segunda-feira, 30 de abril de 2012

Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! (Isaías 5:20)

O profeta Isaías já chamava à atenção em seu tempo para o que hoje vemos com uma certa frequência. Não é raros nos depararmos com os comentários sobre como os valores estão invertidos nos dias de hoje. O mais absurdo tem sido a constatação de que a conduta de quebrar regras e desrespeitar normas é objeto de admiração de muitas pessoas. Quem age com respeito às norma e à hierarquia é ridicularizado, ou tido como “estranho”. É difícil ver bons exemplos sendo elogiados e seguidos, mas não é raro percebermos os maus exemplos, serem "seguidos" ou copiados por outros. O mais estarrecedor é constatarmos que quando alguém é notado em ações de bondade, ou em expressão de valores coerentes é definido como pateta, mas quem age maldosamente, ou com esperteza por vezes recebe aplausos, ou em vez de ser punido é premiado. Temos, assim um prognóstico de que a sociedade caminha a passos largos para um mundo amoral e repleto de conflitos, conforme os autores da Bíblia já alertava. Quando o comportamento em vez de receber reprovação, recebe admiração e ainda é imitado, vemos com clareza a incoerência da inversão de valores que vivenciamos. Essa inversão de valores não se limita apenas aos espaços de trabalho ou sociais, ela está também na família e é cíclica, pois reflete diretamente na convivência de qualquer grupo social. Filhos que não respeitam os pais, para não serem criticados pelos amigos; casais sem princípios essenciais a uma convivência duradoura e saudável, cônjuge infiel bem-visto, e exaltado no próprio convívio familiar e m detrimento do fiel, tomado por bobo, ou estimulado a dar o troco, imitando o comportamento errado. Funcionário que cumpre horários e deveres menosprezados e tomados por "puxa-saco", enquanto o negligente, ou que desrespeitas as normas é louvado. Esse comportamento que inicia nas relações mais estreitas se estende nas demais esferas sociais. Hoje em dia é comum que os clientes tenham que insistir para serem atendidos, os contribuintes terem que recorrer à justiça para terem seus direitos ao garantidos e ainda assim terem que se justificar e dificilmente são ouvidos. Quantas notícias temos sobre fatos de que alguns policiais defendem os bandidos e extorquem a sociedade. Juízes que defendem o contraventor, o criminoso e sentencia o cidadão. Legisladores que legislam em causa própria e usam o discurso de que representam o povo. Líderes que exploram os liderados, pastores que ferem as ovelhas. Mas há uma saída para esse caminho torto: a palavra de Deus. Se por Ela nos conscientizarmos é possível ter valores nela firmados, porque diferentemente dos seculares, os valores de Deus são absolutos - Deus é soberano, por conseguinte, seus princípios e preceitos também os são (Rm. 11.34-36). O homem pode até rejeitá-los, mas a consequência será sua própria ruína (Dt. 12.28; Gl. 6.7,8); são imutáveis – Deus não muda (Ml. 3.6; Hb. 13.8), por isso, seus preceitos e princípios jamais mudarão, de eternidade a eternidade permanece a palavra de Deus (Sl. 119.89; Mc.13.31); são universais – Deus é único, em toda parte, apenas Ele é Deus (Dt. 6.4; II Sm. 7.22; Is. 45.21; 46.9; I Co. 8.4), portanto, seus preceitos e princípios não estão restritos a um determinado país ou região (Mt. 28.18-20).

Se queremos fazer a diferença, se somos o sal da terra e a luz do mundo, não podemos concordar ou nos comportar segundo os valores que imperam no mundo. Devemos, ainda que isso nos custe amizades, empregos ou status, ter como alvo os valores do Reino de Deus.

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