terça-feira, 19 de julho de 2016

E a tua vida mais clara se levantará do que o meio-dia; ainda que haja trevas, será como a manhã. Jó 11:17



A esperança é o que nos impulsiona a agir e nada nos envelhece mais rápido que a falta dela. De nada nos adianta fazer projetos se o nosso espírito estiver envelhecido pelas angústias, mágoas, ressentimentos e, principalmente, pela falta de esperança. Quando há esperança, não existe desespero, não existe frustração tristeza, angústia ou derrota. É a esperança que nos traz confiança e nos aproxima do Senhor. O livro de Jó nos fala de esperança mais do que em qualquer outro livro da Bíblia. É interessante observar que Jó era um homem arrasado por várias catástrofes. De repente, um homem próspero se depara com a morte dos filhos, com perda dos bens e da saúde. Vem-lhe a solidão e a dor, mas Jó fora consolado por sua esperança, uma expectativa que só poderia vir de sua fé em Deus. Ele tinha plena convicção de que apesar de tudo, a despeito dos dias de luto, e da incompreensão do sofrimento que lhe sobreveio, Deus poderia mudar sua sorte. Arrasado encontra forças para se manter na esperança da misericórdia Divina. A persistência de Jó tem lastro na esperança, apesar de seus amigos procurarem a causa do sofrimento de seu sofrimento, acusando-o de pecador, sua esperança falou mais alto. A exemplo de Jó, devemos depositar nossa confiança não nas coisas terrenas, mas no Senhor, pois quando temos Jesus no coração, temos confiança. Lembremo-nos sempre do que nos ensina o autor de Hebreus

Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu. Hebreus 10:23

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Eis que Deus não rejeitará ao reto; nem toma pela mão aos malfeitores; Jó 8:20


Um dos grandes dilemas do cristão, em especial do novo convertido, é compreender que a conversão não nos blinda dos problemas. E isso não pode ser razão para duvidar das promessas de Deus de que estará do lado daqueles que O seguem. Os cristãos não estão imunes ao sofrimento, a diferença é a forma como lidamos com ele. Os questionamentos feitos pelos amigos de Jó, quando o viram em sofrimento nos servem como reflexão sobre as circunstâncias que nos colocam à prova. Não podemos atribuir o mal que nos sobrevém ao cometimento de algum pecado como fizeram o “Amigos de Jó”.  Se analisarmos toda a história de Jó, veremos que os discursos dos seus amigos demonstram claramente que a teoria que eles tinham sobre o sofrimento estava equivocada. O texto em epígrafe demonstra claramente que eles acreditavam que as pessoas boas prosperam e os maus sofrem; portanto, o sofrimento é o resultado de algum pecado secreto. É certo que há sofrimentos que têm origem no pecado de uma pessoa, mas sabemos que Jó era inocente, portanto essa teoria não se aplica a todos os casos. Saiba que nem tudo de errado que possa estar acontecendo em sua vida é resultado de algum pecado que você cometeu. Não nos compete encontrar a causa dos sofrimentos de uma pessoa. Deus reserva tais conhecimentos para si mesmo. A lição que Deus espera que aprendamos é que não devemos agir como os amigos de Jó, quando nos depararmos com o sofrimento alheio. Deus é misericordioso e compassivo e como tal devemos agir. Diante de um momento de dor, o que mais a pessoa precisa é ouvir uma palavra de conforto, um conselho sensato, um abraço amigo, uma mão estendida para ajudar ou, um ouvido atento para o desabafo. A compaixão e a solidariedade é o remédio muitas vezes difícil de encontrar nesse mundo em que muitas pessoas preferem se colocar na posição de “amigos de Jó“. Mas nesse momento o sofrimento serve para nos mostrar a qualidade das pessoas que nos rodeiam, e separar quem são os verdadeiros amigos daqueles que preferem apontar o dedo, julgar e condenar, em vez ajudar, acolher, solidarizar, como nos exorta o apóstolo Paulo em Colossenses 3:12


Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade.

domingo, 17 de julho de 2016

Porque nós somos de ontem, e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra. Jó 8:9


A Bíblia nos traz várias advertências a respeito da brevidade da vida, lembrando-nos de que hoje é o memento oportuno para a busca da salvação e para servir ao Senhor. Não só a Religião, mas a História, as Ciências, a Filosofia nos mostram que tudo na vida é transitório, pois cada ser aqui tem um tempo de duração limitado, e tudo na Terra é efêmero. A Palavra de Deus nos compara à erva e as nossas obras como a flor da erva. E o livro de Jó, especificamente, mostra quão transitória é a nossa vida. Jó nos lembra de que  “Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.” Somos como navios velozes, como águia que se lança à comida.”. Como a flor que seca e como a sombra que que não permanece. E o salmista nos recorda de que nossos dias são como um conto ligeiro (Salmo 90:9), como a erva e a flor do campo que logo se vai com o vento (Salmo 103:15-16). Como a sombra que passa, porque o homem é semelhante à vaidade (Salmo 144:4). Portanto, se a nossa vida é tão efêmera como a erva e se quisermos que o amanhã seja abençoado devemos nos lembrar de que hoje é o dia sobremodo excelente para vivermos a plenitude que o Senhor nos oferece. Certos de que as atitudes tomadas hoje influenciarão no amanhã, todavia, hoje é o dia perfeito para estabelecermos as bases de nossa vida.  


“Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um VAPOR que aparece por um pouco e depois se desvanece.” (Tiago 4:14)

sábado, 16 de julho de 2016

Então respondeu Satanás ao Senhor, e disse: Porventura teme Jó a Deus debalde? Jó 1:9


A Bíblia nos mostra que Jó era um homem de muitas qualidades, como sinceridade, retidão, santidade e temor a Deus. Vemos que ele se expressa de modo direto, sem disfarce e discursa de modo verdadeiro, sem esconder seus pensamentos, sentimentos ou intenções, quando indagado pelo inimigo e sua vida é testemunho de justiça, integridade e honestidade. Jó, conhecido pela sua probidade também era um homem que buscava a santidade e se afastava do pecado. Mas vemos que satanás se detém apenas em acusar Jó em relação ao temor a Deus e questiona se isso não seria em vão, e se apega ao ponto de que Jó  somente temia a Deus como forma de retribuição ao benefício que Deus fazia a ele. Podemos perceber que Jó era um homem bom e íntegro, porém, sabemos que há muitos homens que têm as mesmas qualidades de Jó e são retos diante dos homens, mas não temem a Deus. O homem pode ser sincero, e se desviar do mal, mas pode ser pecador, pois é o temor de Deus que faz com que o homem deixe de pecar. E temer a Deus não significa ser crente, ou obediente por medo de que Deus o castigue. Temor ao Senhor é o conjunto consciente de fidelidade e responsabilidade, por convicção, e desejo de fazer algo que agrade a Deus. O temor  não é fruto do medo e sim de uma alma que anseia pelo Seu Criador e que busca o amor, a fé, a adoração, a obediência e na oferta de seus talentos ao  serviço da Obra de Deus. Temer a Deus é reconhece-Lo como único Senhor. É não ter medo e sim o verdadeiro amor que vem da fonte inesgotável que é Deus.


“No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.” (1Jo 4. 18)

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, e disse: De rodear a terra, e passear por ela. Jó 1:7


A Bíblia nos conta que satanás, depois de sua rebelião, quando quis ser maior que Deus, foi expulso do terceiro Céu e se instalou entre o segundo céu, ou regiões celestes e a terra, e passou a travar uma guerra espiritual contra os homens, os anjos e Deus. Desde então sua tarefa tem sido a tentativa de destruir a criação de Deus. E tudo que ele faz é matar, roubar e destruir. Essa é a razão de tantas guerras, violência e morte. Contudo, precisamos saber que ele tem permissão de Deus para agir até um dado momento, quando acontecerá o que está previsto em Apocalipse 12:7-9 e ele perderá o direito de se apresentar diante do trono de Deus para pedir direito legal para agir. A história de Jó nos mostra a legalidade que ele tem, mas nos faz refletir sobre quais são os limites dessa permissão. Vemos que ele não atacou Jó sem antes ter uma permissão de Deus.  Não houve legalidade porque Jó era reto diante de Deus, todavia Deus permitiu para que soubéssemos como cancelar quaisquer brechas que deem legalidade a ele. A legalidade a satanás é propiciada pelas brechas que abrimos em nossas vidas nos desviando da vontade de Deus. Assim, ele age, não pela permissão de Deus, mas pela legalidade, ou permissão que lhe damos para nos atacar. E isso ocorre quando não estamos debaixo da cobertura de Deus e nos colocamos fora do centro da vontade de Deus, ficando suscetíveis aos ataques de satanás e seus demônios. Se não buscarmos a Deus, ele encontra a legitimidade para nos atacar e assim  passamos a não mais lhe oferecer resistência. Por isso é muito importante fazermos o que nos exorta Tiago 4:7:


"Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós."

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo, e proclamando a prosperidade de toda a sua descendência. Ester 10:3


O livro de Ester nos mostra que Deus combinou caráter e circunstâncias  na vida de um homem, Mardoqueu, para realizar grandes coisas em favor do Seu povo. A vida dele foi repleta de desafios, os quais ele transformou em oportunidades e se transformou em um exemplo para os cristãos de hoje. Pela sua sabedoria e capacidade pessoal, Madoqueu desempenhou um importante cargo político, mas ao contrário do que temos visto entre muitos homens que são impulsionados à vida política, inicialmente movidos pelo ideal cristão de representar o povo de Deus, e que acabam se corrompendo, ele não que a fama e o poder ofuscassem sua postura de servo de Deus. Mardoqueu sempre foi consciente do seu papel no Reino de Deus e por essa razão também recebeu as honras na vida social, econômica e política e chegou a ser o maior conselheiro do rei Assueiro. Sabemos que não podemos atribuir à coincidência cada um dos fatos relatados nessa história. Temos certeza de é a Poderosa mão de DEUS dirigindo a história e a vida dos Seus eleitos. Daqueles que seguem a orientação de Jesus


Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6:33

quarta-feira, 13 de julho de 2016

E mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e verdade. Ester 9:30





Esse trecho do Livro de Ester nos remete à origem do que ainda hoje  conhecemos como festa de Purim, celebrada em Israel e nas casas dos judeus em todo o mundo. Essa festa é a celebração da vitória da rainha Ester sobre Hamã, o inimigo dos judeus. Diz respeito às cartas que Mardoqueu escreveu e enviou a todos os judeus que se achavam nas províncias do rei Assuero, ordenando-lhes que comemorassem o dia catorze e quinze do mês de adar, todos os anos, como os dias em que os judeus tiveram sossego dos seus inimigos, e o mês em que sua tristeza foi transformada em alegria, seu luto em festa para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem porções dos banquetes uns aos outros, e dádivas aos pobres. Essa festa é um marco e um motivo de ação de graças, em lembrança e agradecimento a Deus por ter usado pessoas de fé para livrarem os judeus das ameaças do inimigo. O inimigo neste momento era Hamã, cuja intenção era exterminar todos os judeus e cujas cartas escritas para condenar o povo foram neutralizadas pelas cartas do rei, que ordenou que o mau intento, que assentara contra os judeus, recaísse contra a própria cabeça de Hamã. O sentido que hoje damos à Festa de Purim é relativo aos nossos inimigos espirituais, que cairão nas armadilhas armadas para nós, pois aquilo que preparou para nós será para ele mesmo, tal como correu com Hamã na tentativa de condenar os judeus. Em agradecimento constante a Deus que nos dá o livramento, guardemos na memória a vitória do Senhor em nossa vida.

Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram; Judas 1:5

terça-feira, 12 de julho de 2016

Mas, vindo isto perante o rei, mandou ele por cartas que o mau intento que Hamã formara contra os judeus, se tornasse sobre a sua cabeça; pelo que penduraram a ele e a seus filhos numa forca. Ester 9:25


Observem que o versículo em epígrafe mostra que nossos inimigos cairão nas armadilhas que prepararam para nós e que não precisamos nos preocupar em nos vingar, pois Deus cuida de nós e ainda que as circunstâncias pareçam desfavoráveis, podemos descansar que Deus se levanta a nosso favor. A vingança que Haman queria sobre Madoqueu era o extermínio completo do povo judeu, mas Deus usou Ester e no que pareceia não ter solução, Deus interviu de maneira poderosa. Agindo de forma sensata, sem intempestividade ou alarmismo, a rainha Ester pode defender seu povo e assim o decreto assinado para acabar com o povo foi revogado por outro que não só deu livramento, mas honra e benefícios. Vemos que o nosso Deus é o único que acima das leis que muitas vezes os homens criam em benefício de alguns e prejuízo de muitos. E Ele sempre usará alguém de forma estratégica para dar livramento aos Seus eleitos. Vemos que Deus se agradou da atitude de Mardoqueu e de Ester e mudou as circunstâncias e o coração do rei que alterou o próprio decreto o qual havia assinado por influência de um mau conselheiro. Em tempos de maus representantes, quando vivemos sob leis injustas que nos são impostas para beneficiar a poucos em detrimento de muitos, precisamos agir como Mardoqueu, confiando e esperando em Deus, sem agirmos como aqueles a quem criticamos. O caminho a seguir foi ensinado por Jesus em Lucas 14:11
Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.


segunda-feira, 11 de julho de 2016

E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra. Ester 8:16


Esse resultado deveu-se à fidelidade e obediência do povo a Deus, que transforma os problemas e situações em oportunidades. O diabo sempre usa as mesmas estratégias desde sempre. Ele faz ameaças como Hamã o fez aos judeus, mas nossa alegria não pode ser tirada se estivermos firmes em fé certos de que se Deus nos permite passar por lutas e provações, Ele também nos dá o escape. Deus honra aqueles que O honram e vai além do que podemos imaginar. O rei não só colocou o inimigo no lugar que ele tinha preparado para Mardoqueu, como lhe deu o lugar de destaque que antes era de seu perseguidor. Vemos que o ímpio saiu para dar lugar ao justo. A fidelidade do Senhor é certa em relação àqueles que Lhe são fieis, pois já está escrita e selada com o anel do Rei, e não há mais como voltar atrás. Assim, como Mardoqueu, a Bíblia nos mostra que outros homens também tiveram posição de honra e destaque sem deixar de agir com integridade e respeito aos princípios de Deus: José, Daniel, dentre outros foram o segundo homem do reino, atrás apenas do rei. Tudo porque se posicionaram e transformaram o desafio em oportunidade e com isso o choro em alegria. Com eles aprendemos que se Deus estiver à frente e se Nele estiver nossa confiança nada nos acontecerá.


Regozijo-me de em tudo poder confiar em vós. 2 Coríntios 7:16 

domingo, 10 de julho de 2016

Enforcaram, pois, a Hamã na forca, que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então o furor do rei se aplacou. Ester 7:10


Mesmo que o Livro de Ester no fale explicitamente sobre os livramentos de Deus em prol de Seu povo, vemos que todas as circunstâncias cooperaram em favor daqueles que são fieis aos princípios de Deus. Mardoqueu, por sua lealdade a Deus, recusou-se a reclinar-se diante de Hamã, pois aquela homenagem era imerecida e conflitava com a adoração do povo que devia se destinar somente à Deus. Por lealdade ao Senhor, Mardoqueu não concordava em curvar-se diante de Hamã e isso provocou uma reação de revolta e ódio por parte do primeiro ministro que fora exaltado pelo rei Assuero. A Bíblia narra que ele, então, chamou seus amigos e sua esposa e intentaram um plano para matarem o judeu. Mas Deus cuida de Seu povo, por isso, enquanto Hamã dormia certo da vitória contra um servo de Deus, no castelo o sono fugiu do rei e, insone, ocupou seu tempo ouvindo os fatos narrados no livro de registro das crônicas. E como para Deus não há coincidência, naquela noite, enquanto Hamã tramava enforcar Mardoqueu, o livro das crônicas foi aberto aleatoriamente na página que trazia o relato da beneficência que Mardoqueu fez a Assuero, quando, assentado à sua porta, pode descobrir uma conspiração contra o rei. Naquele momento a sorte de Mardoqueu foi mudada, pois soube o rei que nenhuma honra foi dada ao homem que fez bem ao monarca. Assim, de condenado à forca, Mardoqueu passa a ser exaltado pelas mãos de Hamã, o seu algoz. Esse episódio nos faz refletir sobre como Deus age mudando as circunstâncias em nosso favor. Ele sabe de todas as afrontas que o inimigo faz com o seu povo. E conhece todas as trapaças e maldades que são tramadas contra nós e tudo faz para mudar a nossa sorte, inclusive quando tudo parece impossível aos olhos humanos. Mas aqueles que plantam o mal, colhem o que semearam, conforme nos lembra o apóstolo Paulo em Gálatas 6:7

Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. 

sábado, 9 de julho de 2016

Depois disto Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo à sua casa, triste, e de cabeça coberta. Ester 6:12


Há neste versículo uma lição que pode nos parecer imperceptível, mas que devemos aprender, se quisermos obter a vitória naquilo que pleiteamos. Muitos acreditam que só conseguem fazer grandes coisas se estiverem em posição elevada, todavia, a atitude de Mardoqueu nos mostra que podemos mudar a nossa história e a história de nosso povo mesmo ocupando lugares aparentemente insignificantes. Mardoqueu, assentado à porta do rei, pode fazer muito mais do que aqueles que ocupavam importantes posições ao lado do soberano. Contudo, precisamos observar que a atitude de humildade também nos coloca em posição elevada, porque coberto de sacos, em sinal de humildade, Mardoqueu incomodou muito mais do que se estivesse vestido com as vestes enviadas pela rainha. Mas vemos que Mardoqueu não saiu de seu lugar antes da hora. Ele esperou humilde e pacientemente o momento de entrar à presença do rei, e, sobretudo, confiou em Deus e não no poder passageiro humano. Com esse homem de Deus aprendemos o que nos ensina Jesus em Mateus 23:12

E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor. Ester 3:5


O livro de Ester narra os acontecimentos que aconteceram quando Israel era cativo na Babilônia, onde Assueiro I, Rei da Pérsia e Média, reinava. Este versículo nos mostra como o povo de Deus sempre foi alvo daqueles que pretendem exterminá-lo, justamente por ser escolhido. Na Babilônia, o povo já estava cativo e, assim como no Egito, servia aos seus senhores, mas o povo dominador não se contentava em escraviza-lo, queria humilhá-lo e exterminá-lo. Todavia, a Bíblia mostra que apesar de o povo  desobedecer a Deus e justamente por isso cair nas mãos do inimigo, Ele sempre levanta homens e mulheres dispostos a obedecer e a não infringir Suas Leis e princípios. O livro de Ester mostra o livramento de Deus por meio de um homem que não se corrompeu e de uma mulher que recebeu os ensinamentos e não se apartou dele mesmo vivendo em situação melhor que seu povo. Aprendemos com eles que, mesmo nos palácios, em situação favorável, não podemos nos render ao mundo, tampouco nos inclinar diante dos seus deuses. Ainda que o mundo se enfureça conosco, quando nos recusamos a seguir seus ditames, devemos seguir fazendo a vontade Daquele que nos criou e nos mantêm, lembrando-nos de que, dessa forma somos feitos filhos de Deus e parte do povo eleito, conforme nos assegura Jesus em Marcos 3:35


Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe. Marcos 3:35

quinta-feira, 7 de julho de 2016

"Porque a notícia deste feito da rainha chegará a todas as mulheres, de modo que aos seus olhos desprezarão a seus maridos quando ouvirem dizer : Mandou o rei Assuero que introduzissem à sua presença a rainha Vasti, porém ela não veio." Ester 1:17



Este versículo mostra o parecer de um dos príncipes da Pérsia ao rei Assuero, sobre a atitude da rainha Vasti. Segundo ele, a rainha deveria ser substituída por uma rainha melhor de acordo com a avaliação do rei, pois desobedeceu sua ordem de se apresentar perante ele e dos seus convidados. Depois de ouvir o conselho, o rei substituiu a rainha, porque ela se recusou a aceitar a orem para mostrar aos convidados sua beleza. As consequências de sua atitude mudaram por completo o seu destino e o destino de Israel. Sabemos que ainda hoje a desobediência tem um poder muito grande, mesmo as mais simples, pois qualquer tipo de desobediência tem uma influência negativa na vida de quem a pratica e por extensão na vida das pessoas à volta. Nos tempos atuais, vemos que a família, e as demais instituições estão sendo devastadas porque as pessoas estão desconsiderando o princípio do respeito às hierarquias constituídas em razão de atitudes hedonistas e de desobediência em vez atenderem ao que diz a Bíblia em Romanos 13:1.


Cada qual seja submisso às autoridades constituídas, porque não há autoridade que não venha de Deus; as que existem foram instituídas por Deus.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

E ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho, mandou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e Carcas, os sete camareiros que serviam na presença do rei Assuero, Que introduzissem na presença do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a sua beleza, porque era formosa à vista. Ester 1:10,11


No livro de Ester vemos como Deus operou para proteger o povo israelita dos seus inimigos por intermédio do rei mais poderoso da Pérsia, Xerxes, filho do rei Dario que havia confirmado a ordem de Ciro para a reconstrução do templo. A Bíblia conta que ele convidou todos os príncipes para verem durante seis meses as riquezas da glória e o esplendor do seu reino, quando a Pérsia era um dos países mais poderosos do mundo, e seu rei era um dos homens mais ricos do mundo. Para demonstrar sua grandeza, o rei ofereceu um grande banquete regado a bebida e a rainha Vasti, também deu também um banquete para as mulheres da casa real. Sob a influência do álcool, o rei quis exibir a beleza de sua rainha, contudo ela se recusou a cumprir a ordem do rei. E veremos depois que as consequências dessa atitude mudaram toda a sorte dos israelitas.


Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Romanos 8:31

terça-feira, 5 de julho de 2016

Porventura não pecou nisto Salomão, rei de Israel, não havendo entre muitas nações rei semelhante a ele, e sendo ele amado de seu Deus, e pondo-o Deus rei sobre todo o Israel? E, contudo, as mulheres estrangeiras o fizeram pecar. Neemias 13:26


Neemias fez todo um esforço para reconstruir a Nação, mas antevia que por causa do jugo desigual, tudo seu trabalho poderia ser perdido, pois fatalmente a Nação seria destruída. Por essa percepção ele alertou ao povo sobre o perigo da mistura de gente estranha à aliança, desconsiderando  a  Palavra de Deus. Essa permissividade em relação aos princípios e costumes do povo de Deus tem raiz na desobediência e desestrutura as bases da  santidade, uma vez que o povo deveria ser separado para Deus, no verdadeiro sentido de santidade. A mistura traz a desigualdade buscada fora do meio e isso não significa acepção de pessoas, ou desrespeito às diferenças, mas a não contaminação com o mundo, por meio das brechas que  essa desobediência abre. Nos dias atuais, mais do nunca, devemos dar atenção ao alerta de Neemias. Devemos ter cuidado e evitar a mistura em nossas casas. Salomão, apesar da notória sabedoria, deixou sua casa ruir pela contaminação de valores e princípios díspares, devido às associações com mulheres estranhas. O jugo desigual leva à ruína, por isso o apóstolo Paulo nos exorta



Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? 2 Coríntios 6:14

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Por isto, Deus meu, lembra-te de mim e não risques as beneficências que eu fiz à casa de meu Deus e às suas observâncias. Neemias 13:14


Este versículo nos mostra que a grande estratégia de Neemias foi a oração. Mas ele não deixou de buscar a santidade trabalhou para eliminar os pecados no meio do povo de Deus.  Neemias, pediu ao Senhor para lhe acrescentar no livro da vida alguns registros, considerando que ele fez coisas boas na casa de Deus. Esse servo de Deus nos deu lições preciosas. Como um líder nato, temente, corajoso, precavido e prudente,  Neemias nos mostra quais são os pilares necessários para a reconstrução das nossas vidas, quando ao ouvir atentamente a Deus, e ao fazer a Sua vontade ele procurou  agradar a Deus, em vez de procurar agradar os homens. Neemias abriu mão da confortável posição que desfrutava como copeiro do rei da Pérsia para dedicar-se ao trabalho de reconstruir os muros de Jerusalém, pois compreendeu que servir a Deus é muito mais gratificante e significativo do que servir aos homens. Mesmo diante de dificuldades e da pressão do inimigo, Neemias sabia que podia confiar Naquele que lhe prometeu a vitória. E nós também podemos como esse servo de Deus esperar com confiança, porque recebemos do Senhor a promessa


 “Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28:20).

domingo, 3 de julho de 2016

Mas pela tua grande misericórdia os não destruíste nem desamparaste, porque és um Deus clemente e misericordioso. Neemias 9:31



Graça é o Amor de Deus pela humanidade, o Seu favor que não merecemos por mais que nos esforcemos, mas que nos é dado de graça, como o próprio termo diz, simplesmente pela obra de Jesus Cristo na Cruz. Isso significa que a graça de Deus é baseada no trabalho de Jesus, não no nosso esforço pessoal. Assim, precisamos compreender que a única maneira de perdermos essa graça é acreditarmos que ela é mérito nosso por meio de boas obras. Somos salvos pela graça, um dom de Deus e ela é a nossa esperança. Para alcançarmos a salvação Jesus já pagou o preço da morte na cruz, quando derramou Seu precioso sangue para cobrir os nossos pecados. Qualquer atitude nossa será insignificante e jamais poderá ser comparada ao sacrifício de Jesus, portanto, precisamos reconhecer, assim como nos ensinam Neemias e o apóstolo Paulo, que isso é uma benção imerecida que recebemos, pela misericórdia de Deus.

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2:8-9)

sábado, 2 de julho de 2016

Por isso os entregaste na mão dos seus adversários, que os angustiaram; mas no tempo de sua angústia, clamando a ti, desde os céus tu ouviste; e segundo a tua grande misericórdia lhes deste libertadores que os libertaram da mão de seus adversários. Neemias 9:27


A Bíblia nos ensina que durante a vida cristã precisamos andar por caminhos certos e buscar orientações para agirmos de forma rápida, correta e assertiva, segundo os princípios de Deus, pois nossas decisões devem ser pautadas na Sua sabedoria, e em seus preceitos, só assim deixaremos de agir como loucos e insensatos. A história de Neemias nos mostra a peregrinação do povo de Deus quando saiu do Egito para ir à busca da terra prometida e durante esse trajeto muita luta e angústia foi relatada, muitas vezes porque o povo se obstinou em seguir seus próprios caminhos e também porque o adversário esteve sempre por perto. Mas quando o povo resolveu aceitar a direção e a orientação de Deus pode compreender o sentido de muitos milagres e provisões. Precisamos refletir sobre esses caminhos e ponderar que cometemos um grande erro quando reclamamos das coisas que não conseguimos e nos esquecemos de agradecer pelas coisas que Deus já nos tem dado. Precisamos entender como Neemias que ser protegido por Deus é não depender do que o mundo oferece.


 Para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus. 2 Coríntios 9:11

sexta-feira, 1 de julho de 2016

De tal modo os sustentaste quarenta anos no deserto; nada lhes faltou; as suas roupas não se envelheceram, e os seus pés não se incharam. Neemias 9:21


O convite de Neemias é para que nos levantemos para reedificar nossa vida, restaurando-a em conformidade com os princípios da Palavra de Deus. Assim, quando compreendemos o que nos diz Paulo em carta aos Romanos 10: 17 sobre o despertar da fé, ao conhecermos a Palavra de Deus por ouvir e praticar, Ele concederá a vitória a nós e a nossa família. Deus abrirá a porta da oportunidade e trará os recursos de que precisamos para cumprir Seus propósitos, envergonhará os nossos adversários e nos conduzirá em triunfo, conforme fez a o povo de Israel. No texto em epígrafe, vemos que Neemias não desanimou em meio a lutas, dificuldades e oposição, e, ao completar a obra de reparação dos muros,  com os outros líderes israelitas reuniu o povo na praça pública e adoraram a Deus,  reafirmando sua aliança com Ele. Em celebração e ação de graças, agradecidos pela restauração que o Senhor concedeu o povo declarou  que a alegria do Senhor é a nossa força. Sigamos, pois, na força do Senhor, restaurando nossas vidas, contribuindo para a restauração das almas e edificação da Igreja de Jesus,


Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. 1 Coríntios 3:9

Alimento para o espírito: segurança

Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Coríntios 15:57 É natural que o ser humano se preocupe com s...