O texto em epígrafe traz-nos
as palavras proféticas do profeta Jeremias contra a Babilônia, dos caldeus, quando
essa nação prevalecia sobre "todas as nações". O profeta registra o
julgamento proferido contra a grande e temível Babilônia a e anuncia em
detalhes a sua destruição, para mostrar que esse dia também chegaria, apesar da
imponência daquela nação. Sua ruína seria completa e total e a instrução geral
era para que o povo deixasse a cidade e fugisse dela imediatamente, pois não
haveria cura para ela, embora tenha sido tentada. O Senhor deixa claro pela voz
do profeta que chegaria o dia em que Ele faria juízo sobre as suas imagens de
escultura e sobre a sua empáfia e desobediência e ainda que subisse aos céus, e
que fortificasse a altura da sua fortaleza, todavia Ele enviaria destruidores
sobre ela. A Babilônia mencionada na Bíblia como símbolo dos inimigos de Deus e
do seu povo, lugar do paganismo e dos vícios, tornou-se uma metáfora para
definir a realidade oposta àquela desejada por Deus. Nos dias atuais, vemos homens
dominados pela vaidade e em sua cegueira agem como aqueles que outrora foram destruídos
pela ira de Deus. Em vez de glorificarem ao Senhor em espírito e em verdade usam
o conhecimento e as habilidades dadas pelo Criador para fabricarem imagens e
deuses aos quais se prostrarão, e não conseguem perceber que nelas não há
espírito, nem fôlego de vida e que são obras de suas próprias mãos, obras de
engano que, assim como foi na Babilônia, levará a completa ruína para suas
almas. Mas a palavra dita por Jeremias vem para alertar aos que escaparam da
espada sobre o risco de se deixar enganar pela babilônia atual. Ele nos ensina a
reagir como Daniel, declarando
E, se não, fica sabendo ó rei, que não
serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.
Daniel 3:18
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