segunda-feira, 24 de outubro de 2011



Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda. (João 5:8)


Amado(a), esse trecho refere-se à passagem de Jesus no tanque de Betesda, curando um homem que jazia enfermo cerca de trinta e oito anos. A Bíblia narra que um anjo movimentava a água e o primeiro enfermo que ali descia, depois do movimento da água, era curado. Muitas pessoas iam para lá na expectativa de receberem a cura e ficavam ali esperando o milagre. E aquele homem esperava por longos anos porque sempre que se posicionava para receber o milagre vinha alguém antes e ele continuava esperando a próxima vez que a água se movimentaria. Mas Jesus, vendo aquele homem enfermo no chão perguntou-lhe se queria ficar são. Observe que Ele não o ajudou a se posicionar na água, nem o incentivou a disputar a vez com outros enfermos. Apenas exortou-o a tomar uma atitude de fé: levanta, toma teu leito e anda. Três verbos de ação, pronunciados de forma imperativa. Na seqüência lemos que aquele homem não apenas ouviu, mas fez o que lhe foi dito para ser feito. E ele foi curado.
Como em Betesda, a Igreja hoje acolhe inúmeras pessoas enfermas no corpo e na alma. Elas ficam anos participando, indo e vindo, mas tal qual aquele paralítico, nunca são curadas. Por que isso acontece? Porque, assim como em Betesda, cada um cuida da própria enfermidade e corre para ser o primeiro a receber a bênção. Na Igreja também estamos tão preocupados com nossa própria doença que não enxergamos a de quem está convivendo conosco, ao nosso lado.
Nem todos querem de fato ser curados. Muitas vezes a doença é taboa de escora e quem quer ser curado precisa romper com velhos hábitos e gerar novos compromissos. Voltar a trabalhar, reassumir o sustento da casa, deixar de depender dos parentes. Muitas vezes a aposentadoria por invalidez é aceita comodamente e tida como melhor do que a cura.
Amado(a), para sermos curados precisamos romper com as estruturas montadas em volta de nossas enfermidades, neuroses e dependências. Precisamos renunciar aos privilégios que temos com as doenças. Para que a graça de Deus possa nos atingir, precisamos ter atitudes, deixar o leito e andar.
Graça e Paz!


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