A Bíblia nos mostra que Jó era um homem
de muitas qualidades, como sinceridade, retidão, santidade e temor a Deus. Vemos
que ele se expressa de modo direto, sem disfarce e discursa de modo verdadeiro,
sem esconder seus pensamentos, sentimentos ou intenções, quando indagado pelo
inimigo e sua vida é testemunho de justiça, integridade e honestidade. Jó, conhecido
pela sua probidade também era um homem que buscava a santidade e se afastava do
pecado. Mas vemos que satanás se detém apenas em acusar Jó em relação ao temor
a Deus e questiona se isso não seria em vão, e se apega ao ponto de que Jó somente temia a Deus como forma de retribuição
ao benefício que Deus fazia a ele. Podemos perceber que Jó era um homem bom e
íntegro, porém, sabemos que há muitos homens que têm as mesmas qualidades de Jó
e são retos diante dos homens, mas não temem a Deus. O homem pode ser sincero, e
se desviar do mal, mas pode ser pecador, pois é o temor de Deus que faz com que
o homem deixe de pecar. E temer a Deus não significa ser crente, ou obediente
por medo de que Deus o castigue. Temor ao Senhor é o conjunto consciente de
fidelidade e responsabilidade, por convicção, e desejo de fazer algo que agrade
a Deus. O temor não é fruto do medo e
sim de uma alma que anseia pelo Seu Criador e que busca o amor, a fé, a
adoração, a obediência e na oferta de seus talentos ao serviço da Obra de Deus. Temer a Deus é
reconhece-Lo como único Senhor. É não ter medo e sim o verdadeiro amor que vem
da fonte inesgotável que é Deus.
“No amor não existe medo; antes, o
perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que
teme não é aperfeiçoado no amor.” (1Jo 4. 18)
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