sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

E disse aos juízes: Vede o que fazeis; porque não julgais da parte do homem, senão da parte do SENHOR, e ele está convosco quando julgardes. Agora, pois, seja o temor do SENHOR convosco; guardai-o, e fazei-o; porque não há no SENHOR nosso Deus iniqüidade nem acepção de pessoas, nem aceitação de suborno. (2 Crônicas 19:6-7)

Em qualquer circunstância de nossa vida, Deus espera que ajamos com equidade e justiça, pois Ele abomina o homem iníquo. Iníquo é aquele que tem um caráter pervertido, independente de sua posição social, seja ele juiz, doutor, nobre, rico, pobre, rei... É aquele que, podendo fazer o bem não o faz para seu proveiro próprio, que age segundo seus próprios interesses sem considerar os valores éticos, morais ou espirituais. Na história do juiz iníquo narrada por Jesus, vemos um exemplo de como alguém que tinha posição e condição de exercer a justiça deixou de fazê-la ou só a exerceu, não para cumprir seu papel, mas para ficar livre de continuar molestado. O juiz procurado diversas vezes pela viúva não lhe fez justiça por uma questão de legalidade, justiça e dever, mas porque ela o incomodava, e não o deixava em paz, insistindo no mesmo assunto. Vemos que esse homem não era temente a Deus nem respeitador dos direitos humanos. Ele não agiu por uma questão de respeito à justiça, nem tão pouco por respeitar causa das viúvas. Ele agiu em seu próprio interesse. Julgar aquele caso e responder à súplica daquela mulher, era para ele próprio um alívio, pois ficaria livre dum problema, ou seja, de quem o incomodava. Essa história nos faz refletir sobre as nossas intenções ao agirmos. Assim como o juiz, que aparentemente fez justiça, muitas vezes o resutado de nossas ações é bom, mas a nossa motivação não. É por esta única razão que a Bíblia intitula este homem de juiz iníquo. A demora do despacho na petição da viúva foi provocada pela iniquidade do juiz.

Mas ainda assim a justiça foi feita. Isso nos faz pensar que, mesmo diante da iniquidade, Deus age a favor dos Seus. E se a justiça, embora demorada, se faz na Terra até contra a vontade dos juízes, como não há de ser ela feita pelo Todo Poderoso juiz do Céu?! A Parábola do Juiz Iníquo, ensinada por Jesus, nos adverte que jamais devemos perder a esperança, pois Deus ouvirá as nossas súplicas.

A viúva da parábola, mesmo sabendo que o juiz era injusto, que não temia a Deus nem respeitava os homens, não desanimou, mas persistiu em sua súplica até ver atendida a sua pretensão. A fé inquebrantável e espírito de perseverança que a animavam deram êxito à sua causa.

Graça e Paz!

Vídeo para reflexão: veja a história do Juíz Iníquo clicando em:

 
For.Bibliografia: http://www.icmv. org.br/BibliaOnline.aspx























Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário!

Alimento para o espírito: segurança

Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Coríntios 15:57 É natural que o ser humano se preocupe com s...