“Mas eras
tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo. Consultávamos juntos
suavemente, e andávamos em companhia na casa de Deus”. (Salmos 55:13-14)
Se o inimigo nos afronta usando pessoas
estranhas, com toda certeza isso dói, mas dói muito mais quanto essa afronta vem daqueles
que nos são caros. Quando vem daqueles que a quem depositamos nossa confiança,
a quem demos o nosso ombro. Suportar a afronta ou a indiferença de um
(des)conhecido é tolerável, mas se isso vem daqueles a quem amamos essa dor se
torna lancinante, como uma espada afiada que penetra o mais intimo de nosso
ser. Se isso já lhe ocorreu, você deve saber o que significa conviver com a
tristeza de ver uma pessoa querida tratando-o como um inimigo, ou com a
indiferença de um estranho. Mas o salmista diz “Eu, porém, invocarei a Deus, e
o SENHOR me salvará”. O Senhor tomará as nossas dores, quando clamarmos a Ele. Quem
afronta aqueles que querem o bem e estão em paz, quem quebra a aliança ou a
amizade chama a si a justiça de Deus, porque Ele é o único que pode pleitear
por nós essa causa. O salmista desabafa porque se sente entristecido por ser
afrontado por alguém que lhe é caro. Quantas vezes isso não aconteceu também
conosco? Quantas vezes não é o nosso amigo, nosso irmão, nosso companheiro que
nos afronta? Observe que o salmista diz “Pois não era um inimigo que me
afrontava; então eu o teria suportado; nem era o que me odiava que se
engrandecia contra mim, porque dele me teria escondido.” (Salmos:55:12).” Se você sofre com essa afronta, ou se tem
afrontado seu irmão sem causa, faça como o salmista, confie no Senhor e lance o
seu cuidado sobre Ele, pois Ele não permitirá jamais que o justo seja abalado.
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