segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

“Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”. (Filipenses 2: 4-5).
A história da rainha  Ester nos mostra o quanto a obediência, o altruísmo, a coragem, a prontidão para ouvir, a integridade e uma estratégia de ação que envolve a confiança em Deus e oração são armas poderosas para mudar o curso de uma história. Até mesmo de alterar decretos. Vemos na história de Ester que, quando agimos com integridade e altruísmo, Deus se move a nosso favor e muda as circunstâncias. Hamã morreu na forca que ele mesmo havia construído para Mardoqueu, e o dia em que os judeus deveriam ser assassinados tornou-se o dia da morte de seus inimigos. Vemos também a fidelidade de Ester ao seu Deus e aos seus princípios. Ela não se acomodou na posição confortável de rainha, deixando seu povo perecer, mas assumiu os riscos de interpelar o rei, sabendo que Deus era a fonte de sua segurança.  Com ela podemos tirar várias lições de vida: servir a Deus exige que arrisquemos a nossa própria segurança. Devemos perceber que Ele tem sempre um propósito para as situações em que nos coloca, mesmo que elas nos pareçam estranhas. Não podemos nos arriscar por conta própria sem um cuidadoso planejamento. Ester foi corajosa ao se dirigir à presença do rei, mas antes somou forças em jejum e oração, diante do plano de desmascarar seu inimigo. Vemos com Ester que o altruísmo deve fazer parte do caráter cristão, mesmo nas circunstâncias adversas. Temos, em Cristo, o maior exemplo que nos recomenda o altruísmo de forma recorrente no Seu evangelho.
Sabemos que não é fácil ser altruísta nos dias de hoje, numa sociedade consumista e individualista que valoriza mais os que têm muito, ou os que dizem que o tem e não os que servem mais, como no modelo cristão. Ao longo da Bíblia, temos vários exemplos de altruísmo e a história de Ester nos aponta um caminho a ser seguido por aqueles que ocupam ou pretendem ocupar cargos importantes.  Muitos são os que querem ocupar uma posição que lhes dê reconhecimento público, querem ter poder de mandar nos outros, mas não querem pagar o preço do altruísmo. Poucos são os que usam com mordomia a posição que Deus lhes concedeu. Enquanto estão no poder, preferem trabalhar em função do desenvolvimento dos seus interesses particulares, do bem-estar pessoal, em vez dos interesses de todos. O altruísmo da rainha Éster nos ensina a procurar o desenvolvimento de uma atitude cristã mais direcionada aos outros, e menos a nós mesmos. Ela se colocou  em situação de risco com cautela e paciência para salvar seu povo da destruição iminente, mas não  deixou de estar no centro da vontade de Deus, por isso pode gozar da Sua segurança providencial.
Graça e Paz!

Vídeo para reflexão: veja  a história de Ester clicando em:

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