Paulo
nos mostra que há uma grande diferença entre os filhos da carne e os filhos da
promessa. Ainda que ambos tenham os mesmos pais, para Deus uns são filhos e os
outros não. E ilustra com a referência aos três patriarcas, Abraão, Isaque e
Jacó, e aos seus descendentes. A Bíblia relata que Abraão teve dois filhos: Ismael
e Isaque. O primeiro segundo a carne, e outro segundo a promessa. Em Isaque é
chamada a descendência de Abraão. E Isaque também teve dois filhos: um segundo
a carne, Esaú, e um segundo a promessa, Jacó. De igual modo, Jacó teve filhos
segundo a carne e filhos segundo a promessa, pois nem todos os que descendem de
Israel são israelitas.
Desse
argumento, podemos afirmar que os filhos de Deus não são os filhos segundo a
carne, mas sim segundo a promessa. Os filhos gerados por Deus e não pela carne são
os escolhidos. Isso significa que podemos ter muitos filhos, mas nem todos
talvez sejam filhos de Deus. Os filhos da promessa chegam depois de uma espera,
enquanto os filhos da carne não, pois a carne lança mão dos recursos próprios,
e não espera em Deus, e então fracassa. Por isso Deus nos exorta por meio do
Salmista:
"Aquietai-vos, e conheçam
que eu sou Deus; serei exaltado entre as nações; engrandecido serei na
terra" (Salmos 46:10).
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