Esse trecho do Livro de Ester nos
remete à origem do que ainda hoje
conhecemos como festa de Purim, celebrada em Israel e nas casas dos
judeus em todo o mundo. Essa festa é a celebração da vitória da rainha Ester
sobre Hamã, o inimigo dos judeus. Diz respeito às cartas que Mardoqueu escreveu
e enviou a todos os judeus que se achavam nas províncias do rei Assuero, ordenando-lhes
que comemorassem o dia catorze e quinze do mês de adar, todos os anos, como os
dias em que os judeus tiveram sossego dos seus inimigos, e o mês em que sua tristeza
foi transformada em alegria, seu luto em festa para que os fizessem dias de
banquetes e de alegria, e de mandarem porções dos banquetes uns aos outros, e
dádivas aos pobres. Essa festa é um marco e um motivo de ação de graças, em lembrança
e agradecimento a Deus por ter usado pessoas de fé para livrarem os judeus das ameaças
do inimigo. O inimigo neste momento era Hamã, cuja intenção era exterminar
todos os judeus e cujas cartas escritas para condenar o povo foram neutralizadas
pelas cartas do rei, que ordenou que o mau intento, que assentara contra os
judeus, recaísse contra a própria cabeça de Hamã. O sentido que hoje damos à Festa
de Purim é relativo aos nossos inimigos espirituais, que cairão nas armadilhas armadas
para nós, pois aquilo que preparou para nós será para ele mesmo, tal como
correu com Hamã na tentativa de condenar os judeus. Em agradecimento constante
a Deus que nos dá o livramento, guardemos na memória a vitória do Senhor em
nossa vida.
Mas quero lembrar-vos, como a quem já
uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do
Egito, destruiu depois os que não creram; Judas 1:5
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