"E veio a palavra do SENHOR segunda
vez a Jonas, dizendo: Levanta-te, e vai à grande cidade de Nínive, e prega
contra ela a mensagem que eu te digo." (Jonas 3:1-2)
O livro de Jonas vem nos mostrar quão grande é o
amor de Deus e como Ele é e sempre foi misericordioso com pecadores que se
arrependem e como Esse Deus longânimo não faz acepção de pessoas. Lendo o livro
de Jonas, podemos ver claramente como Deus age. As atitudes desse profeta
teimoso mostram que ele conhecia essas características de Deus e sua história narrada nos quatro
capítulos do livro que tem o seu nome deixam claro que Deus quer nos mostrar
que Ele está disposto a perdoar aqueles que se arrependem e isso não depende do
profeta, mas do coração disposto a aceitar a palavra. A Bíblia diz que a
Palavra de Deus nunca volta vazia, ela sempre realiza os seus objetivos. Deus
poderia fazer o que bem entendesse com os ninivitas, sem depender de ninguém,
mas escolheu Jonas para fosse até Nínive para pregar àquele povo. Assim como
fez com Jonas, Ele faz conosco até hoje. Apesar de nossas falhas e de nossa
teimosia, Deus nos envia a pregar e nos prepara para isso, usando diversas formas ou
estratégias. Para forjar um pregador, Deus providenciou uma tempestade, um grande peixe, uma planta, um verme e um
vento quente para realizar sua boa e perfeita vontade. Esses elementos simbolizam o que seria
necessário para que o trabalho de um pregador seja realizado. A tempestade simboliza
aquilo que nos faz sair de nossa zona de
conforto; o peixe simboliza o que nos envolve para nos trazer de volta ao propósito
para o qual somos chamados. Muitas vezes precisamos que pessoas nos joguem no
mar, para que sejamos engolidos por aquilo que nos levará de volta. Quantas vezes
precisamos se vomitados de onde estávamos para chegarmos aonde já deveríamos estar. A planta, o verme e
o vento representam os instrumentos para a nossa instrução. Quantas vezes, em
vez de compreendermos o agir de Deus na vida dos pecadores que se arrependem, agimos
como Jonas e ficamos torcendo para que a nossa justiça e não a de Deus seja
feita. Deus ainda é Aquele que se compadece e por isso nos faz a mesma pergunta
que fez a Jonas: “E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em
que estão mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir entre a sua
mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais? “(Jonas 4:11).
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