Esse trecho
mostra o momento em que José dá nome ao seu segundo filho. Assim como em outros
casos, a escolha do nome do filho pelos pais não é por acaso. Há todo um
significado que reflete também no caráter e consequentemente no destino da
pessoa. Em vários momentos a Bíblia mostra o poder da palavra e nos mostra também como nossas ações refletem
no mundo espiritual. Precisamos saber que as palavras têm poder e que anjos e
demônios acompanham nossa vida. Tudo o que fazemos é acompanhado por seres espirituais e eles testemunham
nos céus a nossa (in) fidelidade. Ou alegramos os céus ou alegramos o inferno,
com nossas palavras e ações. Quando murmuramos agradamos o inferno. Mas quando
agimos como José, e se mesmo na prisão somos fieis Deus opera sobre nós a benção
de Efraim. Testemunhas invisíveis veem o que fazemos. O próprio diabo
testemunha a nossa vitoria. A Bíblia narra que José na prisão cuidava de outros
presos, assim como agia com os outros escravos no palácio de Potifar. Todos
gostavam de José dentro da prisão. Todos viam o bem, a paz e a verdade em José.
Viam nele a diferença o mesmo que deve acontecer conosco nos diversos ambientes
que frequentamos. Precisamos agir como José e tratar bem a todos, independente
de sua posição social. A história de José nos mostra que ele cresceu no meio
das crises. Onde ninguém cresce, aquele que tem a benção de Efraim cresce. A
primeira vista a prisão parecia um castigo, mas vemos que ela foi uma bênção na
vida de José. Da cadeia ele foi levado
ao palácio de Faraó e se tornou o segundo homem do reino. Somente no trono Faraó era maior do que José como
registra Gênesis 41:40 “Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se
governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu”. O mal foi
transformado em bênçãos na vida de José que continuou cuidando daqueles que lhe
fizeram mal. Não importa quanto tempo dure a crise, precisamos ser como José.
Quem fica com Deus nada falta. Mesmo em tempo de crise, Deus é fiel a quem não muda
o seu caráter. Vemos na Bíblia que Jacó chamou os filhos de José para abençoá-los
como se fossem os seus filhos Gênesis 48:5: “Agora, pois, os teus dois filhos,
que te nasceram na terra do Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, são meus:
Efraim e Manassés serão meus, como Rúben e Simeão”; Os filhos de José nasceram
no Egito, não teriam direito à bênção, mas ao serem adotados pelo avó foram elevados à condição de filhos e, por conseguinte,
tribos em Israel. A História testemunha como
a bênção de Efraim promove o crescimento
em tempos de crise. O povo Judeu e seus descendentes têm essa bênção, por isso
enfrentam as crises. A perseguição de Hitler é um exemplo. Ele tentou acabar com o povo, espoliou seus bens, mas os seus descendentes superaram e em pouco tempo a riqueza voltou a eles. Deus
os faz prosperar, desde sempre, porque cumpre a promessa feita aos patriarcas. Nós também podemos herdar essa promessa e
assim como os judeus superar a crise, crescer na adversidade, porque, assim
como Efraim e Manassés, nascemos no “Egito”, mas fomos adotados como filhos
pelo Pai. Somos, pois, herdeiros da bênção.
Devocionais da Igreja Cristã Manancial de Vida Contatos: devocionaisicmv@gmail.com
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