O Evangelista Lucas
narra a cura do Filho do Oficial do Rei quando Jesus estava pela segunda vez em
Caná, onde antes havia realizado o seu primeiro milagre, transformando água em
vinho. Havia nessa cidade um alto funcionário, cujo filho estava gravemente
enfermo, acometido por uma violenta febre maligna. Esse pai temia que seu filho
morresse e soube da notícia da volta de Jesus para Caná, o que lhe trouxe esperança,
porque cria Naquele cujo nome e milagres o precediam. Então ele roga a Jesus para
descer a Cafarnaum e curar seu filho doente. Jesus, porém, às vezes colocava à
prova a fé daqueles que O procuravam, pedindo milagres ou sinais. Muitos precisavam
ver antes, para crer depois. E Jesus sabia que muitos tinham um tipo de fé vacilante
e superficial. No entanto, queria que as pessoas cressem sem que um milagre visível
acontecesse. No episódio da mulher Samaritana, não ocorreu um milagre explícito
para que ela cresse. O verdadeiro acontecimento que levou à fé genuína não foi
um milagre físico, mas o fato de que aquela mulher entendeu de onde viria a
salvação e por intermédio dela as pessoas creram na pregação e no testemunho de
Jesus. Vemos que Jesus despertou a fé genuína no coração daquele nobre. Muitos
pais, atualmente, precisam de um verdadeiro encontro com Jesus para que seus
filhos não morram. Mas para isso é preciso ter fé. Assim como aquele oficial,
precisamos crer antes de ver. E assim termos a certeza de que nossos filhos
vivem, pela Palavra de Jesus, pois assim como pela Palavra Deus transformou o caos
em mundo, pela Palavra somos transformados.
Mas é necessário
pedir, clamar, buscar a Deus em orações e súplicas, e confiar na Palavra do
Senhor, pedindo-Lhe que Ele nos ensine como agir diante de nossa incredulidade,
assim como fez o salmista.
Aceita, eu te rogo, as oferendas
voluntárias da minha boca, ó Senhor; ensina-me os teus juízos. Salmos 119:108
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