domingo, 31 de janeiro de 2016

E não andeis nos costumes das nações que eu expulso de diante de vós, porque fizeram todas estas coisas; portanto fui enfadado deles. Levítico 20:23




Moisés exorta o povo a não andar como andam as pessoas que não conhecem a Cristo, com vaidade em seu coração. E ainda hoje a Palavra do Senhor nos conclama a isso. E nos ensina não viver como os que vivem sem entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza. O Senhor nos exorta a viver de forma oposta ao mundo e a andar na contramão da sociedade. Mas precisamos saber que, nos dias de hoje, andar na contramão do mundo é ser excluído. Sabemos que estreito é o caminho que nos leva ao Senhor e largo e fácil é o caminho que leva à perdição. Sabemos que servir a Deus não é fácil, e que aquele que faz a vontade de Deus é perseguido, humilhado, e passa por muitas lutas, pois testemunhar a Palavra do Senhor e leva-la ao ímpio não é tarefa simples. Por isso, a Palavra de Deus nos diz que não devemos andar pelos nossos pensamentos, mas guiados pelo Senhor, de modo nos despojarmos do velho homem para permitirmos que Deus trabalhe em nós o novo homem,


“Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano”, (Efésios 4:22).

sábado, 30 de janeiro de 2016

Por isso guardareis todos os meus estatutos, e todos os meus juízos, e os cumprireis. Eu sou o Senhor. Levítico 19:37





Demonstramos o nosso aos Seus mandamentos e atentamos para todos os Seus juizos. É a obediência aos mandamentos de Deus e  não o conhecimento acerca da Palavra que confere ao cristão o selo de autenticidade. A ordem de Deus expressa por Moisés ao povo de Israel é imperativa e  mesmo na graça não podemos encontrar desculpas para não obedecer. O apóstolo João em sua primeira carta ratifica o que é o comportamento ético do cristão, na  procura da obediência à perfeição de Deus, tendo como espelho a imagem de Jesus filho de Deus. Assim vemos o exemplo de Cristo que demonstrou Seu amor ao Pai,  cumprindo sua vontade e realizando sua obra de amor. Nós também somos convidados a realizar esta obra de amor. O apóstolo nos fala: ‘‘Aquele que tem os meus mandamentos e os obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama, será amado por meu Pai, e Eu também o amarei e me revelarei a ele’’ (João 14.21). E mais: 

 ‘‘Porque o amor de Deus consiste em guardar os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados’’ (1 João 5.3)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marcs. Eu sou o Senhor. Levítico 19:28





A palavra de Deus a Moisés é a palavra de exortação àqueles que hoje marcam seu corpo com sinais, símbolos e mensagens que ignoram a voz do Criador e se comportam artistas que usam o corpo para imprimir em si mesmos as marcas deste mundo. A tatuagem, por mais inocente que pareça, nada mais é do que uma laceração na carne com impressão dos símbolos deste mundo, portanto, não agrada a Deus. Nesse sentido, antes de fazer o que parece comum e inofensivo, o cristão deve ponderar sobre as palavras do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 3: 16

Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em voz                                                            

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o Senhor vosso Deus. Levítico 19:31



Em vários momentos registrados na Bíblia, por meio de exemplos diversos, Deus deixa claro que não se comunica com Seus filhos por meio de mortos ou de adivinhadores. Ele escolheu homens para serem seus interlocutores durante determinado período e morrendo esses eram substituídos por outros por Ele ungidos. Não há relato bíblico de que Deus tenha se comunicados ou nos revelado algo por meio de mortos. Ao contrário, Ele deixou claro que haveríamos de buscar encantadores ou adivinhadores. Ao enviar Jesus, Deus O colocou como nosso único e suficiente mediador entre Ele e nós e isso nos mostra que buscar  outro caminho é ferir os princípios de Deus. A Bíblia nos mostra na passagem entre o rico e o mendigo Lázaro que não há comunicação entre os mortos, pois o único mensageiro humano do outro lado da morte foi Jesus Cristo. Fora disso, temos como revelação para os vivos as Escrituras (“Moisés e os profetas” 16:31). Quando Deus põe fim à vida de cada pessoa quando morre ela deixa de se comunicar com os que aqui ficaram e podem somente aguardar o juízo, de acordo com o que está escrito em Hebreus 9:27


 “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.” 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-ás como a ti mesmo, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus. Levítico 19:34




A Palavra de Deus dada a Moisés nos leva a pensar em dois sentidos para ser estrangeiro. O primeiro diz respeito ao fato de que devemos conviver harmoniosamente com os estrangeiros, pois o povo de Deus peregrinou muito tempo em terra estranha. E assim continuamos nesse mundo, onde como povo de Deus somos estrangeiros no meio de quem não faz parte do Reino. Somos estrangeiros nesta vida terrestre e como tal não devemos participar dos pecados carnais. Os cidadãos do reino de Cristo são residentes temporários deste mundo! Todavia, não devemos criar uma redoma em torno de nós, mas vivendo no mundo e em contato com pessoas que não compartilham a mesma fé, devemos nos lembrar sempre de que o tempo nesta vida é curto e que o destino eterno é celestial. Isso precisa estar bem claro, por isso o apóstolo Pedro nos ensinou
 “Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma, mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1 Pedro 2:11-12).


 “Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” 

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Para que a terra não vos vomite, havendo-a contaminado, como vomitou a nação que nela estava antes de vós. Levítico 18:28


Se a sociedade muda e se de tempos em tempos busca outras formas de pensar seu destino e objetivos isso não significa que Deus se acomoda a esse pensamento. Moisés precisou agir duramente em relação ao povo que obstinava em pecar e a se desviar do que lhe fora orientado a caminho da terra prometida. De lá para cá muitos têm se desviado e há sempre uma tendência a se querer adaptar a Palavra de Deus aos interesses e princípios de uma época ou sociedade. É importante termos claro que Deus não mudou e que Seus princípios permanecem apesar de nós. Assim como já ocorreu em outros tempos, Deus elimina da Terra aqueles que a contaminam. Foi assim com os habitantes de Sodoma e Gomorra, foi assim no tempo de Noé. E hoje estamos vendo que as palavras de Moisés no texto em epígrafe estão muito próximas de acontecer, posto que a sociedade tem buscado desculpas para seus desvios agora com a alegação de que toda forma de amor é válida e que Deus não nos recrimina por isso. Em Levítico vemos que há uma série de restrições a condutas que são abomináveis para Deus. Aceitar ou nos adaptar a elas nos coloca em posição de rebeldia. E o apostolo Paulo nos mostra claramente que e nos deixarmos contaminar seremos excluídos do Reino de Deus


  “Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. 26 Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.” (Romanos 1:24-27)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. Levítico 19:18



A Bíblia deixa claro que devemos deixar a vingança nas mãos de Deus. Não  cabe a nós cuidarmos daquilo que é do Senhor, por isso Salomão nos diz em  Provérbios 20:22 “Não digas: vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor e ele te livrará.” É natural que o sentimento de ira e desconforto nos invada, quando nos sentimos injustiçados e assim nos sobrevenha o desejo de vingança. Mas a Bíblia ensina que devemos resistir à vontade de nos vingar e conforme nos ensina Jesus com Seu exemplo, no lugar do sentimento de vingança devemos dar lugar à expressão do amor.  Ao nos dar o segundo mandamento, Ele nos mostra que é preciso trocar a Lei dura e vingativa pelo amor que faz ao outro aquilo que desejamos para mesmos, conforme está em Mateus 5:38-39 “Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra.” A Bíblia também nos exorta a não nos alegrarmos com a dor ou fracasso de nossos inimigos e nos ensina por meio do apóstolo Paulo em Romanos 12:19


“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor.”

domingo, 24 de janeiro de 2016

Não farás injustiça no juízo; não respeitarás o pobre, nem honrarás o poderoso; com justiça julgarás o teu próximo. Levítico 19:15



A orientação de Moisés ao povo de Israel é um preceito que deve ser observado nos dias de hoje, se quisermos fazer a vontade de Deus. A questão da justiça é muito enfatizada por Deus, pois ela é parte de Seu caráter. Deus espera a probidade e o caráter sem mácula de seus filhos em todas as áreas de suas vidas, por isso requer equidade nas transações de negócios, nos relacionamentos afetivos, no trato com as pessoas, quer superiores ou subordinados. Aquele que explora o mais frágil, que não paga as suas dívidas ou que empresta com usura não é aceito por Deus. Para fazermos parte do reino de Deus precisamos praticar a justiça. Por isso o apóstolo Paulo nos exorta em Efésios 6:14


Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; 

sábado, 23 de janeiro de 2016

Não vos virareis para os ídolos nem vos fareis deuses de fundição. Eu sou o Senhor vosso Deus. Levítico 19:4




Na Bíblia podemos ler claramente a veemência com que Deus afirma que abomina a idolatria, no entanto a cegueira dos homens os impede de compreender essa mensagem tão clara. Desde o início Deus se indignou com a atitude do povo que fazia imagens e se prostrava diante delas para adorá-lo como a um deus. Moisés foi portador dessa mensagem e mostrou ao povo desobediente a ira de Deus. Ainda hoje os homens ainda se dobram diante de esculturas, de imagens feitas de barro, de bronze, de madeira ou de papel e se desculpam como se isso fosse apenas um ato de trazer à memória a lembrança de um santo ou da divindade. No entanto, a mensagem de Deus é óbvia, clara e redundante: só há um Deus e só a Ele devemos adorar em espírito e em verdade. Por essa razão o apóstolo João amorosamente nos exorta:


Filhinhos guardai-vos dos ídolos. (1 João 5. 21)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Cada um temerá a sua mãe e a seu pai, e guardará os meus sábados. Eu sou o Senhor vosso Deus. Levítico 19:3



Quando Deus passou a Moisés as Tábuas da Lei, Ele instituiu princípios de autoridade para que ordenassem a vida de Seus filhos, e para que a vida em sociedade se organizasse na ótica do Pai Celeste. Temos, portanto, Deus como autoridade suprema e abaixo dessa autoridade trina em ordem de autoridade: nossos cônjuges, nossos pais, a Igreja e o Estado de Direito. De acordo com o versículo em epígrafe, temos nossos pais com poderes de regência de nossa vida neste mundo. Eles são a segunda dimensão de autoridade sobre nossas vidas e devem ser respeitados assim como os nossos cônjuges.  O respeito devido aos pais é condição de bênçãos, segundo a Palavra de Deus. Nossos pais devem receber de nós um cuidadoso respeito e sentimento de honra e dignidade e por isso devem ser ouvidos em todas as situações de nossa vida. Assim como Jesus, na condição de filho sempre ouviu e obedeceu ao Pai, devemos proceder em relação aos nossos pais terrenos, atendendo ao que nos orienta o apóstolo Paulo em Colossenses 3:20


“Vós, filhos obedecei em tudo a vossos pais; porque isto é agradável ao Senhor”.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo. Levítico 19:2


A ordem de Deus a Moisés para que fosse passada ao povo de Israel não foi revogada. Se nos consideramos herdeiros da promessa, como filhos de Abraão pela fé, também o somos nas responsabilidades e obrigações como filhos. Não podemos somente querer os bônus que essa filiação nos traz, sem assumir o ônus. Se santo quer dizer separado, faz parte da promessa a contrapartida da santidade e como cristãos não podemos negligenciar essa condição. É certo que mesmo sendo criados à imagem e semelhança do Criador jamais somos limitados e não podemos alcançar a excelsa santidade do Pai, mas o que Ele espera de nós e que sejamos separados das coisas comuns, impuras, contaminadas, que eliminemos os vícios e a idolatria de nossas vidas. Deus espera que sejamos diferentes e façamos diferença neste mundo contaminado. Deus desde o início esperava que as Suas criaturas fossem santas, por isso fomos criados à Sua imagem e semelhança. Isso significa, entre outras coisas, que fomos feitos para espelhar e refletir o caráter de Deus. Fomos criados para refletir para o mundo a santidade de Deus. Por isso essa ordem não foi revogada com a vinda de Jesus, por isso o apóstolo Pedro a ratificou em 1 Pedro 1:14-16


"Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo".

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Porém vós guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e nenhuma destas abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós; Levítico 18:26



 A Bíblia é clara quando diz que os mandamentos de Deus ao povo não devem ser cumpridos apenas pelos judeus, ainda que tenha sido aos israelitas que Moisés entregou as Tábuas da Lei. A Palavra de Deus permanece mesmo que o povo tenha mudado de lugar ou tenha a sociedade evoluído. Obviamente, há interpretações diferentes de acordo com a cultura e o contexto local, mas na essência os Estatutos de Deus permanecem. E a ordem dada a Moisés para que a transmitisse ao povo prevalece tanto para os judeus como para os gentios. Assim, mesmo aqueles que não foram ensinados desde o berço a seguir as leis do Senhor, quando se convertem devem começar cumprindo as regras básicas e seguirem estudando a Palavra para que, progressivamente, cresçam no conhecimento e na prática cristã. Atentemos para o fato de que Jesus não alterou os mandamentos, quando na Graça resumiu-os em dois, uma vez que neles estão implícitos todos os demais. Portanto, não há distinção entre judeus e gentios crentes em Jesus, pois todos somos descendentes de Abrão, segundo a promessa de Deus lembrada pelo apóstolo Paulo em Gálatas 3:29:





E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Fareis conforme os meus juízos, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o Senhor vosso Deus. Levítico 18:4



Durante a sua travessia, na saída da escravidão do Egito, o povo precisava de leis que os reunissem em uma só conduta, pois a vida em sociedade exige restrições. A liberdade e o direito de um não podem interferir no direito de outros. Por essa razão Moisés precisou direcionar o povo guiando-os de acordo com os Estatutos de Deus. Mas chegou um tempo em que a lei mosaica não era suficiente e a pregação legalista segundo a qual obedecer à lei de Moisés era uma necessidade de organização não bastava. Homens de dura cerviz se tornaram escravos ou senhor da Lei. E aí, só mesmo o plano redentor de Deus que nos deu Seu filho Jesus para nos abrir os olhos e o coração para o verdadeiro sentido de ser livre. Quando Jesus nos diz em João 8:32 “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, Ele nos dá o verdadeiro e paradoxal significado de liberdade. A liberdade que a Verdade e que nos “prende” a Cristo em submissão a Ele. E assim, com olhos abertos e coração livre podemos ser capazes de entender o que Deus dizia a Moisés para passar ao povo na grande travessia. No deserto da ignorância o povo se corrompeu e se rebelou, mas na liberdade de Cristo pode perceber que somente se se livra da ignorância quem se submete à disciplina da aprendizagem. Assim, ser servo de Cristo é a garantia da liberdade para viver vida espiritual saudável. Por isso Paulo disse aos Gálatas 5:13



Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

É um sábado de descanso para vós, e afligireis as vossas almas; isto é estatuto perpétuo. Levítico 16:31



Se lermos atentamente a Bíblia, veremos que em nenhum ponto há contradição nos mandamentos e orientações de Deus. Por isso, os versículos não podem ser lidos de forma descontextualizadas, como uma caixinha de promessas, cujo conteúdo isolado deve servir para a nossa reflexão diária. A Palavra de Deus é um todo claro e coerente e não um amontoado de versículos organizados em capítulos. Assim, entendemos que o mandamento para guardar o sábado, feito aos israelitas como estatuto perpétuo não foi revogado. Todavia, não pode ser entendido na sua literalidade. O sentido de sábado, ou sabático, é o sentido genérico de um dia de descanso e que pode equivaler a qualquer um dos dias de uma semana de sete dias. Sábado significa o dia de descanso, o sétimo dia, após seis dias de trabalho, conforme vemos em Gênesis o dia em que o próprio Criador, tendo trabalhado na criação por seis dias, no sétimo descansou de Seu trabalho. O sábado é o dia para ser dedicado ao Senhor, para deixarmos de lado as coisas do trabalho e cuidarmos das coisas espirituais. É isso que Deus espera de nós. No versículo 29 do capítulo 16 de Levítico, podemos ver a associação que Deus faz a esse sábado genérico do versículo em epígrafe. E constatamos isso quando vemos que o próprio Jesus que jamais infringiu mandamento do Pai trabalhou em um dia de sábado, mas certamente Ele não deixou de guardar naquela semana o  sábado do Senhor


Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor. Mateus 12:8

domingo, 17 de janeiro de 2016

"Eu sou o Senhor vosso Deus; portanto vós vos consagrareis, e sereis santos, porque eu sou santo" (Levítico 11:44).


Quando Deus pediu a Moisés que deixasse claro aos israelitas quais eram as normas que deveriam seguir para agradá-Lo e, consequentemente, para que Ele os acompanhasse na extensa travessia que fariam após serem libertos do cativeiro do Egito, Ele impôs uma condição: a busca da santidade. Ele nos exorta à santidade, como fez aos israelitas. Santidade não é um atributo de Deus, mas sua natureza essencial, assim devemos compreender que Santidade se refere a Deus e ou aquilo feito santo por ele e, portanto, nenhuma santidade existe fora dele. Então, para atendermos ao chamado de Deus precisamos entender que nossa vida outrora impura pode se tornar santa ao ser dedicadas a Deus e Seu serviço. E para nos separarmos para Deus devemos nos perguntar sempre: o que Jesus gostaria que eu fizesse? Quando o Espírito Santo nos indicar o que é certo, devemos fazê-lo imediatamente, pois conforme diz o autor de Hebreus


Sem santidade ninguém verá sua glória (Hebreus 12:14)

sábado, 16 de janeiro de 2016

Porquanto a nuvem do Senhor estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas. Êxodo 40:38



Vemos no Livro de Êxodo que a Presença de Deus se manifestava por entre as nuvens de Glória que acompanhavam o povo na sua travessia. Desse modo o sol não os molestava e o povo seguia tendo suas necessidades providas pelo Senhor. Isso acontecia enquanto os hebreus andavam em comunhão íntima com Deus, porém quando pecaram a nuvem se retirava. Quando decidiram esculpir um bezerro de ouro e adorá-lo como um deus, na ausência de Moisés, deixaram de contar com a presença santa de um Deus que não compactua com o pecado e por isso as nuvens se dissiparam. Assim ainda é, na nossa travessia do deserto desse mundo rumo à terra prometida. Se guardamos os mandamentos de Deus somos fortalecidos com Sua Presença e a nuvem do Senhor nos acompanha, mas se nos desviamos para cultuar outros deuses, se nos deixamos corromper com a idolatria desse mundo, a nuvem se afasta de nós. Mas se ouvirmos atentamente a voz de Deus seguiremos o que nos ensinou Jesus e a nuvem do Senhor continuará sobre nós.


E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi. Marcos 9:7

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, e que resplandecia a pele do seu rosto; e tornava Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com ele. Êxodo 34:35


Depois de subir ao Monte Sinai para falar com Deus e de receber do Senhor os dez mandamentos pela segunda vez, o rosto de Moisés resplandeceu diante do povo. Aquele brilho era o resplendor da presença de Deus se manifestando na vida dele. E quando ele desceu do monte cheio da glória de Deus, o brilho de sua face era visível tanto que chegava a ferir a vista dos que olhavam diretamente para ele. Assim acontece com aqueles que têm uma vida santificada e deixam que Deus comande seus passos. O brilho de Deus é visto por todos. Mesmo que a pessoa não perceba, como Moisés, o testemunho resplandece e atrai as pessoas para Jesus. Mas também há  quem não aguente ver o brilho de Deus na vida dos outros e se afastam, como fez o povo diante de Moisés. Em geral as pessoas querem brilhar na vida pessoal ou profissional, e nem todos conseguem, porque falta em sua vida receber o brilho da presença de Deus que nos faz brilhar e isso em todas as áreas de nossa vida. Quem tem Jesus está na luz e se está na luz brilha. Foi isso que Paulo nos disse em II Coríntios 3:18

“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.”

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Então disse o SENHOR a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nas tábuas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste. Êxodo 34:1


Moisés recebe de Deus pela segunda vez as Tábuas do Testemunho, ou Os dez mandamentos como ficou conhecida a Tábua da Lei que Deus escreveu para estabelecer uma ordem e uma aliança com o povo. Vemos que Deus reiterou a ordem, depois de o povo ter se corrompido e ter e se rendido à idolatria enquanto Moisés recebia de Deus as primeiras Tábuas com os mandamentos. Essas primeiras tábuas escritas por  Deus, foram quebradas pela indignação que tomou conta de Moisés naquele momento. Mas vemos que Deus ouviu a Moisés, quando ele pediu a Sua presença durante a jornada e  vemos que Deus o atendeu, pois conhecia a retidão de Moisés e falava abertamente com ele. Todavia, somente depois de imprimir uma nova edição dos mandamentos é que Deus se comprometeu a acompanhar o povo. Aprendemos com isso que a condição para que Deus nos acompanhe é a obediência às suas leis. Vemos também que Deus não mudou as leis porque o povo se rebelou, Ele a ratificou, escrevendo as mesmas palavras. Por isso, ainda que lutemos contra nossa natureza pecaminosa, devemos afirmar como fez o apóstolo Paulo em Romanos 7:22
Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Então lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui. Êxodo 33:15


Moisés está se dirigindo a Deus em uma declaração que mostra ao mesmo tempo confiança e rendição. Ele sabia que nada do que fizesse sem a confirmação e a presença de Deus seria promissor. Ao se manifestar, declarando a sua total impotência diante do que poderia lhe sobrevir sem a presença de Deus, Moisés nos dá uma lição estratégica para seguirmos diante da crise e dos eventuais inimigos. Deus deu a Moisés as tábuas da Lei pela segunda vez, prometendo-lhe que estaria com ele na condução de um povo que precisava ser disciplinado. Como líder, Moisés sabia que não teria êxito se exercesse sua autoridade apoiando-se em seus conhecimentos ou posição, mas que seria diferente se apoiasse na força e na presença do Senhor que o abençoou e esteve com ele, por isso, não podemos deixar de obedecer e de fazer a Obra , confiando Naquele que nos fortalece.



Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. 1 Coríntios 15:58

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa ao Senhor. Êxodo 32:5


Esse trecho registrado por Moisés, mostra que depois de ter saído do cativeiro do Egito e de conhecer a grandiosidade de um Deus soberano que colocou em xeque os deuses egípcios e que aniquilou a soberba de Faraó, o povo não aprendeu a confiar e a entregar seu caminho ao Senhor. Diante das crises murmurava, na ausência do líder se rebelava. Foi assim que, desobedecendo, pediram a Arão que fizesse um bezerro de ouro para que lhes servisse de deus e para essa abominação edificaram um altar. Assim como o povo de Israel na travessia, muitos são os que se corrompem diante de deuses criados pelas próprias mãos e festejam e se prostram cometendo um pecado diante do Criador. Precisamos compreender o que nos ensina o apóstolo


Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. Atos 17:29


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O homem que fizer tal como este para cheirar, será extirpado do seu povo. Êxodo 30:38


Esse trecho proferido por Moisés, depois da saída do povo de Israel do cativeiro do Egito, traz parte do que Deus passou ao Seu servo para que instruísse o povo em sua travessia. São regras de conduta que garantiriam a proteção de Deus ao povo que vez por outra insistia em se rebelar e a seguir a caminhada de acordo com seu próprio entendimento. O que assistimos hoje, infelizmente, não é algo diverso. O povo, mesmo conhecendo as maravilhas e os livramentos de Deus, continua errante e se julgando senhor de seus passos. Muitos continuam indo até o sacerdote apenas quando as consequências de seus pecados lhe tiram o rumo. E não são poucos os que agem de forma a serem extirpados do povo. Hoje temos a Palavra de Deus como regra de conduta, temos os sacerdotes instituídos e ungidos para nos orientar, assim como Moisés que recebeu de Deus e passou a Arão, temos mais do que o povo na travessia, pois Jesus nos prometeu antes de subir aos céus


Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. João 14:26

Alimento para o espírito: segurança

Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Coríntios 15:57 É natural que o ser humano se preocupe com s...