domingo, 9 de setembro de 2012



Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. Atos 4:20

Os milagres acontecem todos os dias e não podem ser banalizados. É preciso testemunhar, é preciso apregoar ao mundo o que o Senhor tem feito por nós. O próprio Jesus, em Atos 1:8, antes de sua ascensão ao Céu deu uma ordem que não se limitava aos primeiros cristãos. Ela continua valendo para toda Igreja:  “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”. Em II Pedro 1:8, o apóstolo exortou os cristãos, mostrando que Deus não quer que sejamos “ociosos e infrutíferos”, pois não fomos ganhos para ficarmos em silêncio ou acomodados em nossa bênção, temos uma responsabilidade a exercer. Fomos alcançados com um propósito, por isso Paulo afirma em carta aos Filipenses 3:12: “... mas vou prosseguindo, para ver se poderei alcançar aquilo para o que fui alcançado por Cristo Jesus”. Em outras palavras, fomos alcançados para alcançar. Receber a bênção e passar adiante. Não podemos ser egoístas e esperar apenas ser abençoados.  Jesus nos alcançou também para que possamos cumprir Seu propósito aqui na terra. Precisamos frutificar, pois o plano de Jesus é fazer de cada um de nós suas testemunhas. E  se na nossa vida cristã não estamos  cumprindo de algum modo esse propósito estamos fora do padrão divino e precisamos repensar nossas atitudes. Cristão nominal, cristão de fachada e cristão não praticante não fazem parte do plano de Deus.  Testemunhar não significa somente “pregar” ou “evangelizar”. Testemunhar é fazer o que exorta Lucas no texto em epígrafe. Significa fazer o que primeiros apóstolos fizeram: contar tudo o que viram e ouviram. Não  se trata simplesmente de pregar, “Pois nós não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido”.  (Atos 4:20). O nosso testemunho leva à evangelização e isso é muito mais autêntico do que apenas falar de nossas leituras da palavra de Deus, pois ninguém tem autoridade para testemunhar com base no que outros viram, e sim naquilo que ele próprio viu. Isto é testemunhar. Aquele que vive os milagres é testemunha autêntica e tem autoridade para falar do viu. Daí a evangelização flui confirmando-se pela palavra. 

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