sábado, 8 de outubro de 2011



Quanto àquele que paga o bem com o mal, não se apartará o mal da sua casa. (Provérbios 17:13)


Amado(a), muitas pessoas ainda não compreenderam que ninguém está livre da lei de causa e efeito. E essa lei funciona em todas as áreas. Se destruímos a natureza, poluindo os rios, desmatando as florestas e acabando com os mananciais, naturalmente, ela reagirá e as conseqüências virão sobre nós. As mudanças climáticas, a escassez de água e de alimentos, certamente, serão os reflexos dessa ação e reação. De igual modo essa lei funciona em nossos relacionamentos, tanto pessoais, quanto profissionais e espirituais. Se tratamos as pessoas como se elas fossem objetos, se damos a elas uma função e validade e as descartamos, quando julgamos não terem mais utilidades, encontraremos pessoas que reagirão a isso. Muitas nos tratarão como as tratamos e outras se afastarão para não se sentirem usadas. Mas a conseqüência é a inevitável solidão. Chegará um momento em que não teremos a quem recorrer. Objetos acabam e se as pessoas são tratadas como tal, elas também reagem em seu prazo de validade. Mas se forem tratadas com a recomendação de Jesus, que nos ensinou a enxergar e a amar as pessoas como queremos que nos façam, respeitando as suas diferenças e compreendendo as suas imperfeições, certamente teremos sempre alguém que nos apóie principalmente nos momentos difíceis. Se no trabalho tratamos os nossos pares com desrespeito, submetendo de forma abusiva os subordinados, ou nos rebelando contra as hierarquias, provavelmente, colheremos os resultados destas atitudes. Na nossa vida espiritual não é diferente. Muitos tratam a Deus, aos irmãos e a Igreja como objetos, como fontes de atendimento aos seus desejos imediatos e se não são atendidos prontamente sentem-se no direito de virar as costas, descartando o que não mais lhes interessa, como estivessem ali tão somente para lhes servirem. Se não mais estão fazendo isso perdem sua utilidade e são descartados. Em geral, essas pessoas vão em busca de outras fontes, de outros “objetos” que lhes atendam e jamais se satisfazem. Não encontram relacionamentos duradouros, não param nos empregos, nem fixam residências e não se firmam em nenhuma igreja. Não é raro constatar que elas também não assumem as suas responsabilidades nas suas dificuldades de relacionamentos e não só atribuem a culpa ao companheiro, ao irmão, ao amigo, à Igreja e a Deus, como também falam mal de suas relações anteriores para o “objeto” da vez. Dificilmente essas pessoas se arrependem, porque se sentem vítimas e são incapazes de pedir perdão ou de perdoar. Tratam o bem como mal e atribuem aos outros a responsabilidade pelas maldiçoes que atraem para suas vidas, justamente por conta desse comportamento imaturo. Evidentemente, a lei de causa e efeito é óbvia em suas vidas, nas quais dificilmente se veem bons testemunhos. Quem semeia desprezo, colhe solidão.
Amado(a), observe a vida de quem faz o contrário. De quem age conforme as orientações do Senhor Jesus. De quem apesar do mal que lhes fazem, consegue perdoar e devolver o mal com o bem. Olhe para a vida pessoal profissional e familiar dessas pessoas e repare que também a sua vida espiritual é estável, ainda que seja alvo das constantes setas do inimigo, que se aproveita das atitudes dessas pessoas que devolvem o bem com o mal.
Graça e Paz!

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