sexta-feira, 18 de maio de 2012

E dizia-lhes uma parábola: Pode porventura o cego guiar o cego? Não cairão ambos na cova? Lucas 6:39
A resposta a essa pergunta de Jesus é sim. Muito cegos têm guiado outros cegos, desde os dias em que Jesus questionou os que lhe ouviam e possivelmente, assim como hoje, nem todos os que lhe ouviam escutavam verdadeiramente o que dizia. Jesus não está se referindo sobre a visão física, ou sobre a capacidade de ver, e sim de liderar. A questão posta, ou a analogia é sobre a dificuldade de alguém desprovido de visão poder se locomover sozinho sem a ajuda de um ponto de apoio, como uma muleta ou um braço. Jesus não se referia à cegueira, mas falava  de liderança cega. E a muleta, objeto comum aos cegos, equivale ao que não é natural, não é próprio do ser humano, mas exterior a ele, ou seja, do mundo. Essa é a situação daqueles que se deixam guiar por influências do mundo, por aquilo que não é da sua natureza. Quantos se deixam levar por outros que não mostram atitudes dignas de serem seguidas, não são capazes de administrar sua própria vida e se arvoram a dar conselhos aos outros. Encontramos pessoas assim no trabalho, na igreja, na nossa própria família. Mas aqueles que têm a orientação do Espírito de Deus não se deixam enganar. Sabem que foram criados à imagem e semelhança do Pai e não precisam de muletas para andar, tampouco precisam tatear no escuro porque Jesus é a Luz que afasta qualquer sombra. Quem tem essa orientação consegue enxergar não o argueiro no olho do outro, mas a sua própria condição e não se deixar cegar pela influência de quem não tem bons testemunhos. Separam o joio do trigo, discernem a voz do Pastor e não se deixam enganar pelos lobos no caminho.



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