domingo, 16 de outubro de 2011




Nem usaram de beneficência com a casa de Jerubaal, a saber, de Gideão, conforme a todo o bem que ele havia feito a Israel. (Juízes 8:35)

Amado(a), a ingratidão é fruto imediato do egoísmo e sempre causa indignação tanto em quem a sofre quanto nos que a presenciam. Vemos que as decepções provocadas pela ingratidão e pela fragilidade dos laços de amizade que são rompidos são constantemente uma fonte de amargura. A melhor forma de se conhecer alguém é vendo o grau de reconhecimento e de gratidão que ela tem para com os outros e com Deus. Geralmente, quem é ingrato trai, mente, machuca e não faz isso uma única vez, mas repetidas vezes com a mesma pessoa ou com todos, o tempo todo. De todas as imperfeições que uma pessoa pode demonstrar, talvez a ingratidão seja a que mais dói e a que mais prejudica tanto quem pratica quanto quem sofre. Quando um ladrão invade nossa casa, sentimo-nos roubados, mas isso não se compara com a atitude de alguém a quem fazemos um bem que nos é devolvido com ingratidão. Isso porque o ladrão não tem nenhum vínculo com sua vítima, mas o ingrato sim. Entretanto, as pessoas deveriam saber que quando se age com ingratidão, o que se colhe é a inevitável solidão, quer pela falta de pessoas que se afastam, quer pela reclusão espontânea do próprio ingrato. A ingratidão é filha do egoísmo e o egoísta, certamente, encontrará mais tarde corações insensíveis como ele próprio o foi. Muitos são os que deixam de praticar o bem para não receber ingratidão, considerando que já houve caso em que um benefício prestado não teve a gratidão de quem o recebeu. Mas é preciso lembrar que o perdão faz maior bem a quem perdoa do que a quem é perdoado. Quem não libera perdão passa a ser escravo de quem o ofendeu.
Graça e Paz!

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