domingo, 6 de novembro de 2011



Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens. (Esdras 8:21)

Amado (a), observe que a exortação é para que o povo se humilhe diante de Deus, antes de fazer os seus pedidos. O desejo do sacerdote é de um caminho seguro para o povo, para sua descendência e para os seus bens. Observe que esse pedido é também o que precisamos fazer ao Senhor, porque de nada adianta recebermos ou acumularmos bens se não dermos a eles um futuro seguro. De igual modo não adianta toda riqueza, poder e status se não estivermos numa Rocha que nos garanta viver e desfrutar do que somos ou temos de maneira equilibrada e que nos leve a um caminho de paz. Aquilo que nos deixa inseguros, que nos tira a paz, certamente não pode ter vindo com as bênçãos de Deus. por outro lado, também não podemos nos esquecer do que é pedido pelo sacerdote de Israel no final do versículo. Precisamos clamar a Deus por um caminho seguro para os nossos filhos. Por mais que imaginemos estar educando no caminho certo, nos moldes do evangelho, dentro do exemplo e da exortação das Escrituras, sabemos que o mundo apresenta novos e sedutores caminhos e muitas vezes nossas atitudes cooperam para que nossos filhos escolham esses atrativos e deixem de lado as nossas orientações.

Esdras orou ao Senhor Deus, fazendo sua confissão de pecados pelo povo, embora estivesse confuso e envergonhado para entrar na presença de Deus. Ele sabia que esse era o seu dever por isso apregoou um jejum e orou a Deus, porque desejava atrair novamente o povo ao caminho certo. Não foi o sacerdote que transgrediu as leis de Deus, mas o povo errou e alguém precisava tomar uma atitude. Nem sempre quem erra tem noção de seu erro. Então, para que tomem uma posição diante de Deus é necessário que sejam exortados.

Muitas vezes precisamos tomar uma posição em conseqüência dos erros de outros, precisamos interceder e exortar os que se desviam do caminho a se voltarem ao primeiro amor. Vemos que Deus responde ao sacerdote, aconselhando-o a ser forte e a agir. Essa também é uma recomendação que nos cabe. Precisamos ser fortes, e confiar no Senhor, que tem prazer em nos abençoar.

Amado(a), não podemos ser fortes sem a presença de Deus em nossas vidas, assim como não podemos agir com segurança, administrar com mordomia os nossos bens ou educar nossos filhos no caminho do Senhor baseados em nossos conhecimentos ou intuições. Nesses momentos, um sacerdote e não o amigo, por mais bem intencionado que seja, é quem tem a autoridade de Deus para apregoar um jejum restaurador e para nos aconselhar na direção certa. Se a ele foi dada essa posição de honra, mas também de grande responsabilidade, não temos o direito de usurpar essa posição passando-a quem não recebeu essa orientação.

Graça e Paz!

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