (2 Sm 13.23-29), a usurpação do trono de Davi por seu filho Absalão (2 Sm 15.1-8), que se prostituiu com as concubinas de seu pai (2 Sm 16.20-23). Davi não teve em sua casa o mesmo pulso firme que demonstrou como guerreiro. Ele foi um grande rei em Israel, mas deixou muito a desejar como pai e isso comprometeu a base de formação de sua família. Nem todos os seus filhos foram tementes a Deus. A Bíblia deixa claro que Salomão amava ao Senhor, e seguia os conselhos de seu pai Davi até que se deixou corromper pelos costumes das mulheres com as quais se uniu em jugo desigual. Ainda hoje vemos famílias destruídas porque não observam as orientações bíblicas: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? (2 Coríntios 6:14); Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? (Amós 3:3)

Por conta de sua associação com mulheres que não temiam a Deus, Salomão tornou-se idólatra. Então, Deus enviou Aías para profetizar contra a casa de Davi por causa da idolatria de Salomão (I Reis 11:29-31). Com isso, aprendemos que Deus está sempre atento e não deixa de enviar seus profetas para nos avisar sobre os nossos erros. Contudo, a decisão de mudar de vida e de nos arrependermos é exclusivamente nossa. Davi foi alertado por Natã e, com humildade, escolheu voltar aos caminhos do Senhor. Salomão teve a mesma oportunidade, assim como nós temos, quando Deus nos envia profetas que nos chamam ao arrependimento e à mudança de atitude, quando saímos do alvo. Salomão, ao final de sua vida, reconhece que tudo aqui é passageiro e é vaidade e deixa registradas as inúmeras orientações de como não perdermos o foco, porque nenhum bem terreno, nenhuma glória é maior do que a Salvação por intermédio de Jesus. Essa foi a grande lição de Salomão.

Graça e Paz!




Clique aqui e veja um vídeo sobre Salomão e a Rainha de Sabá





















terça-feira, 28 de fevereiro de 2012


Então disse Natã a Davi: Tu és este homem. Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel, e eu te livrei das mãos de Saul; (2 Samuel 12:7)

Ninguém está livre da queda. Esta é uma das grandes lições que aprendemos com o rei Davi, o homem segundo o coração de Deus. Aprendemos também com esse rei que apesar das suas falhas, a Bíblia apresenta Davi como um exemplo para aqueles que são fiéis a Deus. Vemos que Deus não fecha os olhos para as nossas fraquezas, pois Ele sabe quem nós somos e Ele não nos condena sem antes nos dar a oportunidade do arrependimento. Da mesma forma que Davi foi exaltado no livro de Samuel, os seus erros também foram expostos e severamente criticados. Isso nos ensina que Deus não faz vista grossa para o pecado, porém castiga devidamente àquele que ama. A Bíblia descreve os êxitos e a fama de Davi e narra com igual veemência o seu vergonhoso pecado e suas tristes conseqüências nos âmbitos na sua vida pessoal e pública. Davi, embora perdoado, não foi isento de assumir as conseqüências de seu pecado.

Vemos que ele caiu, justamente, no apogeu do seu poder. Com ele aprendemos que um homem pode ter total controle de um exército, estratégias para derrotar fortes inimigos, poder para tomar e destruir qualquer cidade ou fortaleza, mas pode não conseguir exercer controle sobre o seu próprio desejo, conforme lembra-nos Provérbios 25:28 “Como a cidade derrubada, sem muro, assim é o homem que não pode conter o seu espírito”. Além de adultério, Davi cometeu assassinato. Além de adultério, Davi cometeu assassinato. Foi desleal com alguém que demonstrou ser leal a ele e hipócrita, ao tentar camuflar seu erro com o pretexto de amparar Bate-Seba em sua viuvez, tornando-a oficialmente sua mulher. Davi também errou ao guardar segredo sobre seus crimes, pensando que jamais o saberia e não o confessou a ninguém. Contudo, as palavras de Natã, enviado por Deus, conduzem Davi ao arrependimento, que reconheceu imediatamente o seu pecado.

Aí aprendemos uma grande e exemplar lição com esse pecador que enxergou o seu egoísmo e ingratidão. Ele confessou o seu pecado e buscou o perdão. Vemos então a diferença entre Davi e seu antecessor: ele não só confessou seu pecado como admitiu publicamente seus erros e não perdeu a sua comunhão com Deus. Embora não ficasse livre das conseqüências de seus pecados, Davi não perdeu o que era mais precioso. A história de Davi nos serve como reflexão sobre a nossa responsabilidade pelas decisões que tomamos. O perdão divino sempre estará disponível para aqueles que pecam, mas Deus não desviará de nós os resultados dos nossos pecados.

Graça e Paz!



















segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012



E todo o povo partiu para Gilgal, onde proclamaram a Saul por rei perante o SENHOR, e ofereceram ali ofertas pacíficas perante o SENHOR; e Saul se alegrou muito ali com todos os homens de Israel. (I Samuel 11:15)

Saul entra para a história dos reis de Israel como o primeiro rei, mas também como o primeiro da lista dos reis maus e perversos. Ele, que foi escolhido por Deus e ungido por meio do profeta Samuel, transformou-se em um assassino cruel, que vivia possesso por espíritos malignos. Com a história de Saul e podemos tirar lições várias e importantes lições para a nossa vida. A primeira é que, mesmo sendo eleitos de Deus, não podemos nos deixar levar pela vaidade e pela desobediência. Saul foi devidamente ungido por Samuel e começou muito bem o seu governo, e acabou muito mal, porque, preferiu ouvir a voz do seu próprio coração, e fazer apenas a sua vontade, desobedecendo a Deus. Isso ocorreu porque Saul se engrandeceu com o peso da coroa e passou a tratar o pecado com negligência. Vemos que, por várias vezes, ele se desculpava, ou atribuía a culpa aos outros, mas jamais se arrependeu verdadeiramente. Diferentemente de Davi, que também pecou, Saul jamais teve seu coração contristado pelos seus erros. Deus espera que a nossa obediência e que busquemos a santificação. Outra importante lição que aprendemos com esse rei é que jamais podemos nos levantar contra um ungido de Deus. A Bíblia narra em I Samuel 16:14-15que, um espírito maligno se apossou de Saul e ele passou a perseguir o ungido de Deus, Davi. E nessas perseguições, ele também assassinou covardemente os sacerdotes de Deus e seus descendentes. Por vaidade, por não aceitar que outro ocupasse o lugar que já não mais lhe cabia, Saul destruiu a casa do Senhor e a sua própria casa, pois todo aquele que se levanta contra os ungidos de Deus, certamente, perecerá! Tivesse Saul aprendido com Samuel a ter um espírito humilde, talvez o seu fim fosse outro.

Saul cometeu outros erros, com os quais devemos aprender. Ele desobedeceu a Deus, consultando demônios numa sessão de necromancia (I Samuel 28:8-10), e encerra o seu reinado e a sua vida cometendo suicídio. Antes disso viu toda a sua casa ser destruída e a sua descendência ser assassinada pelos inimigos (I Samuel 31:1-4). A vaidade e o orgulho de Saul expuseram a sua família e o povo que deveria proteger.

Quando Deus escolheu Saul, Ele certamente tinha o propósito de que a sua vida fosse um grande sucesso, mas ele preferiu trilhar o seu próprio caminho e em consequência disso chamou para si um fim trágico. Saul não fez o que Deus ordenou e ainda procurou ajuda de falsos deuses e se deixou dominar por espíritos malignos.

Vemos que Saul não fracassou imediatamente, mas passou por um processo de declínio espiritual de forma gradual. No início de seu reinado, ele era um homem humilde, mas aos poucos foi deixando que o mal tomasse conta dele. Davi era seu aliado, mas o orgulho e a inveja fizeram com que fosse um inimigo. Quem trata os ungidos de Deus como inimigos, mesmo que tenham recebido provas de afeição perece como Saul,

Graça e Paz!



















domingo, 26 de fevereiro de 2012


Porém o povo não quis ouvir a voz de Samuel; e disseram: Não, mas haverá sobre nós um rei. (1 Samuel 8:19)

Após o cativeiro no Egito e a fuga pelo Mar Vermelho, depois de ser conduzido por Moisés, o povo de Israel era julgado por Juízes contituídos por Deus. O primeiro deles foi o próprio Moisés, substituído por Josué. Cronologicamente podemos mencionar os seguintes líderes que teriam julgado Israel, com suas respectivas tribos de origem e referências bíblicas:Moisés (Levi) Ex 2:1-2; Josué (Efraim) - Js 1:1-9; Otniel (Judá) - Jz 1:11-15; Jz 3:7-11; Eúde (Benjamim) - Jz 3:12-30; Jz 4:1; Sangar (desconhecido a origem) - Jz 3:31; Jz 5:6; Débora (Efraim) - Jz 4:1; Jz 5:31; Gideão (Manassés) - Jz 6:1-8; Jz 6:32; Tola (Issacar) - Jz 10:1-2; Jair (Manassés) - Jz 10:3-5; Jefté (Manassés) - Jz 10:6-12; Jz 7; Ibsã (Judá ou Zebulom) - Jz 12:8-9; Elom (Zebulom) - Jz 12:11-12; Abdom (Efraim) - Jz 12:13-15; Sansão (Dã) - Jz 13-16 e, por último, Samuel (Efraim) - I Samuel 1-25. Por muitos anos Samuel julgou com toda a justiça, mas ao envelhecer, colocou os seus filhos como juízes sobre o povo, e esses não andaram segundo os seus caminhos. Porque perverteram o juízo (I Sm 8:1-3), os anciãos de Israel se congregaram e exigiram de Samuel que colocasse sobre o povo um rei. Na verdade, isso foi apenas um pretexto, pois o que o povo queria era se igualar às demais nações. Samuel, instruído por Deus mostrou ao povo os perigos e as desvantagens do que pediam. Mas, mantendo um espírito vaidoso e rebelde, o povo insistiu nessa petição. Em respeito à liberdade de escolha, Deus ordenou a escolha do rei. Vemos pela narrativa bíblica que Saul é ungido e aclamado rei, depois de encontrado por Samuel, quando ele procurava uns animais de sua fazenda. Saul, descrito como belo e majestoso, era, então, possuidor de excelentes qualidades, que o fariam um bom rei: humildade e coragem. Entretanto, com Saul e o desenrolar de seu reinado, vemos que se não tivermos sempre os olhos em Deus e não nos deixarmos corromper pela vaidade, não há qualidade humana que sobreviva. Se dermos espaço à vaidade e pretenção, deixarmos os melhores caminhos que Deus tem escolhido para nós para seguirmos os nossos próprios planos. Podemos refletir sobre isso, inicialmente pela própria condução de Saul ao trono. Israel já tinha um Rei. Não seria necessário outro rei, se o povo realmente tivesse compreendido que “Bem aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança (Salmo 33:12).”. Ao desejar se igualar aos outros povos que tinham um rei, o povo de Israel deixou de considerar o que era um privilégio e desejou se submeter a um homem. Vemos que nessa decisão o povo está sendo desleal com Deus. O reinado de Saul nasceu da rebelião do povo. Deus havia tirado o povo do Egito e o tinha protegido até ali. Não precisariam de um rei. O plano de Deus para Israel era o de um reino teocrático, um reino em que Deus governaria por meio de servos de sua escolha. Contudo, Deus permitiu ao povo ter a sua própria forma de governo, porque Ele é um Deus democrático e respeita o livre arbítrio do ser humano. Além de permitir, ainda ajudou-o na escolha do rei. Isso nos ensina mais uma lição e aumenta a nossa responsabilidade: se temos um Deus que nos ama e que nos quer guiar, e escolhemos outros líderes, temos que assumir as consequências de nossas escolhas. Por isso precisamos aprender sondar a vontade de Deus em tudo o que fizermos. Mas nesta história também temos um exemplo digno de ser seguido. Samuel nos dá um belo exemplo de humildade e obediência, quando renuncia a liderança da nação e unge o jovem Saul para reinar em seu lugar. Ele mesmo cooperou humildemente na escolha e na unção do rei, e na organização do reino. Ele foi avisado por Deus que a rejeição a sua liderança foi considerada como rejeição ao próprio e demonstrou humildade ao abdicar de sua liderança para procurar e ungir um rei em seu lugar. Com ele aprendemos que o Reino é de Deus e não nosso, ainda que ocupemos temporariamente uma posição deliderança. Se houver necessidade de deixarmos o nosso lugar para que outro ocupe, devemos deixá-lo imediatamente, sem amargura ou ressentimentos. E sem vaidade, devemos ajudá-lo no início da carreira. Samuel mostrou que não era um desses líderes cheios de vaidade e egoísmo, capazes de quebrar lanças e de colocarem o mundo abaixo para permanecerem no cargo de poder, assim como foi Saul, quando soube que outro o substituiria no trono. Samuel não colocava a si mesmo em primeiro lugar, mas sim o interesse do Reino de Deus e a vontade do povo.



Graça e Paz!


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sábado, 25 de fevereiro de 2012


“E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho”. (Filipenses 1:12).

O apóstolo Paulo é um dos maiores exemplos de transformação que a Bíblia nos mostra. Sendo fariseu, conhecedor profundo do Antigo Testamento e das tradições de seu povo, Saulo de Tarso, era considerado um dos homens mais versados na religião de Israel. Vemos que, de perseguidor de Cristo, transformou-se no apóstolo mais aguerrido à causa do Evangelho. No caminho para Damasco o apóstolo, o implacável perseguidor da Igreja Primitiva, teve um encontro que mudou a sua história por completo. Ele se deparou com a pessoa do Senhor Jesus Cristo. Uma frase célebre marca a importância desse encontro: “Saulo, Saulo, porque me persegues?”. A partir de então Jesus faria de Paulo um evangelista usado por Deus na expansão mundial do evangelho e no fortalecimento das bases da Igreja já iniciadas pelos doze apóstolos. Ele se tornou o maior apóstolo que o mundo conheceu. Saulo transformou-se em Paulo, uma testemunha incansável de Cristo Jesus. Aprendemos com o Apóstolo Paulo que a nossa vida está nas mãos de Deus, que é Ele quem cuida de nós, e que precisamos aprender a ouvir conselhos, que vêm do Senhor, pois quando nos fazemos de surdos á voz de Deus, corremos o risco de colocar a nossa própria vida, e de outras pessoas, em risco. Paulo soube suportar as frustrações da caminhada cristã. Ainda hoje, Paulo é modelo de vida para todos nós, pois, ao ter um encontro verdadeiro com Deus, mudou radicalmente a sua vida, suas atitudes, sua forma de pensar e de falar. Precisamos entender que não basta encontrar Jesus. Isso Saulo havia feito por diversas vezes, tanto que o perseguia. É necessário deixar que Jesus nos encontre. A transformação só acontece quando nos deixamos encontrar. No caminho de Damasco, Saulo deixou o velho homem, o erudito conhecedor das leis e perseguidor de Cristo e, ao ser encontrado por Jesus, encontrou Paulo, o servo humilde e determinado a seguir, não a perseguir, o Evangelho. Aprendemos com o apóstolo Paulo algumas estratégias e posturas que, se observadas, possibilitarão ao cristão alcançar melhores resultados e levar o prêmio.

Aprendemos com Paulo que nós também podemos encontrar o perdão e salvação, apesar de nossas limitação e do nosso passado. Admitir nossas fraquezas não é falta de espiritualidade ou fraqueza. É sinal de nossa humanidade.




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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012


Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram. (João 20:29)

Dos doze discípulos de Jesus, Tomé destacou-se por seu conhecido ceticismo. Mas podemos perceber na história de vida deste apóstolo que Jesus queria nos ensinar algo com essa característica que não apenas de Tomé. Os outros discípulos também não acreditaram de imediato que Jesus havia ressucitado. A diferença é que Tomé, por seu espírito crítico questionava abertamente e pedia provas concretas. Tomé era extremamente honesto e não guardava para si as dúvidas. Era sincero e verdadeiro, e, talvez, por isso tenha sido tomado por incrédulo. O que de fato ocorria é que apresentava uma tendência natural para o pessimismo e para encontrar erros em tudo. Jesus sabia disto, quando o aceitou em seu grupo e sabia também que essa característica poderia ser usada para o bem. A admissão de Tomé no grupo dos doze demonstra claramente que Jesus ama até mesmo àqueles que duvidam sinceramente. Aprendemos com Tomé que a dúvida pode até existir, só não pode permanecer quando Jesus entra em cena.

Vemos que Tomé era sempre cauteloso, cuidando em primeiro lugar de uma segurança, sempre necessária para não ser alvo dos falsos profetas sobre os quais Jesus havia alertado , mas não se negava a executar uma obra depois de convencido de seu objetivo. Muitas pessoas, ao contrário de Tomé, embarcam em qualquer situação, por mais temerária que se apresente e só depois de se depararem com os absurdos que sobrevêm é que passam a questionar o que deveria ter sido feito antes. Tomé nos ensina a duvidar até que a certeza se apresente. Podemos duvidar dos falsos profetas, das falsas aparências. Só não podemos negar que Jesus vive e é a nossa salvação. O mesmo Tomé que precisou ver para crer, foi enfático em afirmar que iria com Jesus até morrer com Ele. Embora seja conhecido pela incredulidade, Tomé foi verdadeiramente um homem de fé. Vemos nas narrativas dos Evangelhos que Tomé passou por momentos difíceis durante os dias do interrogatório e da crucificação. Mas foi corajoso e permaneceu solidário com os demais apóstolos, estando firme com eles para acolher Jesus no mar da Galiléia.

Tomé é o grande exemplo de um ser humano que tem dúvidas, que se confronta com elas, mas que as vence. Tomé, por seu espírito cético e analítico, serve ao Evangelho e a Jesus com mais intensidade do que os que se juntam a um grupo por curiosidade, pois mostra a seriedade do propósito de Jesus. Uma pessoa com as caracterísiticas de Tomé jamais se permaneceria em um projeto como o de Jesus se a sua obra não fosse verdadeira. Ao primeiro sinal de fraude ou de ilusão, Tomé teria se afastado e mais ainda, teria convencido aos outros do equívoco. Podemos afirmar que Tomé tinha um espírito cientista e ao contrário do que muitos pensam, a ciência não nega Deus, mas O afirma. A ciência nasce da dúvida. É da pergunta, do questionamento que surgem as comprovações e Jesus conhecia esse aspecto, por isso fez da dúvida de Tomé uma grande lição para aqueles que não se permitem nem ao menos questionar. Quantos têm insistido em não ver Jesus, mesmo depois de tantas provas?








quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


"Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o calcanhar" (Salmo 41:9).

Judas Iscariotes foi escolhido como um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo, com os demais aprendeu com o Mestre, mas tornou-se infiel e iníquo, conforme apresentado no Novo Testamento. Ele era o encarregado da bolsa do dinheiro dos apóstolos e mostrou-se mais apegado ao dinheiro do que propriamente aos gestos concretos com que Jesus demonstrava a sua missão. Na atitude de Judas, podemos construir analogias com várias situações atuais. Muitos sofrimentos são causados por conta da ingratidão e da deslealdade. O salmista declara essa dor: “Pois não era um inimigo que me afrontava; então eu o teria suportado […] Mas eras tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo”. (Salmo 55, 12-13).

Jesus lavou os pés de Judas, deixou que molhasse o pão em Seu próprio cálice, e o tornou Seu tesoureiro. Contudo, mesmo sabendo quem era Jesus e tendo conhecido o melhor Dele, Judas o traiu com um beijo no Jardim do Getsêmane.

Com Judas podemos aprender que é possível começar bem e terminar muito mal a vida cristã, se não deixarmos que Deus transforme nosso caráter. Também aprendemos que não é por fazer parte de um grupo cristão, ou de uma Igreja que uma pessoa é santificada. Nenhum pastor, nem Igreja, é o responsável pela falta de caráter de parte de seus membros. Geralmente o traidor é também ingrato e não se incomoda em ser desleal com quem come com ele á mesa. A dissimulação é uma característica do traidor e quase sempre vem acompanhada de um comportamento que oscila entre a extrema educação e inteligência carismática e a hostilidade e indiferença, por isso é um dos recursos dos hipócritas. Com a história de Judas, aprendemos que a máscara engana os desavisados dentro da Igreja, mas não engana o Senhor. Um dia, a máscara se desfaz e o próprio mascarado se vê diante da personalidade que tentou esconder. Assim como Judas foi confrontado pelo remorso, aquele que se deixa manipular pelo diabo, tomando decisões egoístas, levado pela ganância, acaba colhendo o que plantou. Sem desfrutar daquilo em que colocou seu coração e lhe roubou a paz, o desviado, que não se arrepende, acaba vítima de sua armadilha. Ninguém é tão infeliz quanto um desviado.

Graça e Paz!


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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012



"E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu" (Mateus 9:9).

Vemos na história da Igreja que os doze discípulos chamados inicialmente e feitos apóstolos após a ascensão de Jesus aos Céus eram homens comuns, porém, usados de forma extraordinária. Eram na sua maioria pescadores, mas havia também um coletor de impostos. Mateus, o cobrador de impostos, era discriminado pela sociedade, era um homem pecador que precisa se arrepender dos seus pecados e mudar de vida. Quando foi convidado por Jesus, ele não titubeou, mas viu que naquele convite estava a sua grande chance de mudar de vida e ser feliz. Então, não perdeu tempo, não hesitou e “deixando tudo, levantou-se e o seguiu” (Lucas 5:28). Precisamos considerar que atender ao chamado de Jesus, especialmente para Mateus não era uma decisão tão simples, ou pelo menos, podemos afirmar que era mais complicada do que a dos demais discípulos. Mateus era cobrador de impostos, odiado pela sociedade. Talvez por isso podemos ser induzidos a pensar que, para ele, mesmo sem considerar a incalculável dádiva de ser chamado pelo Salvador, sair dessa vida era uma vantagem. Ao abandonar sua profissão para seguir Jesus, Mateus não poderia voltar atrás, ao contrário dos demais que eram profissionais autônomos. Mas ele não hesitou e tomou a decisão mais acertada de sua vida: deixou a sua velha vida para receber a nova vida em Cristo. E isso se deu de duas formas. Primeiro, passou a fazer parte de um grupo muito especial. Depois, passou a ser aceito por aqueles que o desprezavam. É interessante observarmos que, mesmo mudando de vida, as habilidades que trazia de sua velha foram empregadas para um novo propósito. Ao seguir Jesus, Mateus registrou o que viu a seu redor. E, como um hábil guardião dos registros, um observador perspicaz, ele pode usar suas habilidades para registrar o Evangelho. De discípulo (aluno), Mateus passou a apóstolo (enviado) e a evangelista (o que escreveu as Boas Novas).

Com Mateus aprendemos que Deus nos concede muitos dons, para que possamos usá-los em algum momento, respondendo conscientemente ao Seu chamado. As mesmas habilidades que usadas na vida secular, ou até mesmo com foco no pecado, podem ser usadas de forma exemplar a serviço da Obra de Deus. Deus tem um propósito significativo para cada um de nós. Não há ninguém absolutamente desprovido de dons que não possa colocá-los a serviço Daquele que os concedeu. Uma vez aceito por Jesus, Mateus imediatamente usou seus dons a serviço da Obra, e por meio deles pode colocar outras pessoas em contato com o Mestre.

Graça e Paz!


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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012


Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê. (João 1:45-46)


A narrativa dos evangelhos sobre a constituiçao do grupo de apóstolos que seriam a base da Igreja, após terem aprendido do Senhor as bases do Reino de Deus, ensina-nos que Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos. Vemos que Ele escolheu pessoas simples e limitadas em alguns aspectos, mas ensinou-lhes, conforme a Sua vontade. Jesus poderia ter selecionado doze, segundo os Seus critérios, mas preferiu dividir essa tarefa, deixando que cada um contribuisse a seu modo para a constituição desse grupo. Isso nos mostra que Deus espera que sejamos participantes da construção do Reino e não apenas expectadores. André trouxe Pedro. Filipe trouxe Natanael. Aprendemos com esse grupo que não é necessário títulos ou posição social, mas disposição e vontade de servir e de seguir o Mestre. Vemos que em princípio Natanael relutou. Agiu preconceituosamente, questionando o fato de o Messias vir de Nazaré. Ele estava afirmando que aquele não seria o Messias, uma vez que nada foi profetizado que seria de Nazaré que Ele viria, nenhum profeta havia escrito isto, e Natanael, sendo fariseu, era um grande conhecedor das escrituras. Mas as palavras de Jesus e a forma como Ele mostrou conhecê-lo profundamente fizeram com que Natanael decidisse mudar o curso de sua vida e se juntasse áquele grupo que faria a diferença no mundo. Esses homens, tão diferentes entre si, mas com um objetivo comum teriam uma importante responsabilidade: continuariam a representar Jesus depois que Ele voltasse para o céu. A sua conduta e reputação continuaria a influenciar a Igreja. Vemos que o convite foi feito individualmente, e cada um teve a oportunidade de decidir. Filipe disse a Natanael: "Vem, e vê." (João 1:46). Ele não pediu ao amigo que aceitasse o seu testemunho, mas que fosse a Cristo por si mesmo. Aprendemos com isso que de nada adianta fazermos belos discursos sobre o que pensamos acerca de alguém, pois nossa influência sobre outros não depende tanto do que dizemos, mas do que somos. Se formos capazes de convencer os nossos amigos de que Jesus transforma é porque Ele fez isso primeiramente em nós. Natanael seguiu primeiro a Filipe, que o levou até Jesus. Ele foi e viu, não apenas ouviu. Aquele que viu Natanael debaixo da figueira, também vê a nós no nosso lugar secreto e sabe quem somos mesmo antes de sermos apresentados a Ele.

Graça e Paz!


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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012


No dia seguinte quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me.
E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. (João 1:43-44)

Vemos neste trecho bíblico que Jesus encontrou Filipe e convidou-o a segui-Lo e mais adiante a Bíblia narra que este homem também testemunhou de Jesus a outro e fez com que fosse atrás de Jesus. Esse foi seu primeiro ato, registrado na Bíblia, mas extremamente importante para a missão que Jesus iniciava ao convidar homens do povo a seguir Seus passos e aprender com Ele. Vemos também que Filipe não tinha grandes conhecimentos e que nem mesmo teve a percepção de quem era Aquele homem que o convidava, pois se referiu a Jesus, como o filho de José, conforme nos mostra João 1:45. Na passagem da multiplicação dos peixes e pães, também podemos perceber que Filipe não fazia ideia do poder sobrenatural Daquele homem a quem seguia. Ele demorou a perceber a divindade de Jesus Cristo, mas colocou sua ignorância diante Dele e obteve respostas. Podemos aprender com Filipe algo muito simples, mas nem sempre realizado pelos por aqueles que são convidados a seguir a Cristo nos dias atuais: Filipe, depois de conhecer o Salvador, levou a Ele o seu irmão Natanael, ou Bartolomeu, como também é conhecido. Muitos são os que conhecem a Jesus, recebem a oportunidade da conversão, mas não se empenham em testemunhar sobre Ele aos seus familiares. Aprendemos com Filipe que, para ser discípulo de Jesus não precisamos ter a verve de Pedro, mas podemos fazer como André e Filipe e levando nossos irmãos a Jesus. Jesus nos enviou a pregar desde Samaria até os confins da Terra, numa grande comissão. Samaria é a nossa casa. Não precisamos começar do outro lado do mundo. Porém, podemos começar com nossa família, nossos amigos, nossos colegas de trabalho. A história do início da missão apostólica, formada por homens simples e comuns nos ensina grandes coisas e uma delas é fazer o que está ao nosso alcance, mas com determinação e responsabilidade. Vemos nesses homens simples características comuns a nós e com eles podemos aprender muito. Os Evangelistas mostram situações corriqueiras protagonizadas por eles que nos servem também de alerta. Na personalidade de André, o primeiro a ser convidado por Jesus, o que levou seu irmão Pedro a seguir o Mestre, podemos perceber que era hábil para se aproximar das pessoas e conquistá-las. Pessoas como ele, que demonstram certa facilidade de um contato inicial, geralmente apresentam superficialidade nos relacionamentos. Inicialmente são bastante amáveis, solícitas e comunicativas, mas nem sempre se mantêm firmes nos relacionamentos que cativam. Assim como André, que participava da mesa de Cristo, que estava com Ele nas atividades cotidianas, também podem desaparecer no momento da Cruz. A Bíblia conta que ele sumiu, assim como os outros discípulos. Mas a história também nos mostra que, assim como Pedro se converteu verdadeiramente e assumiu a sua missão, mesmo depois de negar a Cristo por três vezes. André também mudou sua postura. De acordo com narrativas históricas, na tradição da Igreja, esse discípulo foi crucificado e da cruz pregou ao povo até morrer, reconhecendo de forma definitiva que da cruz não poderia fugir.

Graça e Paz!









domingo, 19 de fevereiro de 2012


Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam seguido. Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). (João 1:40-41)
 
André foi um dos discípulos de Jesus e era irmão de outro discípulo, conforme registra Mateus 4:18 “E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores”.
 
A Bíblia não destaca especialmente as ações deste discípulo, mas há alguns traços dele que justificam por que foi um dos doze e por que com ele temos algo a aprender. Vemos que ele ouvira falar do Messias por intermédio de João, o batista, e por Ele ansiava, mesmo antes de tê-Lo encontrado. Ao ser apresentado a Jesus não hesitou em segui-Lo, conforme descreve João 1:35-40. Outro fato que nos leva a ponderar sobre a importância deste discípulo é que foi ele quem levou Pedro a Jesus. A Bíblia descreve a grande obra realizada por Pedro, considerado o pai da Igreja, o mesmo Pedro que, embora tivesse convivido com Jesus e presenciado seus milagres e ouvido suas palavras, negou-O antes de se entregar verdadeiramente sua vida a Ele. Podemos entender, no lapso de tempo em que Pedro era apenas um homem que conhecia o Mestre e foi transformado por Ele, após se converter genuinamente, que seu irmão pode ter sido o grande mensageiro da semente que produz muitos frutos até os dias de hoje.
André não foi citado na Bíblia por nenhuma mensagem dirigida a multidões. Não se sabe de nenhum registro sobre grandes milagres que tenha realizado particularmente. Sabemos dele que era um dos doze, mas podemos imaginar que, antes de levar Pedro a Jesus, ele tenha feito um sólido trabalho de evangelização e de persuasão. Pedro, como é sabido, não tinha um temperamento fácil. Imaginemos, então, que ele não se deixaria convencer com facilidade e isso nos faz pensar o quanto o trabalho de André nos bastidores tenha sido eficaz. André não foi tão conhecido como seu irmão, mas foi por ele que Pedro se tornou o grande baluarte da Igreja. Isso nos faz pensar que para fazermos a obra não precisamos de destaque, pois a nossa importância não precisa ser conhecida dos homens. Ela precisa ser eficaz e repercutir na vida dos outros, ainda que não nos traga louros. Não lemos muito sobre esse discípulo, nem que tenha feitos coisas maravilhosas, mas sabemos por outros discípulos que Andre foi um fiel mensageiro do Senhor. Em João 6:8-9 lemos que ele não fez o milagre da multiplicação, mas foi o mensageiro que levou a Jesus a notícia de que havia alguns pães e dois peixes “E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos? “ Depois dessa informação Jesus realizou o milagre. Aprendemos com o exemplo de André que, para o milagre acontecer não é necessário grandes coisas, mas é preciso que alguém creia que o Senhor possa fazer muito do pouco que se apresenta. André, certamente, foi o portador da possibilidade e Jesus realizou o milagre. Muitos estão esperando ser como Pedro, mas podem ser como André. Nas pequenas coisas, podemos ser os portadores do evangelho e fazer a nossa parte.


Graça e Paz!

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sábado, 18 de fevereiro de 2012


“E aconteceu que numa tarde Davi se levantou do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista. (2 Samuel 11:2)

Na história de Davi e Bate-Seba podemos ver como mesmo o pecado perdoado pode trazer consequências terríveis e tirar uma lição para as tentações diárias as quais todos estamos sujeitos, se não vigiarmos. Mesmo um homem segundo o coração de Deus, cheio de virtudes e temente ao Senhor como Davi pode, por conta de um olhar, trazer sérias conseqüências para a sua vida e a de outras pessoas. Vemos como um momento de paixão descontrolada levou um homem de Deus a cometer um crime e a se enredar numa espiral de pecado. Quando não resistimos às paixões e não controlamos nossos desejos, podemos nos colocar em uma posição que nos tira do caminho e nos leva a uma série de erros, pois o pecado nunca acontece em isolamento. Cedo ou tarde, de uma forma ou de outra, as conseqüências dos nossos erros aparecem e muitas vezes fazem vítimas inocentes. Porque estava ocioso Davi se deixou controlar pelo seu olhar e porque não vigiou deixou que seus olhos levassem à mente e ao coração o desejo de pecar. E um pecado foi levando a outro. Ao cobiçar a mulher de outro e materializar esse desejo, Davi não só agiu com lascívia, quebrando o décimo mandamento: "Não cobiçarás", como também quebrou o sétimo mandamento: "Não adulterarás". Quando soube das conseqüências de sua atitude, a gravidez da mulher de seu soldado, passou a agir de forma dissimulada e traiçoeira, mandando seu guerreiro para a morte e assim quebrou o sexto mandamento: "Não matarás";na sequência infringiu o nono mandamento: "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo". Por outro lado, a mulher também teve sua participação nessa série de pecados porque se expôs de tal modo a atrair a atenção, sendo comprometida.

Com a história de Davi e Bate-Seba, aprendemos que, por mais inocentes que possam parecer, toda atitude leva a consequências. Ainda que fosse desprezada pelo marido, a exposição a outro homem fez com Bate Seba se tornasse alvo do pecado e ela não pode se isentar deste fato, ainda que não tenha compactuado com a estratégia de Davi para que seu marido fosse morto posteriormente. Vemos que se o marido tivesse aceitado a proposta de Davi de ir para casa e ficar com sua mulher, poderia ter assumido o filho do adultério. Mas isso também seria um grave pecado porque seria fruto de uma mentira. Aprendemos com essa história que o pecado nunca é satisfeito. Quanto mais nos familiarizamos com ele, mais ele se acomoda a nós. E um pecado leva a outro. Quanto mais somos condescendente com ele, mais o desejamos e assim fica mais fácil desculpá-lo, até ser escravizado por ele. Por isso Jesus afirmou: "Todo o que comete pecado é escravo do pecado.

Davi poderia ter resistido aos apelos da carne, desviando o olhar, ou comportando-se como fez José sob a sedução da mulher de Potifar, mas escolheu pecar. Bate-Seba, por sua vez não se opôs à sedução de Davi. Com ela aprendemos que nossa forma de reagir aos olhares, nossa forma de nos apresentar ou de nos vestir determinam também a forma como as pessoas reagem a nós. Nossas palavras, nosso vestuário, nossa linguagem corporal falam sobre nós. Precisamos estar cientes de quais mensagens estamos enviando aos outros por nossa forma de falar, de vestir e de nos expor.

Vemos nesta sucessão de pecados o quão grande e misericordioso é o nosso Deus pois, apesar de ter cometido crimes, Davi recebeu o perdão. Mas uma lição positiva e que nos ensina a forma correta de agir quando nos desviamos dos caminhos de Deus também foi-nos passada por esse homem que muito errou: Davi se arrependeu genuinamente e se humilhou com sinceridade e não tornou a cometer os mesmos erros.





Graça e Paz!

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

“E será que, se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. (Deuteronômio 28: 1)


Da história de Moisés é possível extrairmos grandes lições, a começar pela forma como foi salvo da morte, destinada a todas as crianças hebreias nascidas no cativeiro do Egito, a mando de Faraó. De condenado à morte pela sua nacionalidade, a filho adotivo da filha de Faraó e, por isso, com direito a desfrutar as regalias de um príncipe. Mas a grande lição que aprendemos com Moisés é a sua disposição para ouvir a voz de Deus. O Senhor nos diz que, se ouvirmos a Sua voz e se guardarmos os Seus mandamentos, seremos exaltados. Com Moisés aprendemos a lista de bênçãos que decorrem da obediência que alcançarão aquele que ouve e atende a voz do Senhor. Mas também com esse homem de espírito manso e amigo de Deus aprendemos que aquele que não obedece às ordens do Senhor não contempla a Terra Prometida. O próprio Moisés não chegou à Terra. Ele a contemplou de longe, mas não pode vê-la de perto porque desobedeceu a Deus. Em certa ocasião, Deus mandou que Moisés apenas falasse à rocha para que dela saísse água a fim de saciar a sede do povo de Israel. Mas em vez fazer como o Senhor lhe ordenara, movido pela raiva pela reclamação do povo, ele ‘bateu na rocha’. Moisés não entrou na terra prometida porque desobedeceu a Deus que o mandou falar à rocha e ele a feriu. Mas Deus é fiel e não quebra a Sua aliança nem as Suas promessas e fez Moisés ver a terra, Canaã. Se atentarmos para o simbolismo de falar à Rocha e ferir a Rocha, veremos que o significado disso não é literal como parece. Deus não se zangaria por uma pedra. O que está por detrás disso, além do fato de Moisés ter feito diferente do que Deus ordenou é o que esta Rocha significa. A Rocha é Jesus. Para saciarmos nossa sede, para bebermos da água viva e chegarmos à Terra Prometida não precisamos ferir a Rocha. Precisamos falar a Ela. Em Seu nome tudo se dará. Os nossos pecados ferem a Rocha. Mas tudo que pedimos em Seu nome, estando segundo a vontade de Deus será atendido. Essa é a promessa. Moisés nos ensina que não devemos sair do Egito, caminhar pelo deserto por anos a fio e apenas ver a Terra, sem nela poder entrar. Não podemos ser apenas um evangélico nominal, ou um espectador de milagres, precisamos ser os instrumentos para que os milagres aconteçam, pois o Senhor promete àquele que o obedece que será honrado e respeitado e terá diante de si os inimigos, que se levantarem contra ele.


Graça e Paz!


Bibliografia: http://www.icmv.org.br/BibliaOnline.aspx

Veja um vídeo sobre Moisés, clicando em:

http://www.youtube.com/watch?v=-XPpAumsB60&feature=related


Veja o filme completo sobre Moisés, clicando em:


http://www.youtube.com/watch?v=BT_AMrQlpRQ










quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. (1 Timóteo 1:15)

A palavra de Deus expressa pelo apóstolo Paulo em I Timóteo confirma a história narrada no livro de Josué, que nos ensina uma grande lição sobre a vontade de Deus em transformar vidas. Vemos como Deus transforma Raabe de prostituta a uma heroína da fé. Esta história bíblica demonstra que Deus não vê o homem como as pessoas, mas o potencial e a fé. Raabe é um exemplo de que o Senhor usa as coisa loucas do mundo para confundir as sábias. Raabe era uma prostituta cananéia, uma mulher sem honra e totalmente desrespeitada na sociedade em que vivia. Contudo, era uma mulher de fé e coragem, cujo espírito e bravura fundamentaram a vitória em uma grande batalha. Apesar de ser uma meretriz, ela fez parte do plano divino antes mesmo deste começar. Lemos sobre Raabe no livro de Josué 2:1, “E Josué, filho de Num, enviou secretamente, de Sitim, dois homens a espiar, dizendo: Ide reconhecer a terra e a Jericó. Foram, pois, e entraram na casa de uma mulher prostituta, cujo nome era Raabe, e dormiram ali”. Mas sua história não termina ali, ao final da batalha em que o povo de Israel sai vitorioso, devido a sua fé e coragem. Seu nome é citado em Hebreus 11:31, como heroína da fé, ao lado de outros grandes nomes “Pela fé, Raabe a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias”, e com grande honra em Mateus 1:5.

Pela sua profissão, vemos que Raabe era apenas um instrumento de uso a vontade de homens. Mas a história mostra que ela mudou o curso da própria vida e também o destino da humanidade quando se deixou ser usada por Deus. Apesar de ter um nome manchado na sociedade da época, ela foi escolhida para fazer diferença. O nome Raabe significa orgulho, contudo, somente Raabe se humilhou diante dos dois espias e reconheceu o senhorio de Deus. Raabe arriscou tudo para salvar-se, à sua família e aos Israelitas e mostrou grande força de caráter porque Deus tocara a sua alma. Assim como Raabe, devemos considerar a nossa dependência de Deus, deixando de lado o orgulho e assumindo a necessidade de nos mantermos na vontade e submissão do Todo Poderoso. A sociedade atual não é diferente daquela em que vivia Raabe. Os apelos da carne, a disseminação da sensualidade, o culto ao corpo, a apologia à liberdade sexual, a desmoralização da família, a intensificação da violência, intolerância e tantos outros males marcam nossa geração. Raabe mesmo não vivendo uma vida de santidade, ouvia falar das maravilhas que o Senhor fizera a seu povo e desejou uma mudança em sua vida, de tal forma que foi verdadeiramente transformada. Isso nos ensina que Deus não olha para as nossas falhas, tampouco para o nosso passado. Ele olha para a sinceridade de nosso coração, por isso não há pessoa que esteja fora do alcance do milagre da fé. Vemos também em Josué que a casa de Raabe era construída sobre o muro da cidade. Isso nos leva a refletir que a posição privilegiada de sua residência determinou a estratégia vitoriosa naquela batalha. Devemos pensar que é do lugar onde estamos que podemos servir a Deus. A nossa posição na sociedade é também estratégica e se há em nós algum pecado, a vida de Raabe e a sua descendência nos mostram que, quando nos colocamos em pocição humilde e de entrega a Deus, Ele nos lava e purifica totalmente, fazendo de nós um instrumento Seu. Ele esquece o passado e determina um novo futuro. Deus usou uma mulher pecadora para trazer o Salvador do mundo, por que não pode nos usar para levar o nome do Salvador a outras vidas?

Graça e Paz!

Vídeo para reflexão: veja um vídeo sobre a batalha de Jericó clicando em:

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012




Então Miriã, a profetiza, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças. (Êxodo 15:20)



A Bíblia nos mostra vários exemplos de mulheres que nos deixaram exemplo de vida e como Deus valoriza dá destaque a quem Ele usa como um vaso de honra. Sara, Rebeca, Raquel, Rute, Miriã, Ester, a rainha, Maria, a mãe do Salvador, Maria, a irmã de Lázaro, Maria Madalena, Raabe, Débora, a profetiza, dentre outras....

Todas essas mulheres enquadram-se de um forma ou de outra na categoria de mulher virtuosa, dada pelo Rei Salomão. Destacamos Miriã, a irmã de Moisés, cujo perfil é o de mulher virtuosa: além de outras características, Miriã pode receber esse adjetivo principalmente por ter sido educada nos caminhos do Senhor e nele andado por toda sua vida. Ela foi uma das duas mulheres querecebeu o honroso título de profetisa por sua coragem e garra. Sobre ela a Bíblia mostra que era sábia, vigilante, comunicativa, zelosa, amorosa e tinha iniciativa e espírito voluntário. Por isso, e pelo temor a Deus, sempre se saiu bem em tudo o que fazia. Ela zelou pelo seu irmãozinho Moisés, desde que sua mãe o colocou em um cesto de juncos lançando-o no rio. A sua iniciativa de acompanhar o trajeto daquele cesto e a sugestão que deu à filha de faraó de buscar uma ama hebréia para criar a criança encontrada pela princesa, demostrou sabedoria. Ela soube persistir nessas características e pode ver a vitória concedida por Deus a Moisés, abrir o mar para que o povo fosse liberto da escravidão. Aprendemos com Miriã que, quando somos vigilantes, usamos de sabedoria e iniciativa, podemos colher os frutos de nossa perseverança como essa mulher de Deus. A Bíblia diz que ela dançou e cantou louvando a Deus pela vitória. Essa é outra coisa que precisamos aprender com ela: primeiro confiar na ação de Deus e depois não nos esquecer de agradecer, louvando-O pelas bênçãos recebidas. Miriã, ao pegar o instrumento musical, tomou a iniciativa do louvor e do reconhecimento a Deus e levou outras mulheres a fazer o mesmo. Essa deve ser a atitude de uma mulher de Deus: seguir á frente, motivando e sendo exemplo a outras mulheres naquilo que pode fazer para honrar e glorificar a Deus!

Graça e Paz!

Vídeo para reflexão: veja um vídeo sobre Moisés e Miriã clicando em:













terça-feira, 14 de fevereiro de 2012




“Não ajunteis para vós tesouros da terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas, ajuntais para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará o teu coração. (Mateus 6:19-22)

Não devemos ter apego às riquesas, pois quem assim age torna-se um adorador, e aquele a quem se entrega passa a ser o seu deus. Quem dá atenção excessiva aos bens e às riquezas materiais, colocando-os em posição de primazia, à frente do Deus único e verdadeiro, pratica idolotria. Jesus nos ensina que colocamos naquilo que valorizamos. E quem dá muita importância aos tesouros terrenos acaba se esquecendo de cuidar dos tesouros da alma. Jesus não está dizendo que, enquanto estivermos na Terra, devemos abrir mão de ter aqui para ter depois da morte. Ele está enfatizando que devemos colocar os tesouros da terra no céu. O princípio não é deixar de ter, mas saber ter, usando com mordomia o Deus nos concede, sem apego e sem usura. O segredo consiste em deixar que Deus esteja à frente, que Ele esteja entre nós e nossas posses e as pessoas que amamos. Quem usa seus recursos em prol do Reino de Deus ajunta tesouros no Céu. Mas isso não significa uma troca, ou barganha por um espaço no Céu, como pensam aqueles que não compreendem os princípios divinos. Deus se agrada de quem se dispõe a cooperar com a Sua Obra e não se esquece de seus semelhantes. Precisamos ser capazes de usar as riquezas materiais em favor das riquezas imateriais e aprender a transformar valores efêmeros em valores perenes. Jesus nos ensina a lidar com as riquezas, fazendo bom uso delas. Aquele que quer ser um cidadão dos Céus não pode aumentar sua conta corrente na mesma proporção que diminui seus valores éticos, morais e espirituais, hipotecando para isso o seu caráter. Quem se apega aos bens materiais e se esquece de outros valores paga um preço muito mais alto do que o aparentemente acertado. Uma casa não pode custar o fim do relacionamento familiar. Um automóvel não pode custar, além do preço de mercado, noites mal dormidas ou a perda dos amigos. Valores não podem ser comparados a preços. Pessoas valem mais do que coisas. Relacionamentos valem mais do que dinheiro. Paz de consciência vale mais do que posição social ou poder. E uma vida com Deus vale muito mais do que qualquer tesouro terreno. Eis a grande lição que Jesus nos ensina no texto de Mateus.

Graça e Paz!

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. (Mateus 25:14-15)
 
A parábola dos talentos, contada por Jesus nos leva a refletir sobre como Deus espera que usemos os dons que Ele nos concedeu. Para entendermos a profundidade dessa lição, antes, precisamos compreender o princípio, ou o conceito de mordomia cristã. Muitas vezes não entendemos por que alguns têm tanto e outros pouco. Com essa parábola, Jesus nos ensina que a quantidade de talento que Deus nos concede está relacionada com a capacidade de administrá-los. Assim como na parábola, também os dons espirituais são administrados por aqueles que o possuem. Os dons espirituais não nos pertencem, pois nós somos apenas servos administradores. Nós somos mordomos na Casa de Deus. Isso significa que temos uma responsabilidade e que teremos que prestar contas daquilo que Deus confiou a nós para que usássemos em Sua Obra. Assim como aquele homem fez aos seus servos, Deus nos dá os talentos e deixa que os administremos até que retorne para que prestemo-Lhes contas. Ele nos dá total liberdade para administrar nossa vida e nossos talentos, sem interferir. Tudo o que aquele Senhor esperava de seus servos era que fossem cumprissem suas atividades até que ele voltasse. Ele esperava que seus servos fossem eficientes. Mesmo que a distribuição não tivesse sido por igual, cada um recebeu uma cota a ser administrada. E cabia a cada um administrar a parte que lhe cabia. As grande lição desta parábola é nos fazer refletir sobre o caráter dos servos. Precisamos entender que os talentos não são para serem escondidos, mas, sim, administrados. E que algum dia haveremos de prestar contas a Deus pelo que fizemos ou não com os dons que Ele nos emprestou. Nesse dia não adiantará jogar a culpa em alguém, assim como fez aquele servo que enterrou a sua parte e não assumiu sua negligência: “Tu és Senhor que colhe onde não semeaste”. A parábola nos ensina que o negligente acaba perdendo tudo e que o servo fiel sempre terá multiplicado os seus talentos. Deus nos deu dons preciosos: a todos Ele deu a vida; a alguns, mais ou menos, força, sabedoria, amigos, família, irmãos, capacidade para trabalhar. Mas cada um usa como quer o que lhe foi dado. Deus repartiu os talentos de forma proporcional à capacidade de cada um de nós para negociar, a fim de que cada servo pudesse desenvolver a potencialidade individual, espiritual e comum para servirmos em Sua Obra.
Graça e Paz!

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domingo, 12 de fevereiro de 2012


 
E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo. (Juízes 4:4)

No livro de Juízes, encontramos uma mulher muito corajosa que, apesar das dificuldades de seu tempo, tomou parte em uma batalha, juntamente com Baraque. Com a história de Débora, vemos um exemplo de que a coragem, independe de força física, e é uma disposição firme de servir a Deus, apesar das circunstâncias. A Bíblia informa que Débora era casada e que viveu no período da história de Israel entre a morte de Josué, após a conquista da Terra, e a escolha de Saul como rei. Nesse período havia total instabilidade espiritual, pois os costumes dos povos que habitavam a terra foram introduzidos no meio do povo de Deus. Nesse período de opressões e domínio estrangeiro, Débora não se deixou misturar com o pecado dos povos que se misturaram ao povo de Israel. A Bíblia menciona, além de Débora, apenas outra mulher profetisa: Miriã, a irmã de Moisés (Ex.15:20).

Uma lição que a história de Débora nos ensina é que a busca a Deus em meio a um povo corrompido depende de uma firmeza de caráter. É a firmeza do nosso caráter e não nosso poder pessoal, beleza ou força física que nos distinguem no meio de um povo pecador. Débora decidiu servir a Deus, apesar de todas as circunstâncias adversas, mostrou ser uma pessoa diferente e, por isso o povo percebeu nela uma mulher de Deus, uma mulher onde habitava o Espírito Santo. Aprendemos com essa mulher valoroza e reconhecida nos textos bíblicos como tal que, embora seja uma consequência do pecado, a desigualdade de tratamento que há entre homens e mulheres, para Deus, não há acepção de pessoas, conforme está registrado em Deuteronômio10:17; II Crônicas 19:7 e Atos10:34. A posição e as atividades de Débora naquele momento difícil da vida de Israel nos mostra que não havia deixado de ser “mulher”. Isso significa que mantinha sua condição de mulher e, como tal, com deveres e funções diferentes da dos homens e das de seu marido. Débora é um exemplo de que Deus, usa aqueles que estão prontos a servi-Lo, respeitando sua individualidade. Débora não precisou levantar a bandeira da igualdade entre os gêneros, porém, mostrou sua força, sem deixar de ser nem de ser a “mulher de Lapidote”. Mas outra lição que aprendemos na história de Débora é que sua ascensão à posição de juíza em Israel, de certa forma, está relacionada com a “fraqueza” dos homens de seu tempo. Vemos com isso que, quando os homens deixam espaços, quando perdem a sua condição de sacerdote, por não manterem sua comunhão com Deus, Deus levanta mulheres que sejam íntegras para para este papel. Débora foi levantada como “mãe em Israel” porque faltavam homens firmes e Deus não Se prende ao homem e às suas limitações para cumprir os Seus compromissos. O compromisso de Deus é com o Seu povo e a Sua Palavra por isso busca homens e mulheres dispostos a fazer a Sua obra. Deus chama aquele que faz diferença no meio de um povo que precisa conhecer Sua palavra.

Graça e Paz!

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sábado, 11 de fevereiro de 2012


“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” (Eclesiastes 9: 10)

Vários personagens bíblicos nos ensinam que não podemos perder tempo em atender ao nosso chamado, seja ele qual for pregar, tocar, aconselhar, discipular, dançar, tocar, evangelizar... E tudo que nos propusermos a fazer, devemos fazer com excelência. Esse desafio é para todos nós. O sábio nos exorta em Eclesiastes a não nos esquecermos dos nossos propósitos, e a não perdermos o foco de nossa missão, porque nossa vida é passageira e nosso mundo não é aqui. Aqui estamos por algum tempo, vivendo na Graça de Deus, mas não podemos nos esquecer de que temos a missão de levar a Palavra de Deus a todas as criaturas. Há quem pense que para isso precisa se inscrever em uma missão especial, mudar de país, abandonar a família, ou se isolar em um mosteiro. Para fazer a obra de Deus, para evangelizar ou para atender ao chamado da Grande Comissão precisamos iniciar em nosso micro espaço: nossa casa, nossa vizinhança, nosso trabalho. Se atentarmos para isso, já estaremos prontos a seguir esse chamado. Para isso, basta que coloquemos nossos dons a serviço do Senhor, fazendo o melhor, para o Senhor. Não podemos imaginar que a responsabilidade de pregar o Evangelho é tarefa específica de pastores, bispos ou apóstolos. Cada um de nós, com o dom que Deus nos emprestou, devemos prestar conta dessa atividade, enquanto estamos na Terra. Na Bíblia vemos muitos exemplos de homens que se dedicaram e levar a Palavra de Deus, com unção epecial para isso. Mas vemos casos em que homens comuns cumpriram com dedicação essa missão. Vemos também casos de homens que foram consagrados para a obra, que foram enviados para tal e fugiram de seus chamados. Esse exemplo nos evoca o caso conhecido de Jonas. Ao exercer o seu livre arbítrio, primeiro ele se recusou a ir a Nínive como Deus havia mandado. Como resultado desta desobediência, Deus deu uma oportunidade para Jonas se arrepender. Há tantos outros que agiram de igual modo. Pedro, inicialmente, também fugiu ao chamado, escondeu-se, teve medo, mas voltou atrás e posicionou-se de tal forma em prol da Obra de Deus que é considerado o pai da Igreja. A Bíblia está repleta de exemplos que demonstram que os desígnios de Deus não podem ser impedidos pela recusa de seu povo de servir com fidelidade. Ainda que procrastinemos nosso chamado, Deus está no comando e não deixa ficar omissos. Precisamos nos decidir. Podemos escolher como Jonas, podemos mudar de posição como Paulo, podemos olhar para trás como a mulher de Ló, ou podemos dizer como o profeta Isaias 6:8: “Eis-me aqui, envia-me a mim” .

Graça e Paz!

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

E foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; e sua mãe deu-lhe o nome de Jabez, dizendo: Porquanto com dores o dei à luz. (1 Crônicas 4:9)





Nunca é demais repetir que a Bíblia é o nosso manual de conduta e que, com ela, aprendemos as mais preciosas regras para a vida e para a aquisição de sabedoria que nos conduz ao Reino dos Céus. Com as histórias bíblicas aprendemos várias e edificantes lições , por meio das ações positivas ou erradas de seus personagens. A Bíblia, além de história, tem poesia e nos enleva nos belos textos, por conta de seu estilo. Mas é interessante também verificarmos que os textos mais prosaicos, como a extensa lista de genealogias, principalmente a do livro de Crônicas, também tiramos impressionantes lições. A primeira é que nada está ali por acaso, nenhuma letra ou frase são em vão. Deus quer nos ensinar algo também pela relação de nomes referenciada em alguns livros. Uma dessas lições é que a família tem uma grande importância para Ele. Não é pela posição social, pelo dinheiro ou atuação, mas pelo caráter que contruímos a história de uma família. Se tomarmos a genealogia de Jesus como exemplo iremos nos deparar com a história de uma prostituta em sua base, “Raabe”. As genealogias são importantes para as nossas vidas, pois elas relatam os nossos antepassados, seus nomes e relações de parentescos. No meio de tantos nomes, aparentemente colocados ao acaso em uma lista, percebemos que Deus quer chamar a nossa atenção, ao fazer um comentário após relacionar o nome de Jabez, cujo significado é dor “Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos!” Por que seria mais ilustre que seus irmãos ao ponto de merecer um destaque na Bíblia? Jabez orou. Isso foi o suficiente para que a sequência de estilo do autor do Livro de Crônicas fosse quebrada. Não há outra menção de seu nome em outro momento da Bíblia, apenas nos três versículos nos quais ele é citado. E foram suficientes para nos mostrar que Deus o tem como exemplo a ser seguido. Em poucas palavras, soube expressar com objetividade o que queria de Deus: a bênção para enfrentar a luta que viria. Ele pediu a benção, confiante que Deus o atenderia. Ao clamarmos pela bênção de Deus, estamos pedindo aquilo que não poderíamos conseguir com nosso próprio esforço. Há urgência e entrega pessoal neste apelo! Observe que no primeiro pedido de Jabez, ele deixou inteiramente nas mãos de Deus a natureza da bênção, onde e como ela lhe seria dada. Jabez ao fazer este pedido, estava clamando por mais e maiores oportunidades para realizar os propósitos de Deus para sua vida. As mãos de nosso Pai estão sempre estendidas quando dizemos; "Pai, faze isso por mim, pois não posso fazê-lo sozinho. Aprendemos com essa oração que, quanto mais Deus nos responde, mais devemos nos preparar enfrentar ataques espirituais. Precisamos aprender a orar com Jabez, a confiar plenamente no Senhor e a contar com Ele para nos livrar do mal. É importante compreendermos que, após um grande momento de sucesso, é que necessitamos com urgência do último pedido de Jabez. ” E me preserves do mal”. Outra lição que aprendemos com esse personagem bíblico: ele tinha tudo para dar errado, seu nome já predestinava isso, assim como Jacó, mas ele foi referenciado e destacado entre tantos outros nomes. Isso nos faz considerar que, quando Deus age, movido por nossa oração, não há maldição, não há nada que possa reter a nossa bênção.

Graça e Paz!

Vídeo para reflexão: veja a oração de Jabez clicando em:
http://www.youtube.com/watch?v=P87BEdoP4tI


















Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz. Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido. (1 Crônicas 4:9-10)


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012


Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava. (Gênesis 29:20)


 
A história de Jacó nos ensina uma série de lições que vão desde a relação com a culpa que atormenta por um erro do passado à determnação de lutar pela conquista de um amor e a disposição de mudar para corrigir um erro. Com Jacó, aprendemos que devemos buscar as bençãos de Deus independente das circunstâncias e obstáculos que nos apresentam, que devemos honrar o que Deus coloca em nossas mãos e trabalhar com afinco, porque Ele abençoa quando honramos nosso trabalho. Aprendemos que, apesar das lutas e das dificuldades temos que confiar em Deus, nos achegar a Ele e trazer à memória as suas promessas e agradecer por tudo que Ele é para nós.

A Bíblia narra que Jacó, conforme o significado de seu nome, usou de artifícios e enganou seu pai para obter o direito de primogenitura e a benção que seria dada a seu irmão Esaú. Depois que fugiu de casa, Jacó enfrentou várias lutas para edificar sua casa, sua família e conquistar com trabalho o seu patrimônio, mas a sua grande luta foi contra o seu sentimento de culpa que o perseguiu desde a fuga da casa paterna. Mas um dia Jacó teria que enfrentar o passado que o atormentava. Em Gênesis 32, vemos que Jacó está esperando às margens do ribeiro de Jaboque e, enfrentando a possibilidade de encontrar o seu irmão Esaú no dia seguinte. Enfrentar o irmão que no passado enganara era o grande dilema daquele homem que havia vencido outras batalhas, que fora determinado para conquistar o amor da mulher que amava. É interessante observar que Jacó não temia o futuro. Ele saiu de casa, do seu conforto, para enfrentar um mundo novo, começando do nada e fez fortuna. Jacó não tinha medo do presente. Ele era determinado e resoluto. Mas foi o medo do passado que perturbou a sua alma. O sentimento de culpa, geralmente, produz desconforto e ansiedade e não fica distante de nós, pois nos acompanha aonde quer que estejamos. Não adianta mudar de cidade, de estado, de país... Nós levamos conosco o sentimento de culpa por algo que fizemos e que não pudemos reparar. Jacó nos ensina isso: se algo que ficou para trás não foi devidamente resolvido. Se tivemos que sair às escuras, sem nos despedir, sem pedir perdão, ou sem acertar nossas dívidas, certamente essa culpa nos acompanhará até que façamos o que fez Jacó. É preciso marcar um encontro com aquele a quem precisamos perdoar ou perdir perdão. Não seremos livre, ou teremos paz até que façamos isso. Algumas pessoas acham fácil negar a culpa, fazem de conta que não existe problema. Outros tentam justificar o erro imputando-o ao outro. E outros agem como Jacó: fogem para outro lugar, para outra região, para outra Igreja. Vemos que Adão e Eva fugiram e se esconderam nas árvores do jardim; Moisés fugiu para o deserto; Jacó fugiu para a terra de seu tio Labão. O fato é que nenhum desses caminhos ajuda a resolver o problema. Precisamos ter coragem para reconhecer nossas limitações.

Quantas vezes ficamos sofrendo por causa de um sentimento de culpa e lutamos, dias e meses e até anos para nos libertar do problema e não conseguimos. Quantos tentam justificar suas atitudes jogando a culpa nos outros. Mas assim como foi com Jacó, não há como ficar em paz. Precisamos da ajuda de Deus, pois só Ele conhece o que nos falta e pode nos ajudar. Assim como Jacó, não podemos sair do lugar da benção sem a benção. Precisamos permanecer na presença de Deus até que o problema seja solucionado, até que as feridas sejam curadas.

Deus conhecia Jacó e permitiu que ele passasse por tudo que passou, mas esperou que ele reconhecesse seus erros. Jacó significava enganador, mas ao mudar de atitude Deus mudou seu nome e o abençoou. Com isso aprendemos que Deus não nos julga pelo que fizemos, pelos nossos erros do passado, mas pelo nosso posicionamento diante dEle.

Graça e Paz!

Vídeo para reflexão: veja um video sobre Jacó clicando em:

For.Bibliografia: http://www.icmv. org.br/BibliaOnline.aspx



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