O livro de Atos
descreve com riqueza de detalhes a experiência dos cristãos da Igreja Primitiva
em relação ao batismo no Espírito Santo. Lucas relata que Paulo encontrou em Éfeso
alguns cristãos não sabiam do batismo do Espírito e precisaram ser tocados pelo
apóstolo para não só entendessem, mas recebessem o Espírito Santo de Deus pela
imposição de mãos. A partir daí, tiveram a experiência pessoal do derramamento
do Espírito Santo como no dia de Pentecoste e essa experiência passou a ser
bastante comum na vida cristã, porque era algo real para os primeiros cristãos.
A promessa do batismo é para todos, mas a busca deve ser pessoal e constante. Jesus
anunciou o derramamento do Espírito na noite em que foi traído, e disse que
iria para Deus, mas antes deixaria o Consolador, para que estivesse conosco até
a consumação dos dias. Esse é o Espírito de verdade, que o mundo não pode
receber, mas está no nosso meio, conforme registrado em João 14. Esse é o que
nos convence do pecado, da justiça e do juízo. Jesus, quarenta dias depois de
ter ressuscitado, batizou os discípulos com o Espírito Santo. Sabemos que o
batismo com o Espirito Santo é uma experiência que se segue ao novo nascimento,
embora sejam duas experiências diferentes entre si. Quando se nasce de novo se
é purificado dos pecados, e quando se é batizado com o Espírito Santo se recebe
poder do alto. Quando recebemos o Espírito Santo somos imbuídos de poder para profetizar
e para falar em outra língua. E como dom de Deus, o Espírito Santo é dado pelo
Senhor quando e como Ele quer, portanto não se pode ganhar e não é dado por
nenhum merecimento. Mas é o Espírito Santo do Senhor que nos faz expressar como
o salmista:
A minha alma tem sede de Deus, do
Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? Salmos 42:2
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos o seu comentário!