terça-feira, 27 de dezembro de 2011



Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; (Eclesiastes 12:1)


Amado(a), o ano de 2011 está chegando ao fim. E a sensação que temos é a de que o tempo passou muito rapidamente e isso nos faz pensar como a vida passa tão rápido! No final de ano é sempre oportuno fazermos um balanço do que fizemos no ano que findou, embora isso devesse ser feito a todo instante, em todos os dias do ano para evitarmos arrependimentos tardios. O que deixamos de fazer durante este ano? Quais foram os alvos que estabelecemos para este ano e ainda não conquistamos? O que deixamos de dizer para quem amamos e ainda não dissemos? O que ainda dá tempo fazer antes que o ano termine? São perguntas cujas respostas ainda podem nos levar a mudar o rumo de nossas vidas e a promover uma verdadeira conversão. O sábio nos alerta a lembrar de nosso Criador antes que venham os dias maus, antes que seja tarde a tomada de atitude em algum sentido de nossa vida. Os chamados “dias maus” são inevitáveis, independente da situação financeira, independente da fé, independente dos erros, acertos ou de qualquer coisa, pois ninguém está livre de passar por tribulações (João 16:33) e não adianta querer fugir dessa realidade. O que podemos fazer é andar e agir com sabedoria, a fim de que possamos vencer esses dias, conforme nos ensina Paulo em Efésios 5:15-17.
Quando enfrentamos esses momentos, precisamos de um ombro amigo, um apoio, uma cobertura e proteção que nos guarde e nos ajude a vencer. Por isso os amigos não podem ser esquecidos. São eles que nos suportam, porque são enviados por Deus a nos apoiar. Amigos são os nossos maiores presentes, são dádivas do Criador, mas nem todos sabem o que isso significa. Assim como o mundo navega no consumismo, no materialismo e na lei do descartável, muitas pessoas agem em seus relacionamentos com esse princípio. Para esses, amigos são pessoas que se prestam a acompanhar, a estarem presentes apenas quando convém. Da mesma forma que uma roupa que não serve mais, ou um objeto que se quebra, perde a utilidade quando se adquire um novo ou quando acaba o encantamento inicial. Mas amigos não são descartáveis. Não devem ser traídos ou abandonados. Pedro aprendeu essa lição e pode se converter verdadeiramente. Pedro é acusado de negar Jesus, quando se sentiu vulnerável diante dos romanos. Lembremos que os romanos não conheciam Jesus e Pedro comeu com Ele, deitou-se no ombro Dele. E nós não agimos de forma diferente. Nós O negamos todos os dias quando nos escondemos sob as máscaras da sociedade, da futilidade dos interesses pessoais. Nós O negamos ao abandonar nossos amigos, quando eles não nos interessam mais, quando pensamos estar melhores com outras pessoas.
Amado(a), Pedro teve a oportunidade de refletir e de repensar suas atitudes. Com verdadeiro arrependimento e não apenas remorso, como ocorreu com Judas, Pedro mudou de vida e voltou atrás, sendo fiel aos seus amigos e princípios legados por Jesus. E você? Onde estão seus verdadeiros amigos? Aqueles com quem você sempre contou, podem contar com você nos momentos (in)oportunos?
Graça e Paz!

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