domingo, 2 de dezembro de 2012


Porquanto Efraim multiplicou os altares para pecar; teve altares para pecar. Escrevi-lhe as grandezas da minha lei, porém essas são estimadas como coisa estranha. Oséias 8:11-13

O profeta Oseias foi usado por Deus para mostrar ao povo de Israel o perigo do pecado da idolatria. Em meio a  prosperidade, o povo estava se corrompendo por causa da idolatria, da imoralidade e da injustiça.  Assim como nos dias atuais, o povo multiplica seus altares e adora deuses estranhos, fazendo com que a palavra de Deus seja negligenciada. Oseias viveu em sua vida pessoal uma analogia à vida de Israel. A infidelidade da qual fora vítima em seu  casamento pode ser comparada à infidelidade espiritual do povo. Israel, tal qual a esposa do profeta entregava-se ao  pecado de adultério, assim como a sociedade atual. Oséias sofre com a infidelidade da mesma forma que Deus em relação ao Seu povo, quando se entrega a outros deuses e se contamina com eles. Mas assim como Oseias se compadece da esposa que o traía,  e ainda mostra a misericórdia para tomá-la de volta, Deus que viu o povo de Israel se envolvendo com outros deuses, ou seja, cometendo adultério espiritual, também age com graça e misericórdia para reconciliar com “a esposa adúltera” e estabelece uma nova aliança com ela. Nós somos essa esposa e precisamos nos posicionar diante desta oportunidade que o Senhor nos dá. Ele está disposto a não olhar para a nossa traição e a nos receber de volta, apesar de nossa infidelidade. Mas precisamos também saber que Deus não é conivente com o pecado e que, embora tenha apagado as nossas transgressões, Ele aceita que maculemos o Seu nome. Temos a oportunidade de nos reconciliar, mas não podemos mais viver no pecado. Não podemos mais ser infiéis. 

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