segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. (Mateus 25:14-15)
 
A parábola dos talentos, contada por Jesus nos leva a refletir sobre como Deus espera que usemos os dons que Ele nos concedeu. Para entendermos a profundidade dessa lição, antes, precisamos compreender o princípio, ou o conceito de mordomia cristã. Muitas vezes não entendemos por que alguns têm tanto e outros pouco. Com essa parábola, Jesus nos ensina que a quantidade de talento que Deus nos concede está relacionada com a capacidade de administrá-los. Assim como na parábola, também os dons espirituais são administrados por aqueles que o possuem. Os dons espirituais não nos pertencem, pois nós somos apenas servos administradores. Nós somos mordomos na Casa de Deus. Isso significa que temos uma responsabilidade e que teremos que prestar contas daquilo que Deus confiou a nós para que usássemos em Sua Obra. Assim como aquele homem fez aos seus servos, Deus nos dá os talentos e deixa que os administremos até que retorne para que prestemo-Lhes contas. Ele nos dá total liberdade para administrar nossa vida e nossos talentos, sem interferir. Tudo o que aquele Senhor esperava de seus servos era que fossem cumprissem suas atividades até que ele voltasse. Ele esperava que seus servos fossem eficientes. Mesmo que a distribuição não tivesse sido por igual, cada um recebeu uma cota a ser administrada. E cabia a cada um administrar a parte que lhe cabia. As grande lição desta parábola é nos fazer refletir sobre o caráter dos servos. Precisamos entender que os talentos não são para serem escondidos, mas, sim, administrados. E que algum dia haveremos de prestar contas a Deus pelo que fizemos ou não com os dons que Ele nos emprestou. Nesse dia não adiantará jogar a culpa em alguém, assim como fez aquele servo que enterrou a sua parte e não assumiu sua negligência: “Tu és Senhor que colhe onde não semeaste”. A parábola nos ensina que o negligente acaba perdendo tudo e que o servo fiel sempre terá multiplicado os seus talentos. Deus nos deu dons preciosos: a todos Ele deu a vida; a alguns, mais ou menos, força, sabedoria, amigos, família, irmãos, capacidade para trabalhar. Mas cada um usa como quer o que lhe foi dado. Deus repartiu os talentos de forma proporcional à capacidade de cada um de nós para negociar, a fim de que cada servo pudesse desenvolver a potencialidade individual, espiritual e comum para servirmos em Sua Obra.
Graça e Paz!

Vídeo para reflexão: veja um vídeo sobre a parábola dos talentos clicando em:


 
For.Bibliografia: http://www.icmv. org.br/BibliaOnline.aspx



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