O trecho em epígrafe
refere-se ao episódio em que Jesus e Seus discípulos retornaram à casa de
Lázaro a quem havia ressuscitado e foi recebido com honras por Maria, que lhe
ungiu os pés com um unguento de caríssimo nardo puro e enxugou com seus cabelos
os pés Daquele a quem tinha a mais
profunda gratidão e reconhecimento. Mas Judas, um dos discípulos, o que haveria
de trair o Mestre por 30 moedas, julgou um desperdício usar um produto tão caro
nos pés de Jesus e sugeriu que a venda daquele perfume renderia muito dinheiro
que poderia ser dado aos pobres. João, ao narrar o fato, faz um comentário que
nos chama a atenção. Ele destacou o caráter
de Judas, que, sendo o tesoureiro, retirava da bolsa as doações recebidas.
Daquele tempo para os dias atuais, muitos judas apareceram com o mesmo
discurso: usam o nome dos pobres, mas roubam aquilo que a eles deveria ser
dado. Muitos são os que falam em nome dos pobres, mas enganam a sociedade e
escondem em seus discursos o verdadeiro caráter. Deus conhece a mais profunda intenção
do coração e, ainda que muitos sejam enganados, a Deus não se pode enganar.
Todavia, Deus olha por aqueles que são iludidos, conforme nos diz o sábio
Porque o Senhor defenderá a sua causa em
juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a vida. Provérbios 22:23
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