O livro de Jó é repleto de argumentos
que enfatizam a perenidade da vida e o destino dos ímpios. A argumentação de Zofar,
um dos amigos de Jó expressa a situação do governo moral do mundo por Deus, apesar
de ser incoerente com a situação de Jó. Vemos nesse diálogo uma semelhança com
o que acontece em tempos atuais com pessoas que estando erradas estão convencidas de que estão certas e por
essa razão provocam discussões acaloradas e que levam a inimizades. Muitas vezes
ainda que a luz da Palavra mostre o erro, há quem insista em permanecer nas
trevas afirmando estar vendo a luz. O amigo de Jó insiste na teologia das obras
e do merecimento como aplicação da justiça. Sabemos que é justo recebermos aquilo
que plantamos, pois quem pratica algo é responsável pelo que praticou. Todavia,
a Bíblia afirma que que não há nenhum justo diante de Deus. Todos nós pecamos e
fomos concebidos em pecado, portanto, incapazes de pagar pela salvação ou agradar
a Deus de forma a sermos considerados justos diante dele. Somos salvos pela
Graça, porque Jesus Cristo morreu por nós, pecadores. Ele é a nossa justiça.
Ele não nos torna justos, mas nos justifica diante de Deus ao sofrer por nós a
condenação que era nossa. Por isso, pela Graça, buscamos a santificação, agindo
como eleitos do Senhor.
Quem intentará acusação contra os
escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Romanos 8:33
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