Vivemos em um mundo movido
por uma sociedade hedonista e consumista tem ocupado grande parte, se não a
totalidade, de seu tempo com coisas matérias e com a busca de poder e de prazer
que aniquilam o próprio tempo e sufoca a essência humana. Na busca por aspectos
materiais, perecíveis e transitórios, a humanidade tem perdido seu foco nas
coisas do Reino. As prioridades têm sido invertidas, o homem e seus desejos ou compreensão
acerca de seu papel na Terra tem se colocado como o centro do Universo, e até
mesmo na posição do Criador. Ao contrário do ensina a Bíblia, a criatura tem
sido elevada à condição de decidir o que quer, como e quando ser e o Criado
relegado ao plano de juiz leniente e sem autoridade. Mas vemos que Jesus usa o
imperativo para nos indicar o rumo dessas preferências que têm norteado a
sociedade atual. Se toda a vida humana, no presente ou no porvir está determinada
pela opção que o indivíduo faz, a favor ou contra o Reino de Deus, devemos
entender que esta determinação de Jesus é uma questão urgente, que não pode ser
adiada, pois não sabemos quando haveremos de perecer. A decisão deve ser tomada
no tempo que se chama hoje, pois dela depende fundamentalmente a sua salvação,
conforme nos ensina o autor de Hebreus 3:13. Quem perde tempo preocupando em
demasia com as coisas terrenas não consegue alcançar a dimensão do Reino de
Deus. Essas coisas não podem ocupar a preocupação dos seguidores de Jesus como
mais importantes da vida, pois aqueles que Nele confiam sabem que terão a provisão
necessária. O ensinamento de Jesus, registrado também por Lucas nos faz
refletir sobre o que ponderou o salmista nos Salmos 30:9
Que proveito há no meu sangue,
quando desço à cova? Porventura te louvará o pó? Anunciará ele a tua verdade?
Salmos 30:9
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