quinta-feira, 1 de março de 2012


Porque também eles edificaram altos, e estátuas, e imagens de Asera sobre todo o alto outeiro e debaixo de toda a árvore verde. (1 Reis 14:23)

A Bíblia nos ensina em várias passagens que a idolatria é um grande mal e que leva à ruína tanto material, quanto espiritual. Entretanto, vemos exemplos de homens que tiveram a oportunidade de servir ao Deus verdadeiro, mas escolheram, por vaidade ou interesse em manter o poder, servir a outros deuses. Ainda hoje, pessoas inteligentes e que receberam de Deus dons que poderiam ser úteis à Obra do Senhor são usados de forma idólatra. Salomão em vez de usar sua tão conhecida sabedoria para edificar seu reino e sua família nas bases orientadas por Deus, preferiu se contaminar com deuses diversos e assim trouxe as consequências para a sua própria casa. Após sua morte o seu reino foi dividido e a partir de então vemos guerras e divisões entre o que deveria ser o povo de Deus e unido em adoração a um único Deus. Após a morte de Salomão, cuja sabedoria era apenas terrena, começou uma longa e dolorosa história de sofrimentos para o povo cujos reis cometeram práticas idolátricas e pecados contra a palavra de Deus. Mesmo tendo o Senhor enviado inúmeros profetas para consolar e aconselhar o povo e, principalmente, para criticar e condenar as atitudes erradas dos reis, muitos endureceram seu coração. Pelo pecado da idolatria, Israel voltou à escravidão no Egito e o reino nunca mais foi unido. Os dois reinos foram marcados por guerras contínuas entre Roboão e Jeroboão e entraram em franca decadência, fazendo com que se perdesse toda a glória dos tempos de Salomão. Isso nos ensina que nenhuma riqueza é permanente e que nenhuma sabedoria humana é superior àquela que vem do Senhor e que deve servir à edificação de Seus Reino, jamais de um reino perecível. A Bíblia narra que Roboão, filho de Salomão, tornou-se o rei de Judá, logo após a morte de seu pai. O seu grande erro e que também é cometido ainda hoje por pessoas que se acham inteligentes foi ouvir amigos insensatos e deixar de ouvir a voz de Deus, por meio de profetas idôneos. Vemos que Roboão, mesmo tendo ouvido os conselhos dos anciãos, que lhe relembram ser a função da autoridade servir ao povo, preferiu dar ouvidos aos jovens da corte, que o aconselharam a aumentar a opressão e a exploração para não perder a autoridade sobre o povo. Entretanto, foi por isso que perdeu sua autoridade e o poder que tanto desejou. Aprendemos com essa história uma lição antiga: quem quer reter o poder por estratégias humanas acaba perdendo, mas quem se baseia na palavra e no Espírito de Deus jamais perde o que lhe é dado por Ele, ou ainda, “quem tudo quer, tudo perde”.

Graça e Paz!



















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