segunda-feira, 14 de novembro de 2011



“Não é bom proceder sem refletir; peca quem é precipitado (Provérbios 19:2).


Amado (a), uma das coisas que no momento de decidirmos sobre nossos relacionamentos é a questão da escolha. Na sociedade atual, diferentemente de épocas passadas, quando os casamentos eram arranjados, hoje se casa por “amor”. Então, temos assim a sensação de que estamos livres para escolher.
Mas essa escolha é relativa. Será que somos assim tão livres para escolher? Será que sabemos manter nossa liberdade mesmo dentro da relação?
O que vemos hoje como o grande protagonista da quebra dos compromissos matrimoniais é a liberdade excessiva que vai de um extremo a outro, ou beira a promiscuidade ou o aprisionamento total que cerceia a vida, o crescimento pessoal, o sonho. Muitos casais se formam sem dar o devido tempo para se conhecerem, para se dedicarem a discutir e acertar questões cruciais para uma vida a dois, como valores morais, espirituais, criação dos filhos, sonhos e projetos, contas e perspectivas de cada um e de ambos. Muitos, precipitadamente, se junta, apenas para viver “o momento”. Vivem mais um tempo de intimidade e não de cumplicidade, por isso vivem a paixão momentânea sazonal e muitos não chegam nem mesmo a desenvolver uma amizade genuína. Outros decidem segurar a relação sozinhos e se esquecem de que um relacionamento é construído a dois. Há quem assume a personalidade do outro, deixa de viver a sua vida para viver a do cônjuge, como se isso pudesse salvar a relação. Não tem mais escolha própria, deixa sua família nuclear, seu gosto pessoal, seu time do coração, seus amigos antigos, para viver o faz de contas de que está em sintonia com o outro. Assim, afasta-se dos amigos, da família, às vezes do trabalho. Vive em função do e para o outro. O grande mal reside no fato de que essa pessoa não é mais a mesma pessoa do início da relação. Ou seja, não é mais a mesma pessoa pela qual o outro se apaixonou. Em geral, quem decidiu sair de cena para mergulhar na relação tira todo o espaço do outro. Desse modo não vive, sobrevive e, mais dia menos dias, cobrará de si mesmo esse afastamento da vida que acaba com a autoestima e cria marionetes. A tendência é cobrar do outro atenção, atitude, participação…
Quando a Bíblia ensina que o apressado peca, ela está nos ensinando que toda e qualquer decisão deve ser pesada sob a luz da palavra. A pergunta que deve ser feita antes de qualquer decisão deve ser: o que faria Jesus neste caso?
Graça e Paz!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário!

Alimento para o espírito: segurança

Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Coríntios 15:57 É natural que o ser humano se preocupe com s...