quarta-feira, 3 de abril de 2013




Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram? Ezequiel 18:2

As nossas decisões podem ser classificadas em cinco níveis de importância: as decisões automáticas, aquelas decisões que em grau de consequência não afetam o curso de nossas vidas, pois são aquelas decisões corriqueiras que fazemos de forma mecânica, como escolher que roupa vestir. As decisões superficiais, que não afetam tanto o curso de nossas vidas, que a qualquer momento podemos alterá-las, como a troca de um carro, a  escolha de um time de futebol. As decisões importantes. São aquelas que em grau de consequência podem alterar o nosso  futuro e algumas vezes podem ser alteradas, todavia, trazem consigo o peso desta decisão. A escolha da profissão, da casa própria, do local  de moradia. As decisões irrevogáveis. São aquelas decisões que em grau de consequência afetam diretamente o curso de nossas vidas, de forma irrevogável, não podendo alterá-las.  A conversão em Cristo, o casamento, a criação de filhos. As decisões interligadas: São aquelas decisões que em grau de consequência afetam diretamente o curso de nossas vidas e de terceiros. Ex: As finanças, O casamento, A criação de filhos. A salvação e etc. Sabemos que independente de qual dos cinco níveis de decisões todos nós somos responsáveis diante de Deus por elas. Por isso temos que ser mais responsáveis ao tomar qualquer decisão. Contudo, o que se percebe é que quanto mais importante é a decisão a ser tomada mais as pessoas as tomam pelo sentimento em vez de buscarem a direção do Espírito ou razão. O casamento, os filhos.  Muitos tomam decisões  reativas, por impulso, como uma reação de gestos ou atitudes de alguém para conosco. Podem ser motivadas por feridas, por amargura, ressentimentos, ou raiva, por isso Salomão diz em Provérbios 19:19 Homem de grande ira tem de sofrer o dano; porque, se tu o livrares, virás ainda a fazê-lo de novo. Outros tomam decisões pelo momento, avaliando apenas as circunstâncias do momento, pelo prazer imediato, esquecendo de avaliar com os olhos para o futuro ou até Eternidade. Agem assim quando compram por impulso, quando fazem tatuagem, usam drogas, ou fazem sexo inseguro com consequências de doenças transmissíveis ou gravidez. Há quem tome decisões passionais, ao se encantar com um parceiro que não tem as menores condições de assumir família. O grande problema é o não aceitar conselhos quando se está apaixonado, está sob influencia de um espírito de encantamento.

terça-feira, 2 de abril de 2013




” Se a vossa justiça não exceder em muito os escribas e fariseus de modo algum entrareis no reino de Deus”Mateus 5:20.

Sabemos que nem todos que se dizem crentes são cristãos verdadeiros. Creem em Jesus, mas não se deixam transformar por Ele. Transformação é uma palavra chave na vida de cada pessoa que se identifica como seguidora de Jesus Cristo, mas infelizmente as igrejas estão cheias de simpatizantes e admiradores dos ensinamentos de Jesus, porém nem todos vivem conforme os Seus princípios. A transformação de que fala a bíblia é uma condição inegociável para o cristão. Transformação pressupõe uma mudança de vida, não basta ir à igreja em todas as reuniões, participar dos cultos, andar com a bíblia e dizer que é crente. ”Aquele que diz está nele deve andar como ele andou” I João 2:6. Transformai-vos, essa é ordem de Jesus, para vida de todo aquele que é nascido de novo. E isso vem de uma determinação e uma força interna. Não pode ser por motivação exterior. O mundo quer ver Jesus em nossos atos, nas nossas palavras, não afaste pessoas de Jesus, seja um crente transformado, seja diferente. Ame, perdoei, ajude, coopere, compreenda, ganhe vidas pra Jesus, entregue a sua vida para Jesus.

segunda-feira, 1 de abril de 2013




Porque vós não saireis apressadamente, nem ireis fugindo; porque o SENHOR irá diante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda. Isaías 52:12

Nas palavras do profeta Isaias podemos refletir sobre a importância de nossas ão decisões. Decisões são posicionamentos que tomamos e que de algum modo.  tem poder mudar a nossa vida ou a dos outros. As decisões ocorrem nas situações mais corriqueiras do dia a dia, mas podem também ser algo que exige tempo e reflexão. É possível que tomemos centenas de decisões diariamente sem percebermos. Desde a escolha da hora de levantarmos, a roupa que vestiremos, até se colocaremos Deus à frente do que decidimos ou se tomaremos nossos próprios caminhos vamos tomando decisões. Mas a  vida nos ensina também que todas as nossas decisões são seguidas de consequências. O problema é que muitas pessoas não aprenderam a suportar as consequências de suas próprias decisões. Quer sejam elas boas ou más. Muitas pessoas decidem seus caminhos sem consultar a Deus e depois cobram Dele quando as coisas não estão bem. Quando o profeta afirma que o povo de Deus não pode sair apressadamente ou fugindo, ele quer dizer que devemos tomar cuidado com nossas decisões para não termos que fazer exatamente isso. Quem se arvora em seu próprio entendimento e decide de forma precipitada muitas vezes não aguenta as consequências de suas decisões e acaba por ter que fugir de algum modo: esconde-se das pessoas, de um credor, de ter que dar satisfações ou justificar os atos impensados. Mas devemos saber que essa não é uma atitude que agrada a Deus. 

domingo, 31 de março de 2013



Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. 1 Coríntios 5:7

Em Êxodo 12:11, a ordem dada por Moisés ao povo que foi liberto da escravidão foi “Ao comerem, estejam prontos para sair: cinto no lugar, sandálias nos pés e cajado na mão. Comam apressadamente. Esta é a Páscoa do Senhor”.  Este era o verdadeiro sentido da páscoa: comemorar a libertação do jugo da escravidão. Mas hoje nosso motivo de comemoração é outro, pois conforme nos lembra o apóstolo Paulo no texto em epígrafe, Jesus, o cordeiro pascal já foi sacrificado e por Ele fomos libertos. Por isso, aqueles que ainda estão presos ao passado, que ainda sentem as correntes da escravidão do pecado ou saudades dos alhos e cebolas do Egito precisam se desvencilhar desses grilhões lembrando que tudo se faz novo. Esse é o sentido da verdadeira páscoa. Um momento de nos confraternizarmos com as pessoas que amamos,  momento de celebração, pois o nosso Senhor  ressuscitou dos mortos para nos trazer a vida eterna. Que esta páscoa possa ser um momento de refletirmos sobre nossa comunhão com Cristo. Se desejarmos habitar com Ele no céu, esforcemo-nos para viver segundo os princípios que Ele deixou registrado no Evangelho. Feliz páscoa! 

sábado, 30 de março de 2013


Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. Hebreus 13:8


Jesus vive, Ele venceu a morte e não está crucificado no madeiro. Ele é o mesmo e permanece firme com o plano de nos resgatar das trevas. Não há morte física ou cruz que o detenha. É nisso que precisamos crer. É disso que fala o autor de Hebreus quando nos lembra que Ele é o mesmo eternamente. Não há porque duvidar ou sofrer as angústias da incerteza lançada pelo príncipe deste mundo, pois o Senhor vive. É essa a mensagem desta páscoa. Ela não vem trazida por um coelho, não está dentro dos chocolates, mas na mensagem da cruz que tem sido esquecida por muitos diante de tanto ovo, diante do predomínio do comércio que é mais uma armadilha do inimigo para confundir e desestruturar as famílias que já não têm vivido  a mensagem do Evangelho, nem participado da festa da verdadeira páscoa, resumindo esse momento na compra e na partilha de ovos. A páscoa cristã não pode se limitar a isso, a família cristã não deve pactuar com esse movimento mundano que desvia os nossos olhos do verdadeiro motivo de comemoração. O significado da páscoa é a da libertação do jugo dos egípcios (Êxodo 12:42): "Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor, porque os tirou da terra do Egito...". O seu significado é bem diverso daquele que o mundo vê. Contudo, os cristãos precisam ficar alertas porque a páscoa que se comemora atualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, quando se presta grande importância na guarda das datas. E é bom nos lembrarmos da advertência data pelo apóstolo Paulo: ..."agora, porém, que já conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos"... (Gálatas 4:9-10). A verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Senhor foi crucificado na cruz.

                                                                                                                  

sexta-feira, 29 de março de 2013




Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti. (Isaias 49.15)

Essa mensagem do profeta Isaias nos dá um alento em tempo de dúvida e de desagregação da sociedade. Se em nossas famílias estiver ocorrendo algo parecido com os vários exemplos das famílias citadas na Bíblia, precisamos compreender que não há solução mais eficiente do que dobrar os joelhos, colocar os problemas aos pés de Jesus e esperar Nele. A palavra é: AINDA HÁ ESPERANÇA, DEUS É FIEL, SUAS PROMESSAS NÃO FALHAM, pois “Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor. (Lamentações 3:26). Lembre de que você e sua família pertencem a Deus. Lembre-se de que a promessa do Senhor a Abraão continua valendo. “E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; Em Abraão serão benditas todas as famílias da terra, foi o Senhor nosso Deus quem determinou isto em sua vida, na minha vida. Lembre-se você é mais do que vencedor (a). Não desista! DELEITA-TE TAMBÉM NO SENHOR, E ELE CONCEDERÁ O DESEJO DO TEU CORAÇÃO. (SALMO 37: 4). 

quinta-feira, 28 de março de 2013




E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; E EM TI SERÃO BENDITAS TODAS AS FAMÍLIAS DA TERRA. Gn. 12.1-3.

A Bíblia traz exemplos de sobre a família que nos fazem refletir sobre como as famílias de hoje deveriam se espelhar nas famílias descritas por esse livro sagrado e tomar seus exemplos a fim de que este projeto criado por Deus, para viver segundo os Seus Estatutos não seja destruído, conforme intenta satanás. É preciso refletir seriamente sobre qual o modelo ideal para uma família ser feliz? E na Bíblia encontramos exemplos suficientes para tal. Encontramos  exemplos de famílias que falharam, que sofreram frustrações e decepções e exemplos de famílias que agradaram a Deus. A Bíblia cita várias famílias que falharam e por conta disso sofreram graves consequências, resultado do pecado da desobediência. A família de Adão é maculada pela inveja que levou ao primeiro homicídio, Adão e Eva sofrem um terrível golpe porque Caim o filho primogênito mata seu irmão Abel. Quantas família hoje não sofrem também com esse mal? A família de Abrão, narrada em Gênesis 16.3-6 - 21.14-21, sofre com o conflito gerado entre Sarai e a escrava Agar, ao despedi-la de casa para o deserto, com o seu filho Ismael. Da competição e a inveja iniciadas nessa família resultam problemas de desentendimentos entre nações até hoje. Na família de Ló, descrita em Gênesis 19.17 - 19.26 , vemos o quanto a desobediência leva a degradação. A família de Isaque e Rebeca também pode ser citada por conta da competição, pois sofreu pelo conflito gerado entre irmãos. A família de Jacó viveu vários conflitos, a família de Manoá  viveu o sofrimento de ver a destruição de seu filho que tinha tudo para ser abençoado, mas Sansão, o filho nascido para livrar a Israel da mão dos filisteus teve um fim muito triste. A família de Elcana sofreu com a competição que gerou humilhação. Mas aprendemos com Ana que foi exemplo de fé, fidelidade, perseverança e de humildade. A Família do Sacerdote Eli sofreu punição da parte de Deus, pelo mau procedimento dos seus filhos, na casa do Sacerdote Eli havia pecado, divisão e rebeldia. E em nossa casa hoje o que está acontecendo? Será que somos uma família segundo o coração do Senhor? 

quarta-feira, 27 de março de 2013


Absalão, filho de Davi, cobiçou o trono do pai e desejou matá-lo. II Samuel 16:11

Embora Davi fosse um homem segundo o coração de Deus, vemos pelas narrativas bíblicas que ele falhou como pai e chefe de família. A competição e a inveja fizeram com que seu próprio filho o perseguisse, intentando roubar-lhe o trono. São fatos como estes, que nos levam a refletir, sobre a nossa família. Sobre como estamos criando nossos filhos e sobre o que estamos mostrando a eles como prioridade. Precisamos combater a inveja, o ciúme e a competição nos lares, porque de forma alguma esses sentimentos agradam a Deus. Uma família dividida é o que espera o inimigo, mas não faz parte dos planos de Deus.  o propósito de Deus para a família é que ela seja uma instituição que ministre o amor do Pai e que prepare os seus membros para viver o Reino de Deus. Por isso precisamos refletir se temos sido uma esposa auxiliadora, um companheiro, amigo e fiel, na hora da dor, do sofrimento. Precisamos nos espelhar na família de  Zacarias e Isabel, pois a Bíblia nos diz que eram justos perante Deus vivendo irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. Embora tenham envelhecidos sem filhos, porque Isabel era estéril, isto não foi motivo, para que houvesse separação, infidelidade entre ambos. E Deus ouviu a oração de Zacarias e Isabel sua mulher deu a luz a um filho, nascendo João Batista. Outro exemplo que precisamos seguir é o da família de Josué. Ele foi um chefe de família temente a Deus e como tal se posicionou afirmando: Josué 24.15: ”Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR”. 

terça-feira, 26 de março de 2013


"Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra" (Efésios 6:2-3).


O apóstolo Paulo afirma que quando a autoridade do lar for respeitada pelos filhos, há grande recompensa. Essa recompensa será nas esferas pessoais, sociais, escolares e eclesiásticas. Como é o lar, tal é o mundo. De igual modo, quando  os pais obedecem a Palavra de Deus e dão exemplo de autoridade  no lar respeitando os princípios de autoridade devida ao Senhor essa conduta traz benefícios que repercutem por toda sua vida e assim se as ações de cada ser humano forem realizadas com respeito à autoridade, então a humanidade recolhera ordem e bênçãos divinas. Honrar pai e mãe significa valorizar ou considerar altamente, ter em grande estima aqueles que nos deram a vida. Mas um filho pode submeter-se à vontade de seus pais sem tê-los em alta consideração, pois o motivo para submissão pode ser egoísta por natureza. Entretanto, não é essa a vontade de Deus. A Bíblia nos diz que a obediência do filho deverá originar-se da alta estima que ele tem por seus pais. E isso pressupõe que os pais façam por onde ser honrados. Contudo, para que Palavra de Deus seja exercida, ainda que os pais nem sempre ajam de tal modo que encorajem o respeito de seus filhos, esses deverão estimar seus pais altamente por causa dos mandamentos de Deus a este respeito. Deus não disse que os filhos devem honrar seus pais se eles forem dignos de honra. E quando os pais requerem que os filhos lhes obedeçam e quando os filhos obedecem com respeito aos pais, Deus os abençoa grandemente. 

segunda-feira, 25 de março de 2013





Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor. Colossenses 3:20

Obedecer não deveria ser uma ação automática simplesmente, mas um desejo que impulsiona a vontade de agradar a Deus dirigindo-nos na ação de obedecer. Deveria ser uma obediência escolhida, desejada em amor com respeito à posição da pessoa que está fazendo o pedido. Uma obediência amorosa, porque emana Daquele que é amor. Mas Paulo deixa claro que a obediência deve ser irrestrita, pois os filhos devem obedecer mesmo que não queiram.  Não devem obedecer porque sentem desejo de obedecer. É uma obediência absoluta, mesmo sem o exercício da vontade não vem necessariamente por amor à pessoa que está fazendo o pedido. Em toda a história da humanidade, vemos que Deus sempre requereu de nós cristãos a obediência, desde o jardim do Éden o homem foi provado para saber se era obediente ou não. A Bíblia afirma, pelo profeta Samuel 15:22, que Deus não tem prazer em holocaustos e sacrifícios, tanto quanto se obedeça aos seus mandamentos."Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros".

domingo, 24 de março de 2013




Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Efésios 6:1

A obrigação de obedecer aos pais é uma condição bíblica, não é uma opção. Essa ação de obedecer não é opção dos pais e nem dos filhos, e é reiterada pelo apóstolo Paulo que emprega a palavra obedecer no seu sentido grego, que  significa dar ouvidos, com implicação de ouvir para fazer o que for pedido, ou para conformar à autoridade. O mesmo sentido da palavra expressa por Jesus em Mateus 8:27, quando é registrado que os ventos obedecem a Ele, ou ainda em Marcos 1:27, e que os espíritos imundos obedecem a autoridade de Jesus. Ou como Abraão obedeceu a Deus (Hebreus 11:8) e como Sara obedeceu a Abraão (I Pedro 3:6). Isso significa que filhos devem obediência aos pais, assim como o servo ao seu senhor. O que pedem para os filhos fazerem, esses devem fazer. A palavra dos pais aos filhos não deve ser questionada, mas obedecida e são os pais que estabelecem os parâmetros no lar, pois eles têm a responsabilidade e a autoridade conferida por Deus. Todavia, os pais não podem ultrapassar os limites da sua autoridade e nenhuma outra instituição estabelecida por Deus tem a mesma autoridade sobre os filhos. Portanto, para que sejam obedientes às outras autoridades os filhos devem exercitar essa obediência em casa.   Se aprenderem a obediência no lar, certamente os filhos saberão honrar as demais autoridades, conforme ensina Paulo aos Romanos 13:1 e Tito 3:1.

sábado, 23 de março de 2013




Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. Provérbios 22:6

A família, sendo uma instituição criada por Deus, tem a maior importância na vida humana também porque é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e moral de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Mas a filosofia permissiva da última geração tem influenciado os conceitos sobre criação de filhos  e coloca a autoridade paterna em xeque. Esses conceitos antibíblicos, já deram provas de um fracasso total, pois vêm  produzindo uma geração de adultos egoístas, indisciplinados e mal educados, imaturos demais para se casarem, porque refletem na sua descendência essa imaturidade.  Essa imaturidade soma-se à luta pelos direitos das mulheres, pelo direito de livre expressão e de escolha da sexualidade, ditando um novo estilo de vida que penetra sorrateiramente também nos lares cristãos. Esse estilo enfraquece o papel do pai na família, e abala os princípios morais que outrora fundamentavam o casamento como instituição de base da sociedade. Muitos pais  não dão exemplo a seus filhos, expondo-os ao mundanismo, aceitando passivamente o que dita o mundo, orquestrado pelo inimigo de nossas almas. Outros simplesmente negligenciam seu dever de educar e dar exemplo, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão, ignorando a sua formação moral e cristã. Nenhuma família que se baseia nos princípios apregoados pelo mundo pode ser abençoada, por essa razão os pais não podem abrir mão de usar a Bíblia como manual de conduta e disciplina para que os filhos criados nesses princípios possam aplicá-los em suas vidas, e também possam ensiná-los aos seus filhos, preparando-os para a Vida Eterna.

sexta-feira, 22 de março de 2013




“E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.” (João 2: 2).

Vemos que Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Desde Gênesis até apocalipse Deus se refere à Família e a põe como exemplo e modelo até mesmo de sua Igreja que será eterna. Deus se refere à Igreja como a noiva de Cristo, e por diversas vezes, Jesus usa as bodas como metáfora para mostrar o relacionamento divino com a humanidade. Isso significa que o casamento é uma instituição de Deus e que é a partir dela que se forma uma família, que por sua vez se constitui na célula da sociedade. No versículo em epígrafe, lemos que Jesus e seus discípulos foram convidados para um casamento. Esse episódio ficou conhecido na Bíblia como as bodas de Caná na Galileia, marcado pelo Seu primeiro milagre: a transformação da água em vinho da melhor qualidade. Dessa narrativa podemos perceber  que além de fazer com que Seu Filho viesse ao mundo por uma família, o ministério de Jesus também se iniciou em um casamento. E isso não é mero acaso, mas a confirmação da importância da família para Deus. Mas precisamos atentar para um fato bastante significativo na palavra de Deus, demonstrado no texto em epígrafe. Jesus realizou seu primeiro milagre em um casamento. O que nos autoriza a reconhecer que Deus aprova essa instituição. Mas é necessário observar também neste texto que Jesus e Seus discípulos foram convidados para o casamento. Para que uma família se forme, na base de um casamento, é necessário que Jesus seja convidado. Quando Ele não se faz presente, o ritual pode até ocorrer, mas jamais o milagre. Contudo, há anos essa instituição vem sofrendo as tentativas diabólicas para ser aniquilada. Seja pelo adultério, seja pela pressão por nova configuração, seja pela banalização das relações. Sabemos que é muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros, mas é inegável a constatação de que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Aqui também podemos tirar uma lição extremamente importante para nossas vidas: Jesus pode transformar nossas vidas, mas antes é preciso que Ele seja convidado. Não pode haver milagre em um casamento se Jesus não for convidado para as bodas. Jesus precisa ser convidado, mas antes é preciso que os noivos reconheçam a sua necessidade de transformação e deixe apenas Jesus agir. Mas é fundamental que faça tudo o que Jesus disser, assim como fizeram os servos no momento em que faltou vinho. Aquele que transformou água no mais puro vinho pode transformar uma vida de pecados em uma vida de santidade e de bênçãos. 

quinta-feira, 21 de março de 2013



porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro...”(Ec 4.11a);

Nesse trecho escrito por Salomão vemos que ele coloca a instituição família como um lugar de ajuda e companheirismo. Assim, se um fraqueja o outro o fortalece, e onde juntos se pode conquistar mais porque “melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho” (Eclesiastes 4: 9). A família é um laço continuo não só de sangue, mas de amor e afetividade. É na família que encontramos um porto seguro e onde a sociedade ainda consegue desenvolver o seu potencial para a realização pessoal, quando consegue entender seu valor e investir na sua saúde e manutenção. É na família que podemos vislumbrar a realização do ponto de vista do companheirismo. O lar é o lugar para onde todos retornam, independente de sua atividade fora de casa, seja trabalho ou lazer. Quando se tem uma família sabe-se que existem pessoas esperando para nos dar carinho, amor e aconchego. Em casa partilhamos nossos sonhos e planos, dividimos nossas ideias. O ser humano não foi criado para viver só. O casamento foi criado por Deus para ser a base da família e como base de realização sexual sadia. Como um espaço para que manifestação da sexualidade de forma segura, sadia, madura e prazerosa, sem culpas ou medos. Como fonte de gozo e alegria levando a formação da família, que leva a construção de um lar; que leva a preservação da espécie, que leva a harmonia da vida, que leva a concretização dos ideais divinos para o homem. Casamento é espaço para crescimento, progresso e desenvolvimento mútuos, por isso a Bíblia destaca que um ajuda o outro a se manter de pé, apoiando e torcendo pelo outro na concretização dos seus projetos. Quando isso ocorre, não só os membros da família, mas toda a sociedade ganha.

quarta-feira, 20 de março de 2013




E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. (Efésios 6:4)

Criar os filhos com equilíbrio e no temor do Senhor é a garantia de uma vida familiar abençoada. E para isso, o apóstolo Paulo orienta que os pais devem disciplinar sem maltratar, devem exercer sua autoridade sem usar de autoritarismo. E o método seguro e eficaz é criar condições de educação na admoestação das Escrituras Sagradas. O sábio ensina em  Provérbios 29:15 que ”A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”. Assim, também os filhos criados na admoestação e temor do Senhor seguem os preceitos que lhes foram passados, conforme assevera Salomão em  Provérbios 22:6 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”.  Obedecer a Deus e aos pais é o primeiro princípio que leva a uma vida abençoada, “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo”. (Efésios 6:1);  Honrar o pai e à mãe, outro princípio que não pode ser negligenciado,  envolve uma obediência tanto na presença dos pais, como na ausência deles. Efésios 6:2  ensina “Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa)”. Essa conduta por parte dos filhos garante o que está registrado em Efésios 6:3 “Para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra”. Famílias abençoadas são aquelas que temem e servem ao Senhor, são aquelas que não negligenciam os preceitos da Palavra de Deus e assim como Josué 24:15 afirmam com convicção: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”.

terça-feira, 19 de março de 2013


“Todavia perguntais: Por que? Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, para com a qual procedeste deslealmente sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança. E não fez ele somente um, ainda que lhe sobejava espírito? E por que somente um? Não é que buscava descendência piedosa? Portanto guardai-vos em vosso espírito, e que ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violência o seu vestido; portanto cuidai de vós mesmos, diz o Senhor dos exércitos; e não sejais infiéis.” (Malaquias 2:14-16)

A Bíblia deixa bem claro neste registro do profeta Malaquias e em várias outras passagens bíblicas que Deus não se agrada que as pessoas se divorciem, por isso a Bíblia diz que se um dos esposos se divorcia por outra razão além de adultério, ambos devem permanecer solteiros. Em 1 Coríntios 7:10-11 há uma recomendação  “Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido; se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.”  Cristo reconhece apenas uma razão válida para o divórcio, e ela está explicitada em Mateus 5:32 “Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com a repudiada, comete adultério.” Hoje em dia, as pessoas têm banalizado as relações, o compromisso, a aliança, como se isso não trouxesse consequências. No entanto, o vazio, a frustração que toma conta do espaço deixado pelo descaso com o propósito de Deus para a vida conjugal é irremediável. Dificilmente se apaga a marca desta infidelidade para com Deus. Quando se faz votos diante de Deus, as palavras proferidas não podem ser apenas um ritual. A palavra empenhada é levada aos pés do Senhor e Deus não se agrada de quem faz votos de forma intempestivamente sabendo que não serão cumpridos.

                                                                                                                                    


                                                                                                                  

segunda-feira, 18 de março de 2013


“Eles responderam: “Creia no Senhor Jesus e serão salvos, você e os de sua casa”. Atos 16:31


Há neste trecho bíblico uma afirmativa que nos leva a concluir que Deus não se preocupa apenas com as pessoas individualmente, mas com um grupo de pessoas que Ele constituiu como família. Sem deixar de ponderar  sobre os que diz as Escrituras  ao afirmar que cada pessoa comparecerá individualmente perante Deus, podemos aduzir que Deus ama a família e fez dela a base da sociedade humana, como também a fundamentação do Reino Eterno. É a Noiva de Cristo, a Igreja que formará a família celestial. Sabemos ainda que a salvação é individual, mas Deus quer que a família se salve, ainda que cada um tenha que buscar a própria salvação. Filho de convertido não tem garantia de salvação, mas tem a promessa de que a fé  muda a condição de toda família daquele que crê, não por herança, mas por determinação de fé. A Bíblia é enfática quando afirma que sem a fé em Cristo como salvador não é possível ao homem herdar a vida eterna, (João 3:18). Não é o fato de que uma pessoa se convertendo a Cristo que levará os seus demais membros familiares a ser automaticamente salvos. Senão a Bíblia seria contraditória, pois lemos em 1 Coríntios 7:16 o questionamento reflexivo do apóstolo que diz: "Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?" Paulo sabia perfeitamente que a salvação é individual e que não é mera consequência da conversão de um dos membros da família. Portanto, podemos compreender que, na resposta de Paulo e Silas à pergunta do carcereiro em Atos 16:31, há uma condição subentendida. Se o carcereiro cresse em Jesus seria salvo, do mesmo modo se a sua casa também o fizesse e isso vale para os todos os membros de uma família que testemunha aos seus a salvação e assim faz com que cada um busque a sua própria salvação. Disso, percebemos a importância do testemunho e do exemplo dos pais aos filhos. 

domingo, 17 de março de 2013


Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. Gênesis 3:12-13

Um dos maiores problemas nos relacionamentos é que algumas pessoas não querem ser responsável pelos próprios atos. Agindo com imaturidade, culpam os outros pelas suas próprias falhas e com isso, não buscam o arrependimento, tampouco a correção para os seus erros, uma vez que sequer admitem que erraram. Desde o pecado do primeiro casal, as pessoas têm tentado fugir da responsabilidade pelos próprios atos. A mulher culpou a serpente que a tentou. O homem culpou a mulher e até tentou jogar uma parte da culpa em Deus por ter criado sua companheira! Ainda hoje, muitas pessoas preferem não admitem suas falhas e preferem dizer que “aconteceu”. E assim, vemos que consideram mais fácil culpar o governo ou a sociedade do que assumir responsabilidade pelos próprios atos. Contudo, sabemos que ninguém nunca conseguiu justificar o pecado, mas nosso Deus justifica pecadores arrependidos! Assim como o Senhor, na Sua magnífica misericórdia nos perdoa, temos que aprender a perdoar os outros, e isso só acontece se nos despirmos de nosso orgulho e assumirmos nossas falhas, perdoando-nos nos primeiro, sem imputar a culpa a outrem.

sábado, 16 de março de 2013



“Castiga o teu filho, enquanto há esperança” (Provérbios 19:18).

Na educação dos filhos é essencial que os pais observem a importância de ensiná-los a reconhecer limites e consequências de suas escolhas. Muitos problemas poderiam ser evitados se os pais ensinassem aos filhos  o princípio da colheita, calcando-se no que diz o apóstolo Paulo em Gálatas 6:7 “Aquilo que o homem semear, isso também ceifará”, considerando o no Antigo Testamento afirmava o sábio Salomão em Provérbios 22:8-9 “O que semeia a injustiça segará males...o generoso será abençoado”. Os pais não podem deixar de corrigir seus filhos, como a Bíblia recomenda, lembrando sempre a palavra de Provérbios 15:10 “Disciplina rigorosa há para o que deixa a vereda, e o que odeia a repreensão morrerá”. Quando os filhos não aceitam a correção dos pais, muito provavelmente terão que aceitar a correção do mundo, muitas vezes cruel e implacável. Quem age com rebeldia, colhe as consequências dessa atitude e, com toda certeza, sofrerá as dores de suas escolhas insensatas. Há uma expressão popular que diz que “quem não aprende pelo amor, aprende pela dor”. Essa expressão ratifica o que a Bíblia diz em Provérbios 29:15 “A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe”. Por isso Salomão reitera em Provérbios 23:13 “Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá”. E o autor de Hebreus garante “E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela”. (Hebreus 12:11), pois sabe que “O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga”. (Provérbios 13:24). Os pais têm a obrigação de corrigir seus filhos, assim Deus corrige aqueles a quem tem por filhos. “Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? (Hebreus 12:7).

sexta-feira, 15 de março de 2013



Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo” (Gênesis 18:19).

A Bíblia dá especial importância, tanto no Antigo como no Novo Testamento, Deus sobre a instrução dos pais aos filhos. No princípio, Deus confiou na determinação dos patriarcas para repassar suas instruções às gerações posteriores. O texto em epígrafe registra essa atribuição dada a Abraão. O livro de Provérbios contém muito ensinamento prático dos pais para os filhos e pode ser considerado com um guia na educação dos filhos: “Ouvi, filhos, a instrução do pai e estai atentos para conhecerdes o entendimento” (Provérbios 4:1); “Filho meu, atenta para as minhas palavras; aos meus ensinamentos inclina os ouvidos” (Provérbios 4:20); “Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe” (Provérbios 6:20); “O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe” (Provérbios 10:1); “O filho sábio ouve a instrução do pai, mas o escarnecedeor não atende à repreensão” (Provérbios 13:1); “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Provérbios 22:6).
No Novo Testamento, Paulo enfatiza a fé que Timóteo aprendeu da sua mãe e avó (2 Timóteo 1:5). E também escreveu: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:4). O autor de Hebreus abordou a importância da disciplina na instrução dos filhos (Hebreus 12:4-11). Respeitar autoridade é de suma importância para a salvação eterna dos filhos (Mateus 28:18-20; 2 Tessalonicenses 1:7-9), mas a compreensão deste princípio começa com a atitude dos pais, muito antes de a criança desenvolver a capacidade para compreender a ideia de que Deus um Ser espiritual e invisível. É aprendendo a respeitar a autoridade da mãe e do pai terreno que a criança aprende a submissão a Deus. E esse princípio de respeito consequentemente leva a outras figuras de autoridade, como professores, supervisores, oficiais e líderes espirituais, conforme ensina a Bíblia em Romanos 13:1-7; 1 Pedro 2:13,18; 3:1 e Hebreus 13:17).

Alimento para o espírito: segurança

Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Coríntios 15:57 É natural que o ser humano se preocupe com s...