“Vós, maridos, amai a
vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por
ela” (Efésios 5:25).
A forma
de amar as esposas que o apóstolo recomenda aos maridos não pode ser diferente
da que ele apresenta em I Coríntios 13:4-8, pois essas características descrevem
as atitudes que o marido deve ter em ralação à sua esposa. Em primeiro lugar
ele deve ser paciente. Quando age com impaciência não está amando a sua esposa
como Cristo ensinou. E isso se aplica principalmente no que diz respeito ao ouvir
o que ela tem a dizer. Deve ser generoso e isso se revela na forma age com o
dinheiro. Deve ser humilde, pois um espírito de orgulho é o maior destruidor do
lar. Aquele que ter sempre razão e que não é capaz de compreender as razões de seu
cônjuge não consegue manter a harmonia no lar, tampouco ser feliz, onde ou com
quem quer que esteja. Deve ser atencioso, não só em gestos sociais como abrir a
porta do carro, mas em perceber em sua esposa os sinais de cansaço, de dor, o
desejo de ser ouvida... Não pode ser egoísta. O egoísmo acaba por completo com
um relacionamento, pois o egoísta é incapaz de olhar para além de si mesmo. É incapaz
de ouvir a voz do outro ou de reconhecer as próprias falhas. O egoísta espera
que satisfaçam os seus desejos e não se dispõe a fazer o mesmo pelo outro. O egoísta
sempre irá atribuir a culpa pela sua infelicidade no outro, mas dificilmente
reconhece a sua parte no problema. Deve ser afável e tratar a esposa com
carinho, sem provocar a desarmonia por conta de um mau gênio e irritabilidade. Aquele
que reage com grosseria e hostilidade provoca um desequilíbrio em seu lar. Deve
ter confiança e inspirar confiança, pois o ciúme é um grande desagregador de lares. Deve ser sincero, pois a mentira,
seja ela bem intencionada ou não é prejudicial a qualquer tipo de
relacionamento. Não se pode basear um relacionamento em mentiras quer seja em
palavras ou em atos.
O mandamento é amar a esposa como Cristo amou a
Igreja e isso pressupõe determinação e sacrifício. Cuidado constante é
essencial, pois o amor precisa ser sempre reavivado. Assim, é necessário andar
no Espírito, esquecer as mágoas, ofensas e injúrias, ou os pontos fracos do
cônjuge e pedir sabedoria para que a
chama do amor seja sempre acesa.
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