quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

“Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile” (Jeremias 10:3-4).



É fato que, apesar de ser comemorado no meio cristão, o Natal não é uma festa com origem cristã e não há na Bíblia nenhuma alusão ou ordenamento de Deus para que se comemore essa data. Contudo, por ser uma festa na qual se enfatizam os valores familiares, o encontro, a reflexão sobre a ética, a fraternidade, não há por que ser desmerecida por não ter fundamento bíblico. Assim como em outras comemorações da sociedade atual, o cristão pode celebrar a Deus, pode cultuar ao Senhor. O que não deve acontecer é a mistura, ou a  conivência com o culto a outros deuses. Somos ordenados a comemorar a morte de Cristo, sua ressurreição e sua vinda, conforme ensinou Paulo, lembrando a exortação de Jesus em  1 Co 11:25-26. E, enquanto esperamos por Sua volta, devemos fechar as brechas e os acordos com esse mundo. Como ensinou o profeta Jeremias, nenhuma obra feita pela mão humana deve ocupar o lugar de Deus, nem mesmo como símbolo, ou mera lembrança, pois isso é para Deus abominação. No Natal, ou em qualquer festividade, Deus quer ser adorado em "espírito e verdade!” e, com certeza, não quer dividir essa adoração com nenhuma outra figura. Podemos comemorar o Natal, como festa fraterna, podemos celebrar um culto natalino, lembrando o motivo do nascimento de Jesus, podemos trocar presentes como sinal de amizade aos nossos amigos, colegas e familiares, mas jamais devemos nos esquecer de ensinar nossas crianças que o verdadeiro presente nos foi dado por Jesus: o direito à vida eterna na Glória de Deus.

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