sábado, 28 de janeiro de 2012


E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus. (2 Reis 4:9)

A história do profeta Eliseu nos ensina muitas lições, mas a principal delas é que assim como Ele ouvia as orações daquele homem, ainda hoje ELE ouve aos que clamam a ELE. Os tempos mudaram, mas as necessidades das pessoas são as mesmas nos dias atuais: águas estão contaminadas; alimento causam doenças; falta de alimentos em muitos lugares e para muitas pessoas...

Com a hitória de Eliseu, destacamos a passagem da mulher sunamita. Vemos que ela observou os passos do profeta e, por isso, pediu ao seu marido que fizessem algo por ele. Já aqui podemos tirar algumas lições que Deus espera que nos edifiquem. A mulher desta história era uma mulher de posses, percebe-se que ela tinha sua independência financeira, mas era casada. Isso significa que, mesmo podendo, não deveria tomar as decisões sozinhas, sem ouvir o marido. Quando duas pessoas se casam, tornam-se uma e a partir daí as decisões precisam ser compartilhadas. Vemos que essa mulher sabia fazer isso. Outra lição que podemos aprender é que, antes de convidar Eliseu à sua casa, a mulher observou que ele era um homem de Deus. Ela viu isso pelos testemunhos que ele dava, não pelo que dizia ser. Quantas pessoas se deixam enganar porque se comprometem com as pessoas sem antes ver quem são. Precisamos ter cuidado com quem travamos relacionamento. Sem esse cuidado, estamos sujeitos a nos enganar. É preciso conhecer primeiro a pessoa, antes de se afirmar qualquer coisa sobre ela. A mulher sunamita desejou fazer o bem àquele homem e por isso procurou fazer algo que lhe fosse útil. Um quarto para se hospedar era o melhor para ele. Quando desejamos fazer o bem para outra, precisamos ver o que ela precisa mais. Às vezes pode ser uma ajuda financeira em um momento de dificuldade, outras vezes um alimento na hora da fome, mas pode ser uma palavra de conforto, uma visita, um emprego, uma companhia na hora da solidão. Até mesmo uma admoestação para que a pessoa se coloque no caminho certo. Vemos que a mulher, construiu “um quartinho de tijolos” onde o profeta de Deus pudesse descansar sempre que a visitasse. Isso era extremamente útil para o profeta que sempre estava a caminho, mas vemos também em sua atitude algo que precisamos aprender com o profeta: a lição do reconhecimento, da gratidão, da reciprocidade. A mulher era rica, Eliseu sabia que ela poderia não precisar de retribuição material, mas ainda assim perguntou-lhe como poderia retribuir. Há sempre o que fazer pelo outro. Mas muita gente é ingrata, cospe no prato que comeu. São pessoas que não reconhecem nada do que foi feito por elas. Se algum dia, por algum motivo não recebe a ajuda de quem sempre contou na hora do aperto, a pessoa vira as costas para seu ajudador. O profeta nos ensina que quando alguém nos faz o bem precisamos reconhecer. Mesmo que não possa retribuir da mesma forma, há sempre o pode ser feito. Ainda que seja agir com gentileza. Contudo, vemos com tristeza que muitas pessoas não agem como Eliseu, estão sempre prontas para receber, mas nunca pronta para doar ou agradecer. Eliseu procurou saber o que podia fazer em retribuição áquela mulher que o recebeu e ao saber que a única coisa que lhe faltava era um filho, deu a ela a palavra de Deus que daria á luz no próximo ano. Eliseu era de fato um homem de Deus, por isso a sua palavra merecia crédito. Deus respalda a palavra de um homem que é fiel à Ele. Precisamos aprender que quando um homem de Deus nos fala podemos acreditar. Mas muitos não sabem discernir a quem devem escutar e acabam ouvindo conselhos de quem não dá testemunhos. Aprendemos também que ao saber que seu filho estava à morte, aquela mulher não entrou em desespero, mas tomou uma atitude que demonstrou fé e sabedoria. Ela foi ao encontro do homem de Deus! Vemos que ela não foi buscar ajuda em qualquer lugar, como muitos fazem. As perguntas que Eliseu fez ao ver a mulher demonstram a sua preocupação com a vida dela, com a família, com seu casamento. Essas são atitudes de um verdadeiro homem de Deus. Mas observamos que a mulher não falou de seus problemas a outra pessoa a não ser ao profeta. Há pessoas que contam seus problemas a qualquer pessoa e não buscam conselhos com o homem de Deus. Não é surpresa saber que são desonradas no mundo e não encontram a orientação certa. Aprendemos também que aquela mulher não mediu esforços, nem desistiu de seu propósito. Ela também não aceitou qualquer coisa. Ela foi atrás de Eliseu e não aceitou que seus assistente fizesse o que lhe pediu. Mas infelizemente vemos que muitos estão aceitando substitutos para o que Deus tem de melhor. Tem muita gente trocando Elizeu por Geazi por não saber esperar, por não ter a determinação que aquela mulher teve. Tem muita gente que está desistindo das bençãos, que estão aceitando a derrota com facilidade, ou entrando numa onda de pessimismo, de acomodação. Mas precisamos aprender com Eliseu e com a sunamita que quando as coisas vêm de Deus, mesmo as que nos parecem impossíveis, ninguém pode nos tirar. Deus abre porta e ninguém fecha! Ele age e ninguém impede! Deus faz o que ninguém faz! Creia nisso!

O recado de Deus hoje é: “Filho, o que você quer? Eu quero lhe dar, eu quero lhe devolver o que é seu. Creia em mim, continue, seja fiel, não desista. Não desista!”

Graça e Paz!

Vídeo para reflexão: veja a história da mulher sunamita e o profeta Eliseu clicando em: http://www.youtube.com/watch?v=8iE4UNeP1b8&feature=related


For.Bibliografia: http://www.icmv. org.br/BibliaOnline.aspx












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