Mostra-me, Senhor, o fim
da minha vida e o número dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou.
Deste aos meus dias o comprimento de um palmo; a duração da minha vida é nada
diante de ti. De fato, o homem não passa de um sopro. Sim, cada um vai e volta
como a sombra. Em vão se agita, amontoando riqueza sem saber quem ficará com
ela. (Salmos 39:4-6)
O texto em epígrafe
nos lembra de que somos peregrinos nessa terra. Embora o mundo milite para nos
convencer de que esse lugar é a nossa única e final morada, A Palavra de Deus
nos diz que nosso lugar é a eternidade com Deus, e nessa vida terrena somos peregrinos
a caminho do lar celestial. Sabemos que a morte já foi vencida, que não tem domínio
sobre nós, porque já foi vencida na Cruz e, portanto, não devemos teme-la, mas
encará-la como uma passagem para um tempo de júbilo eterno. Muitas vezes nos
sentimos escravos do tempo, pela quantidade de compromissos, ou pela ansiedade
ao procrastina-los, porque não temos sabedoria para administrar o nosso tempo. Mas
quando temos a convicção de que Deus é o Senhor do tempo e temos a consciência
de quão breve é a nossa vida, também compreendemos que devemos usar de forma
sensata nossa vida, certos de que desperdiçá-la é um grave erro. A grande lição
do salmista é que a efemeridade da vida não deve ser preenchida com coisas vãs,
pois na vida tudo passa, inclusive a própria vida, como nos lembra o Salmo
144:4
"O homem é
semelhante a um sopro; os seus dias são como a sombra que passa”.
Para refletir: A única certeza que temos é que iremos morrer um dia, por
mais importantes que julgamos ser. Que prioridade tem em sua agenda um tempo para
a vida espiritual? O quanto de seu tempo você tem dedicado ao doador do tempo?
O quanto do seu tempo tem usado para glorificar o nome de Deus?
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