quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


"Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o calcanhar" (Salmo 41:9).

Judas Iscariotes foi escolhido como um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo, com os demais aprendeu com o Mestre, mas tornou-se infiel e iníquo, conforme apresentado no Novo Testamento. Ele era o encarregado da bolsa do dinheiro dos apóstolos e mostrou-se mais apegado ao dinheiro do que propriamente aos gestos concretos com que Jesus demonstrava a sua missão. Na atitude de Judas, podemos construir analogias com várias situações atuais. Muitos sofrimentos são causados por conta da ingratidão e da deslealdade. O salmista declara essa dor: “Pois não era um inimigo que me afrontava; então eu o teria suportado […] Mas eras tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo”. (Salmo 55, 12-13).

Jesus lavou os pés de Judas, deixou que molhasse o pão em Seu próprio cálice, e o tornou Seu tesoureiro. Contudo, mesmo sabendo quem era Jesus e tendo conhecido o melhor Dele, Judas o traiu com um beijo no Jardim do Getsêmane.

Com Judas podemos aprender que é possível começar bem e terminar muito mal a vida cristã, se não deixarmos que Deus transforme nosso caráter. Também aprendemos que não é por fazer parte de um grupo cristão, ou de uma Igreja que uma pessoa é santificada. Nenhum pastor, nem Igreja, é o responsável pela falta de caráter de parte de seus membros. Geralmente o traidor é também ingrato e não se incomoda em ser desleal com quem come com ele á mesa. A dissimulação é uma característica do traidor e quase sempre vem acompanhada de um comportamento que oscila entre a extrema educação e inteligência carismática e a hostilidade e indiferença, por isso é um dos recursos dos hipócritas. Com a história de Judas, aprendemos que a máscara engana os desavisados dentro da Igreja, mas não engana o Senhor. Um dia, a máscara se desfaz e o próprio mascarado se vê diante da personalidade que tentou esconder. Assim como Judas foi confrontado pelo remorso, aquele que se deixa manipular pelo diabo, tomando decisões egoístas, levado pela ganância, acaba colhendo o que plantou. Sem desfrutar daquilo em que colocou seu coração e lhe roubou a paz, o desviado, que não se arrepende, acaba vítima de sua armadilha. Ninguém é tão infeliz quanto um desviado.

Graça e Paz!


Veja um vídeo sobre Judas, clicando em:







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