Final de ano é tempo de fazer
planos, mas de nada nos adianta fazer planos se não soubermos administrar as
nossas prioridades. Precisamos estabelecer as nossas prioridades para depois
estabelecermos as metas e nos dedicarmos a cada momento a cumpri-las,
trabalhando por ela a cada dia. É preciso definir o que é mais importante na nossa
vida. Deus tem que estar em primeiro lugar, e logo após a família, caso
contrário todas as outras conquistas serão em vão. A Bíblia nos ensina a
colocar Deus acima de tudo e depois disso a nossa família, porque ela é a base
de toda a sociedade, é dela que sairão também os membros da Igreja. Portanto, é
na família que devemos investir primeiramente nosso tempo e nossos esforços
para cumprirmos também a missão de evangelizar.
'Honra teu pai e tua mãe, como te
ordenou o Senhor, o teu Deus, para que tenhas longa vida e tudo te vá bem na
terra que o Senhor, o teu Deus, te dá. Deuteronômio 5:16
Final de ano é tempo de
balanço, tempo de faxina e de fazer projetos para o novo ano que se aproxima,
mas de nada adiantarão esses planos se nós não mudarmos. Entra ano e sai ano,
para muitas pessoas as coisas continuam as mesmas, porque somente com a força
do Espirito de Deus em nós é que podemos de fato concretizar o que planejamos. Somente
quem está em Cristo é uma nova pessoa. A Palavra de Deus nos ensina que não devemos
esperar o fim do ano, o fim das coisas para mudarmos o que devia ser consertado
antes. Devemos reparar o que está errado assim que observarmos o erro. Mas para
isso é necessário ter o discernimento para sabermos o que está errado, como e
quando mudar o que precisa ser mudado. E esse discernimento vem do Espírito que
nos dá a revelação, o desejo e o caminho para a mudança. Por isso devemos
sempre fazer como o salmista, pedindo a Deus:
Cria em mim um coração puro, ó Deus, e
renova dentro de mim um espírito estável. Não me expulses da tua presença nem
tires de mim o teu Santo Espírito. Devolve-me a alegria da tua salvação e
sustenta-me com um espírito pronto a obedecer. Salmos 51:10-12
Ao examinarmos, na Bíblia,
esses dois versículos, vemos que ele está inserido no meio do registro de uma
genealogia e quebra a sequência de estilo do autor do Livro de Crônicas, porque
Jabez orou. Não há outra menção de seu nome em outro momento da Bíblia, apenas
nos três versículos nos quais ele é citado. E foram suficientes para nos
mostrar que Deus o tem como exemplo a ser seguido. Em poucas palavras, soube
expressar com objetividade o que queria de Deus: a bênção para enfrentar a luta
que viria. Ele pediu a benção, confiante que Deus o atenderia. Ao clamarmos
pela bênção de Deus, estamos pedindo aquilo que não poderíamos conseguir com
nosso próprio esforço. Vemos que Jabez em seu primeiro pedido deixou
inteiramente nas mãos de Deus a natureza da bênção, onde e como ela lhe seria
dada. Isso nos ensina a total e irrestrita confiança nas boas intenções de Deus
para conosco e difere frontalmente do pedido especifico. Precisamos aprender a
orar com Jabez, a confiar plenamente no Senhor e a contar com Ele para nos
livrar do mal. É importante compreendermos que, após um grande momento de
sucesso, é que necessitamos com urgência do último pedido de Jabez. ”E me
preserves do mal”. Outra lição que aprendemos com esse personagem bíblico: ele
tinha tudo para dar errado, seu nome já predestinava isso, mas ele foi referenciado
e destacado entre tantos outros nomes. Isso nos faz considerar que, quando Deus
age, movido por nossa oração, não há maldição, não há nada que possa reter a
nossa bênção. Mas Jabez também é muito específico, quando pede a Deus que lhe
dê nada mais nada menos do que Ele tem reservado para ele e nos mostra que
Jabez confia plenamente no senhorio do Senhor, crendo que só Ele sabe o que
mais lhe é necessário. Provérbios 10:22 diz:
"A bênção do Senhor é a base da
verdadeira riqueza, pois não traz tristezas nem preocupações." Somente
Deus sabe o que é melhor para nós.