sexta-feira, 2 de março de 2012



E Asa fez o que era bom e reto aos olhos do SENHOR seu Deus. Porque tirou os altares dos deuses estranhos, e os altos; e quebrou as imagens, e cortou os bosques. E mandou a Judá que buscasse ao SENHOR Deus de seus pais, e que observasse a lei e o mandamento. Também tirou de todas as cidades de Judá os altos e as imagens; e sob ele o reino esteve em paz. E edificou cidades fortificadas em Judá; porque a terra estava quieta, e não havia guerra contra ele naqueles anos; porquanto o SENHOR lhe dera repouso. Disse, pois, a Judá: Edifiquemos estas cidades, e cerquemo-las de muros e torres, portas e ferrolhos, enquanto a terra ainda é nossa, pois buscamos ao SENHOR nosso Deus; buscamo-lo, e deu-nos repouso de todos os lados. Edificaram, pois, e prosperaram. (2 Crônicas 14:2-7)


A Bíblia conta que Asa foi um rei fiel a Deus e, tendo assumido o trono após a divisão do reino, Asa foi exortado pelo profeta Azarias, e fez remover de Judá os altares de deuses estranhos erigidos pelos reis idólatras que o antecederam e fez o povo observar a lei de Moisés. De acordo com a Bíblia, ele serviu fielmente a Deus durante trinta e cinco anos do seu reinado. Ele removeu altares estranhos, mandou que Judá buscasse ao Senhor, removeu os altos, edificou cidades, venceu batalhas em nome do Senhor. Ele não vacilou sequer em depor a própria mãe quando ela caiu em idolatria (2 Cr. 15:16). Entretanto, Asa começou bem, mas não perseverou até o fim. E quando foi admoestado pelo profeta, ao invés de se arrepender, fechou-se ainda mais em seu pecado.

As atitudes de Asa nos ensinam diversas lições. Uma delas é a que não precisamos permanecer nos erro porque já o recebemos como herança. Asa veio de uma sucessão de reis idólatras e não compactuou com essa forma de ser contrária à palavra de Deus. Também não é porque nossos familiares têm uma conduta é que devemos fazer o mesmo, se isso não agrada a Deus. Antes, devemos, pelo nosso exemplo, mostrar o caminho certo.

A Bíblia diz que Asa fez o que era bom e reto aos olhos do Senhor seu Deus. Diz também que ele foi prudente e edificou muros em um período em que não havia guerra contra ele e foi sábio em buscar a Deus, por isso prosperou. Com ele aprendemos que, para prosperarmos, antes precisamos fazer uma limpeza naquilo que está contaminando nossa vida. Asa fez uma faxina espiritual em seu reino, tirou todos os altares dos deuses estranhos e derrubou os ídolos. Vemos com isso que, no meio do povo de Deus havia a contaminação com deuses estranhos, o que acontece ainda hoje. Talvez seja por isso que o povo, apesar de buscar ao Deus verdadeiro, não prospera. Talvez porque o povo de Deus ainda precisa fazer uma faxina uma faxina em suas vidas. Pode ser que ainda existam altares edificados a deuses estranhos não em altares de bronze, ou prata, ou pedra, mas altares nos espirituais. Quantas pessoas estão deixando a sensualidade reinar em suas vidas, ou mesmo o apego ao dinheiro, ao poder e a outros valores, ou ainda cultuam pessoas que elegeram como seus ídolos. Quando Asa mandou que o povo buscasse ao Senhor e tirou das cidades de Judá as imagens e os altos, o povo colheu as consequências disto. O reino esteve em paz. E teve repouso de todos os lados. Aprendemos com esse rei que agradou ao Senhor que precisamos buscar a Deus e edificar muralhas contra o inimigo, antes que ele se apresente. Não é apenas em tempo de guerra que precisamos tomar cuidado, mas vigiar antes é o recomendado. O profeta Isaias 55:6exortou-nos:“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. Se buscarmos ao Senhor e nos dispusermos a ser fieis, limpando o que existe de errado em nossa vida, certamente, prosperaremos.

Aprendemos com os acertos de Asa, e também como seus erros. A primeira lição de seus erros é que, ainda que tenhamos começado e vivido a maior parte de nossa vida de caminhada com Deus, precisamos ficar atentos para continuarmos fiéis até o fim de nossas vidas. O que importa não é como começamos, mas sim como terminamos. A Bíblia informa em 2 Crônicas 15:19 que “não houve guerra até ao ano trigésimo quinto do reinado de Asa”. Se Asa reinou 41 anos, isso significa que o final de seu reinado foi diferente. E Asa dormiu com seus pais; e morreu no ano quarenta e um do seu reinado. (2 Crônicas 16:13). Aprendemos também com o final do reinado e da vida de Asa que algumas pessoas, ao se desviarem, não retornarão mais, não importa quantas coisas ruins lhe aconteçam. Por conta de sua desobediência, multiplicaram-se as guerras e as doenças. E nem assim ele voltou-se para Deus. Endureceu completamente o seu coração. Não voltou, nem pelo amor, nem pela dor, mesmo sabendo quem era Deus e tendo vivido experiências significativas com Ele. Há pessoas que se rebelam contra o Senhor, e, mesmo vendo sua vida indo de mal a pior, não se arrependem. O orgulho impede alguma pessoas de admitirem que erraram, e, de se convertem para serem curadas. Isso nos ensina que, o fato de começarmos bem não é garantia de terminarmos bem, se não perseverarmos em fidelidade. O fato de termos sido fiéis a maior parte de nossas vidas não nos dá, diante de Deus, maior direito de pecar do que qualquer outra pessoa. Se o justo cometer a injustiça, Deus se esquecerá do seu passado de justiça; se o injusto se arrepender de suas más obras, Deus se esquecerá do seu ruim passado.

Apesar de seus erros, com Asa aprendemos uma grande lição: podemos vir de um lar errado, ser filhos de pais idólatras, mas podemos servir ao Senhor em Espírito e em verdade, condenando a idolatria. Vamos lembrar que Asa fez o que era correto enquanto ouviu a exortação do profeta Azarias. Mas não atendeu à exortação do profeta Hanâni. As palavras do profeta foram mal recebidas pelo Rei Asa, que ficou indignado contra o profeta. Neste período Asa não agia mais da mesma maneira que no início de seu reinado, e oprimiu alguns do povo. É o que acontece com muitos ainda hoje que não ouvem a admoestação do profeta e seguem os próprios conselhos, ouvindo apenas o que lhe interessa. O resultado é obvio: a decadência física e a morte espiritual.

Graça e Paz!



Bibliografia: http://www.icmv.org.br/BibliaOnline.aspx

















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