quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze. E, comendo eles, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair. Mateus 26:20,21

 O ato de sentar-se à mesa para partilhar o pão pressupõe comunhão e sinceridade, pois não nos assentamos com o inimigo para comer. Mas temos visto na história da Humanidade muitos casos em que o inimigo se infiltra e se coloca à mesa ardilosamente pra trair o companheiro. O caso mais notório está registrado mundo à fora na chamada Santa Ceia, quando reunido com Seus doze discípulos Jesus celebrou com eles a páscoa. Jesus sentou-se à mesa para celebrar e ali estava um traidor. Eles estavam no mesmo lugar, mas não havia entre eles a comunhão. Partilhavam a mesa, entretanto estavam em um mundo à parte. Com toda certeza, não havia comunhão de propósitos entre Judas e o outros onze discípulos, pois Judas deve ter feito tudo às escondidas senão não teria logrado êxito. Mas ele pode ter escondido seus planos de seus companheiros, contudo não jamais poderia escondê-lo de Cristo. Isso também é o nos acontece: podemos esconder do pastor, do irmão, do amigo os nossos pecados, mas ninguém pode escondê-los de Jesus Cristo que vê os segredos do coração. Jesus, sabendo dos propósitos de Judas poderia ter arruinado seus planos e tê-lo detido sem precisar usar palavra ou violência, mas a atitude resignada do Senhor nos ensina mais sobre Ele: a única arma que Jesus usa é o apelo do amor. Ele nos confronta com os desejos pecaminosos de nosso coração, mas não nos coage. Ele respeita a nossa decisão de ouvi-Lo ou ouvir nossos desejos e o chamado do mundo. Quando damos ouvidos a Ele, evitamos o pecado e o remorso de ter praticado o mal, muitas vezes com consequências que nos seguirão pelo resto da vida ainda que conquistemos o perdão. Jesus foi traído, mas não nos traiu. Ao subir aos céus deixou o Consolador que confronta o homem com seu pecado e o homem com o próprio Jesus. Se atentar o apelo do amor, resistirá ao impulso do pecado, mas aquele que resiste ao apelo do amor concebe friamente o pecado e, gestando-o em sua mente, alimenta-o no coração e sabe a sangue frio o que premedita escolhe seu próprio caminho, como Judas escolheu. E colheu as amargas consequências, assim como muitos têm feito. Aqueles que preferem não se sensibilizar com o amor de Cristo e não atentam para o que diz o sábio Salomão, certamente colherão os frutos de suas escolhas.  

A justiça do sincero endireitará o seu caminho, mas o perverso pela sua falsidade cairá. Provérbios 11:5

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