domingo, 24 de fevereiro de 2013


“Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo” (I Timóteo 5:8).


A Bíblia contém o mais completo manual de conduta para o cônjuge que deseja verdadeiramente romper sua vida matrimonial de uma forma saudável e duradoura. E o cristão não pode deixar de observar essas regras de condutas não só para que sua família seja uma bênção, mas também para que seja um testemunho vivo e eficaz entre os incrédulos. Assim, o marido não poderá abdicar de sua condição de provedor, como foi desde o início, quando Deus deu ao homem a responsabilidade de ser o ganhador do sustento da família, conforme lemos em Gênesis 3:19: “Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás”. É propósito de Deus que o marido trabalhe para prover as necessidades da sua família e que tenha na esposa a sua ajudadora, aquela que o apoiará nas suas decisões. Mas ao passar essa responsabilidade à esposa, o marido está abrindo mão de exercer um papel que lhe foi determinado por Deus. Quando imbuído de sua missão de prover a casa sem antes deixar de buscar “em primeiro lugar o Reino de Deus”, o homem será honrado em seu lar e com toda a certeza todas as outras coisas lhes serão acrescentadas. Essa é a promessa de Jesus expressa em Mateus 6:33. O marido deve ser o administrador do lar. Deve ser alguém que “governe bem a sua própria casa”; que crie os filhos” sob disciplina, com todo o respeito”, por meio de uma vida consagrada. Além dessas, há uma função importante, mas que tem sido negligenciada por muitos chefes de família nos dias atuais, a de sacerdote.  A Bíblia ensina que essa não é uma tarefa que foi delegada às mulheres, mas aos homens. É ele quem deve cuidar da vida espiritual da esposa e dos filhos e não o contrário como vemos comumente nas famílias modernas. O que o pai cristão deve se conscientizar de que precisar exercer a fundamental tarefa de manifestar Deus a seus filhos por meio de sua confiança, fé e ações que testemunhem sua vida no caminho com Deus. Antes de se preocupar  em suprir os filhos de recursos financeiros, ele deve estar ocupado em prover-lhes um exemplo de santidade e de submissão integral à vontade de Deus. Se Cristo é o cabeça da Igreja, o marido é o cabeça da família e deve refletir a imagem do Deus a quem serve. Por isso deve ser um homem controlado pelo Espírito e deve dedicar um tempo para o estudo diário da Bíblia, dirigindo a devocional com os filhos, orando sempre por sua esposa. Assim ele criará para sua família um cinto natural de proteção e caminhará com ela firme no propósito defendido por Josué 24:15 de juntos  servirem ao Senhor.

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