segunda-feira, 26 de dezembro de 2011



E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra. (Mateus 2:11)


Amado(a), mais uma comemoração de Natal se passou, muitos presentes foram trocados, muitos encontros e reencontros foram proporcionados nessa oportunidade de confraternização entre amigos, colegas de trabalho e familiares. Mas o fundamental nisto tudo pode ter sido esquecido em meio às festas: a oportunidade de reconciliação. Natal significa nascimento Daquele que veio para promover a reconciliação do homem com Deus. Entretanto, entra Natal e sai Natal pessoas continuam festejando sem se encontrarem. As luzes aparecem, mas as trevas e a solidão permanecem na vida de muitos que não compreenderam ainda o sentido único do Natal. A Bíblia narra a história do nascimento de Jesus, lembrando a peregrinação dos três reis do oriente que seguiram o brilho da estrela até que encontraram Jesus recém nascido e lhe ofertaram presentes. Diferentemente da troca comercial de presentes praticada nos dias atuais, a atitude desses reis gentios demonstra que o coração deles estava devotado ao Rei dos Reis. A entrega dos presentes não era uma simples oferta, mas tinha um significado além do valor material e mostrava que esses reis gentios sabiam quem era digno de ser homenageado, enquanto hoje pouco se sabe sobre o Dono da Festa. Na antiguidade, o ouro era um presente para um rei, o incenso para um sacerdote, representando a espiritualidade e a mirra, usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade, para um profeta. O ouro caracteriza aquilo que Jesus é desde a eternidade: o Rei. Entre outras coisas, o ouro também caracteriza os bens espirituais que um dia resistirão à prova de fogo diante do tribunal de Cristo. Por isso o Senhor também se apresenta como um ourives que quer derreter e purificar o ouro. Os magos lhe renderam homenagem com ouro, porque sabiam quem Ele era. O Incenso simboliza a fé, a adoração, e a santidade. Simboliza a perfeição da vida de Jesus, totalmente sem pecado. A mirra é extraída de um arbusto espinhoso de madeira cheirosa. O gosto dela é amargo como fel e dentre outras coisas era usada como anestésico. Esta erva amarga simboliza os sofrimentos de Jesus, cuja vida toda foi um aroma suave diante do Pai. Na sua primeira vinda, Jesus foi como que envolvido por mirra, Ele foi cercado de muitos sofrimentos. Mas quando a Bíblia fala sobre a segunda vinda de Jesus, a mirra não é citada e somente são mencionados ouro e incenso, porque Ele veio como Aquele que carregou os pecados e foi sacrificado uma vez para nos limpar dos pecados. Mas na segunda vez Ele aparecerá como o Senhor e Rei para salvação de todos os que esperam por Ele (Hebreus 9:27-28).
Amado(a), você aproveitou a oportunidade simbólica das festas de Natal para promover o seu verdadeiro sentido e buscou a reconciliação com aqueles de quem se separou? Comece fazendo isso com Jesus e siga procurando os amigos abandonados no percurso de sua vida, os familiares desprezados, os irmãos negligenciados neste ano. De outra forma sua vida apenas seguirá sem as luzes e sem o sentido dos presentes ofertados pelos reis ao Rei dos Reis. Pior: sua vida não receberá a grande virtude do maior presente de Deus: a alegria de receber, mesmo em uma estrebaria, o Salvador.
Graça e Paz!

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