A Bíblia faz
diversas menções ao Livro da Vida. Ter o nome inscrito nesse livro significa ter
o registro e a garantia de que a promessa se cumprirá. Deus é soberano e não há
ninguém que o submeta, portanto, não seria necessário um livro que simboliza um
registro cartorial para garantir o cumprimento de um acordo. Contudo, a figura
de um livro serve para comunicar a cada um de nós a importância de seguirmos o
que desde o início foi pactuado entre o Criador e as criaturas. Se somos
criaturas não temos o poder de questionar o Criador e nem podemos negar a Sua justiça
e Seu direito de nos julgar. Devemos entender que assim como nos submetemos às
leis criadas por homens falhos e por elas somos julgadas, enquanto vivemos
neste mundo, também seremos julgados pela lei de Deus, desde o princípio a nós
revelada. A diferença é que os homens criam e modificam leis segundo seus
interesses e momentos, mas Deus é o mesmo sempre e Seu julgamento não é
arbitrário ou de acordo com os ventos da política. Ele nos julga retamente
consoante as leis e princípios os quais estabeleceu e determinou desde o
início. Ter o nome no Livro da Vida é ter a garantia de vida eterna na glória
de Deus, mas nessa lista ninguém entrará por mérito próprio, por escolha de
pares, por sucesso de campanha, por ter mais recursos ou eloquência para
conquistar esse espaço. Entrará quem for fiel e não se desviar do caminho desde
o início traçado, pois como afirma o salmista
O Senhor conhece os dias dos retos, e a
sua herança permanecerá para sempre. Salmos 37:18
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