Marcos em um texto
mais sintético do que os outros evangelistas narra o episódio da crucificação de
Jesus. Como os demais mostra que o sacrifício que resultou na morte do Senhor
Jesus na cruz é irrepetível, todavia, registra que Jesus para lembrá-lo instituiu
às vésperas de Sua morte um memorial, a Ceia do Senhor. Nele apresenta o pão
representando o corpo de Cristo e o vinho o Seu sangue que nos lava do pecado. Porque
o próprio Jesus fez questão de apresentar a Sua morte como memorial, como
Igreja, essa deve ser a mensagem que devemos anunciar. Não há outra. Não é a
caridade, ou a boa intenção que nos redime, nem mesmo uma nova encarnação, ou a
intercessão dos santos, mas o sacrifício de Jesus. É por intermédio de Sua
morte e a ressurreição que obtemos o perdão dos pecados e a reconciliação com
Deus, pois, como afirma o profeta Isaías
Verdadeiramente ele tomou sobre si
as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos
por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Mas ele foi ferido por causa das
nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que
nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. (Isaías
53:4-5)
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