Durante a sua travessia, na saída da escravidão
do Egito, o povo precisava de leis que os reunissem em uma só conduta, pois a
vida em sociedade exige restrições. A liberdade e o direito de um não podem
interferir no direito de outros. Por essa razão Moisés precisou direcionar o
povo guiando-os de acordo com os Estatutos de Deus. Mas chegou um tempo em que
a lei mosaica não era suficiente e a pregação legalista segundo a qual obedecer
à lei de Moisés era uma necessidade de organização não bastava. Homens de dura
cerviz se tornaram escravos ou senhor da Lei. E aí, só mesmo o plano redentor
de Deus que nos deu Seu filho Jesus para nos abrir os olhos e o coração para o
verdadeiro sentido de ser livre. Quando Jesus nos diz em João 8:32 “conhecereis
a verdade e a verdade vos libertará”, Ele nos dá o verdadeiro e paradoxal
significado de liberdade. A liberdade que a Verdade e que nos “prende” a Cristo
em submissão a Ele. E assim, com olhos abertos e coração livre podemos ser
capazes de entender o que Deus dizia a Moisés para passar ao povo na grande
travessia. No deserto da ignorância o povo se corrompeu e se rebelou, mas na
liberdade de Cristo pode perceber que somente se se livra da ignorância quem se
submete à disciplina da aprendizagem. Assim, ser servo de Cristo é a garantia
da liberdade para viver vida espiritual saudável. Por isso Paulo disse aos Gálatas
5:13
Porque vós, irmãos, fostes chamados à
liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos
uns aos outros pelo amor.
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