Marcos mostra-nos que Jesus, ao responder aos
discípulos se seria licito a um homem repudiar sua mulher, abordou um tema que atualmente
aparece como motivo de reflexão: a questão do gênero e da família. Há quem
afirme que o ser humano tem o direito de escolha sobre a que gênero pertencer. Vemos
que Jesus deixa claro que Deus criou o homem e a mulher e os dotou de uma
constituição física própria para que se unissem e constituíssem uma família. Em
momento algum Deus disse que o homem poderia escolher ou definir a que gênero pertencer
ou que a família fosse o resultado de uma união diversa da que Ele instituiu. Entretanto,
as escolhas pessoais são direitos permitido pelo Senhor e responsabilidade
humana. Mas, como qualquer escolha, o homem não está livre das consequências que
dela advenham. Admitir, com base na Palavra de Jesus e na aceitação da
soberania do Criador, que o homem e a mulher assim foram criados segundo a
vontade do Pai não nos autoriza, contudo, a desprezar aqueles que rejeitam a Sua
Palavra, mas a amá-los e a orar para que consigam atingir o entendimento acerca
da vontade de Deus. Como cristãos devemos compreender que a dureza do coração e
a cegueira do entendimento fazem com que muitos se percam no caminho do engano
desviando-se pela astúcia do inimigo. Devemos ponderar que se Deus criou HOMEM
e MULHER e os dotou de órgãos específicos e especialmente destinados à
reprodução da espécie, e que Ele não criou meio termo, ou a possibilidade de
que Sua criação em determinado momento pudesse mudar sua natureza original ou assumir
funções incompatíveis com a natureza do seu ser, aquele que escolhe seguir
outro caminho rebela-se contra seu Criador e torna-se independente como se
pudesse ser, em vez de criatura do Pai, um criador de si mesmo, não mais à
semelhança de Deus, diferentemente do que está registrado no livro de Gênesis
1:27
“Assim Deus criou o homem à sua imagem, à
imagem de Deus o criou. MACHO e FÊMEA os criou”.
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