domingo, 15 de janeiro de 2012


Porém Gideão lhes disse: Sobre vós eu não dominarei, nem tampouco meu filho sobre vós dominará; o SENHOR sobre vós dominará. (Juízes 8:23)

A Bíblia nos mostra vários exemplos de líderes, com os quais podemos aprender importantes lições, tanto positivas como negativas. Nem mesmo os ungidos de Deus estão imunes a distorcerem os objetivos de sua liderança. Um dos motivos dessa distorção e que leva a consequências negativas tanto para o líder como para os liderados é o orgulho. O poder tenta o homem a ser abusivo e autoritário e a não considerar as necessidades comuns. Até mesmo homens que começaram suas lideranças com um espírito humilde podem deixar sua liderança engrandecer suas cabeças. Vemos isso na história de Saul. O profeta Samuel lhe informou que Deus o havia escolhido para ser o primeiro rei de Israel. De início Saul não se viu como digno de tal honra (1 Samuel 9:21). Ao ser coroado, ele se escondeu entre as malas, envergonhado pela fama e pela atenção (1 Samuel 10:21-24). Vemos que Ele deu crédito ao Senhor na sua primeira vitória militar (1 Samuel 11:13). Mas no decorrer do tempo, o poder subiu-lhe á cabeça e conduziu-o ao orgulho e à auto-promoção. Saul começou a agir sem autorização do Senhor e, por isso, ficou com ciúmes e suspeita dos rivais. O fim de sua vida mostra o que a corrupção de seus princípios fez com ele: terminou sua carreira com ataques de paranóia. Vemos também na história de Gideão que ele demonstrou a mesma humildade que Saul quando foi escolhido como juiz. Ficou relutante em aceitar a liderança que o Senhor pediu que tomasse sobre o povo e quando obteve a vitória, humildemente desviou o elogio e considerou que a realização dele próprio fosse relativamente insignificante (Juízes 8:1-3). Mas o sucesso o conduziu ao orgulho. Ele acabou abusando sua autoridade e tratando as pessoas abaixo dele com severidade (Juízes 8:4-21). Gideão agiu como um rei a tal ponto que o povo pediu que ele assim se tornasse. Ele recusou, mas continuou a viver cada vez mais no estilo de um rei. Pediu que o povo cedesse seu ouro, e daí fabricou uma estola sacerdotal que o povo adorou. Ele possuía muitas mulheres do jeito de um rei e até mesmo botou o nome ‘meu pai é rei’ em um de seus filhos (Abimeleque).


Precisamos aprender com esses personagens bíblicos que a liderança deve ser vista como a oportunidade para servir, não para se exaltar. E isso serve não só na relação de governo ou de trabalho. A liderança dos maridos, dos pais, dos pastores, dos supervisores, ou qualquer outra forma de liderança, deve ser exercida com um espírito humilde. Não devemos buscar oportunidades para nos engrandecer, pois Jesus nos chamou ao humilde serviço. Nossa liderança deve ser para abençoar nossos liderados, não para impor nossa vontade ou para nos levar ao despotismo.

Graça e Paz!


Vídeo para reflexão: veja a história de Saul clicando em: http://www.youtube.com/watch?v=iJ_ymXzDTAs


http://www.youtube.com/watch?v=CrGZGJVyJDg&feature=mfu_in_order&list=UL


http://www.youtube.com/watch?v=iJ_ymXzDTAs&feature=mfu_in_order&list=UL


For.Bibliografia: http://www.icmv. org.br/BibliaOnline.aspx











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