A Páscoa era uma importante festa para os judeus e todo
seu objetivo era relembrar ao povo de Israel a forma como Deus os libertou do
cativeiro no Egito, usando naquela noite de destruição, o sangue do cordeiro
nas portas dos filhos de Israel. A casa que recebeu o cordeiro pascal estava a
salvo, e quem partilhou da ceia do cordeiro pascal tinha um símbolo de
segurança e de libertação. Ao celebrar a Ceia com Seus discípulos na noite em
foi traído, Jesus estava afirmando que era Salvador. Ao tempo em que veio
salvar os homens de seus pecados e das consequências desses pecados, veio dar
aos homens segurança na Terra, e no céu, no tempo e na eternidade. Mas como no
tempo da libertação do Egito, Jesus deixou-nos a escolha entre fazer com Ele a aliança
ou ignorá-la. Uma aliança é uma relação entre duas pessoas que escolhem
livremente entrar em relação mútua. Mas a aliança de sangue a qual Jesus participa
é antes de tudo uma aliança entre Deus e o homem. Ou seja, uma nova relação
entre Deus e o homem. Foi pela vida e em especial pela morte de Jesus que foi
possível estabelecer uma nova relação entre nós, pecadores, e Deus. A Santa
Ceia, ou a Última Ceia é um memorial que lembra o rito de passagem entre o
homem pecador e o homem que se dispõe a partilhar da mesa do Criador. Lembremo-nos
do que nos disse Deus por intermédio do profeta Jeremias 11:3-4
Dize-lhes
pois: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Maldito o homem que não escutar as
palavras desta aliança, Que ordenei a vossos pais no dia em que os tirei da
terra do Egito, da fornalha de ferro, dizendo: Dai ouvidos à minha voz, e fazei
conforme a tudo quanto vos mando; e vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso
Deus.
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