domingo, 29 de janeiro de 2012


E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades. (Hebreus 10:17)

Estamos acostumados a ouvir, e nos contentamos com isso, que Deus, por maor perdoa os nossos pecados. Mas, por ignorância, ou por conveniência, muitos tendem a generalizar essa ação divina, entendendo o perdão como “um esquecimento de Deus”. Precisamos saber que Deus não se esquece e nem encobre os nossos pecados, por menor que sejam aos nossos olhos. Se bastasse que Deus se esquece de nossos pecados, a morte de Jesus teria sido desnecessária. Então, neste caso, todo o Evangelho seria inútil. A ideia de “perdão” é uma simplificação do processo que ocorre com a mudança de relacionamento entre Deus e o pecador, quando este se vale do sacrifício de Jesus. Quando lemos na Bíblia que Deus se esqueceu dos pecados dos cristãos, temos que entender que este “esquecimento” é uma figura de expressão que visa demonstra a perfeição do perdão. É verdade que Deus nos perdoa perfeitamente em Cristo, mas isto só é possível porque Jesus pagou um alto preço. Precisamos entender que não temos mérito algum e que somos resgatados pela graça do Senhor, mas a fé, o arrependimento e a obediência são condições impostas e indispensáveis. A Bíblia deixa claro que o homem é pecador e Deus é justo, por isso Jesus morreu. O arrependimento, a fé, a conversão, a regeneração, são necessárias, mas não podem nos salvar. O pecador tem uma pena a cumprir, e Deus não abre mão disso. A única solução seria Jesus cumprir a pena em nosso lugar. E Ele o fez. E é por isso que Jesus é o Salvador. Precisamos reconhecer que Deus é justo e toda dívida precisa ser paga. Nossos erros trazem consequências e alguém, de algum modo, paga por eles. Às vezes, por nossa irresponsabilidade e inconsequência, deixamos que inocentes paguem. Alguns, ignoram suas dívidas e esperam o perdão por elas, mas são incapazes de transferir o perdão aos seus credores. Contudo, sabemos que Deus é justo e cobrará a responsabilidade a quem de fato cabe. A parábola do credor incompassivo nos mostra essa falha do caráter humano e nos faz pensar sobre as consequências de nossas escolhas: perdoar e ser perdoado ou receber o perdão e não perdoar. Aprendemos com a história, narrada em Mateus 18: 23-35, que, quem um dia recebeu o perdão por seus atos, tendo a oportunidade de perdoar reteve o perdão, mais adiante pagou caro pela dureza de seu coração.

Graça e Paz!

Vídeo para reflexão: veja a história do credor incompassivo clicando em: http://www.youtube.com/watch?v=mXdHDq9DjvY&feature=related


For.Bibliografia: http://www.icmv. org.br/BibliaOnline.aspx






















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