Porquanto
Efraim multiplicou os altares para pecar; teve altares para pecar. Escrevi-lhe
as grandezas da minha lei, porém essas são estimadas como coisa estranha. Oséias
8:11-13
O profeta Oseias foi usado por Deus para mostrar ao povo de
Israel o perigo do pecado da idolatria. Em meio a prosperidade, o povo estava se corrompendo por
causa da idolatria, da imoralidade e da injustiça. Assim como nos dias atuais, o povo multiplica
seus altares e adora deuses estranhos, fazendo com que a palavra de Deus seja
negligenciada. Oseias viveu em sua vida pessoal uma analogia à vida de Israel.
A infidelidade da qual fora vítima em seu
casamento pode ser comparada à infidelidade espiritual do povo. Israel,
tal qual a esposa do profeta entregava-se ao pecado de adultério, assim como a sociedade
atual. Oséias sofre com a infidelidade da mesma forma que Deus em relação ao
Seu povo, quando se entrega a outros deuses e se contamina com eles. Mas assim
como Oseias se compadece da esposa que o traía, e ainda mostra a misericórdia para tomá-la de
volta, Deus que viu o povo de Israel se envolvendo com outros deuses, ou seja,
cometendo adultério espiritual, também age com graça e misericórdia para
reconciliar com “a esposa adúltera” e estabelece uma nova aliança com ela. Nós somos
essa esposa e precisamos nos posicionar diante desta oportunidade que o Senhor
nos dá. Ele está disposto a não olhar para a nossa traição e a nos receber de
volta, apesar de nossa infidelidade. Mas precisamos também saber que Deus não é
conivente com o pecado e que, embora tenha apagado as nossas transgressões, Ele
aceita que maculemos o Seu nome. Temos a oportunidade de nos reconciliar, mas não
podemos mais viver no pecado. Não podemos mais ser infiéis.
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