sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Romanos 7:23


O apóstolo Paulo nos apresenta um panorama da batalha que ocorre todos os dias dentro de nós, quando conhecemos o Evangelho, mas ainda vivemos imersos em uma sociedade governada pelo maligno. Quando nascemos de novo e alimentarmos nossa nova natureza por meio do estudo da Palavra de Deus e da oração, crescemos espiritualmente e certamente daremos a vitória ao lado que nos assemelha a Deus. Sabemos o que é melhor, mas nem sempre fazemos o que é melhor! Muitas vezes, permitimos que ações e atitudes pecaminosas e mundanas continuem em nossas vidas, sem atentar para o que nos alerta o apóstolo João em 1 João 2:15-17: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." Como tolos copiamos o que outros países fazem, mas não temos o discernimento para avaliar se é bom e na maioria das vezes repetimos apenas o lado grotesco. Assim é com o Halloween que nada tem a ver com a nossa cultura e nada mais é do que um culto às trevas. De igual modo, copiamos o Black Friday, muitas vezes nos deixando levar pelo consumismo e sem observarmos o engodo do poderia ser chamado de sexta feira negra ou black fraude, e não copiamos o que motivou essa explosão de consumismo. Na quarta quinta feira do mês de novembro os norte-americanos, motivados por um sentimento de gratidão a Deus, ao reconhecerem que deviam a Ele a fartura advinda das colheitas, instituíram como o principal feriado nacional o Thanksgiving Day, que depois se transformou no Dia Mundial de Ação de Graças. Apesar de essa festa de gratidão ter sido trazida ao Brasil por incentivo do embaixador Joaquim Nabuco e instituída pelo presidente Dutra, em 1949, pouco se vê sua realização, ao contrário da copiada festa do consumo. Nem a mídia, nem a sociedade se interessam pelo ato de agradecer, mas vemos uma explosão de anúncios e um destaque expressivo para a festa do consumismo, tal qual vemos os holofotes na figura do papai Noel que obscurece a posição do verdadeiro dono da festa, no Natal. Alimentamos o nosso lado pior, sem perceber que estamos dando lugar ao mundanismo que toma conta da sociedade. Sem nos darmos conta de que o amor ao mundo é um perigo muito real para o cristão, pois nossa natureza caída, que está conosco desde o nascimento, está naturalmente inclinada e preparada para as atrações que nos rodeiam.

Um comentário:

  1. Boa tarde amei,sua explanação bem colocada,e tudo isto é verdade,tem uma frase que tem a ver com que você escreveu,nada se cria tudo se copia..a Paz do Senhor nosso Deus.

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