terça-feira, 27 de setembro de 2011



“A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e com a quarta, nunca dizem: Basta! (Provérbios 30:15)


Amado(a), o que mais existe na Igreja são vampiros espirituais. Aquelas pessoas que clamam por consolo, mas jamais se deixam consolar. O que fazem é sugar a energia vital de quem lhes oferece o ombro amigo. Sabemos quem quer de fato ser consolado aceita a exortação e volta para agradecer e não se rebela contra quem lhe prestou ajuda. Mike Murdock afirmou que a ingratidão nada mais é do que investimento na pessoa errada. Quem passa a vida consolando quem não quer ser consolado acaba por desperdiçar suas energias porque investe em quem não quer mudar de vida. Não percebe que quem diz querer ser consolado, mas retém a ansiedade jamais segue os conselhos dados. Está sempre se fazendo de vitima e vitimando quem lhe abre a porta porque não se abre para a verdadeira consolação que foi precedida por Cristo. Esses são os grandes miseráveis. A Bíblia nos ensina que quem tem pena de miseráveis acaba morrendo no lugar deles. Foi exatamente isso que fez Jesus por nós, miseráveis. A diferença é que Ele cumpria uma missão para a qual estava preparado. Mas nós, simples mortais, criaturas de Deus, embora instados a seguir a missão do Evangelho não podemos fazer nada por nossas forças e o máximo que conseguiremos é dar o nosso sangue sem condição de salvar àquele a quem o transferimos e sem garantias de que essa pessoa se salva. Os sanguessugas espirituais estão aí, o tempo todo, em busca de quem se disponha a transferir-lhe o próprio sangue e estão em todo lugar. Você pode reconhecê-los na Igreja, vivem pedindo oração, contando os problemas, clamando por socorro, mas não seguem as orientações dos conselheiros, apenas voltam para pedir mais. Jamais para testemunhar as bênçãos ou agradecer. Você pode encontra-los em casa, na família, no marido ou na esposa, no filho ou na filha, na mãe ou no pai, que reclama e chora o tempo todo, que não cansa de repetir que precisa de apoio, de conforto, mas não muda de postura e não sai da posição de vítima. Jamais reconhece o que lhe é feito, está sempre precisando de mais e nunca agradece o que recebe. Ao contrário, se um dia não lhe é dado o que pediu, torna-se hostil e agressivo. É como alguém que pede emprestado, na hora do aperto e em vez de agradecer ou de saldar a dívida, vira as costas ao seu ajudador e se torna inimigo. O consolador desse vampiro jamais ouvirá uma palavra de reconhecimento, uma forma de gratidão, porque investe em pessoa errada. Dá o melhor de si, mas não vê retorno ou mudança. Não é impossível que a pessoa por quem investiu seu tempo, suas orações e conforto lhe vire as costas e se transforme de vampiro a inimigo(a). O vampiro vive do sangue de quem se descuida. E quem é descuidado acaba por definhar sem ver o resultado de seu sacrifício. Não adianta murmurar e reclamar desses vampiros, eles não têm sensibilidade para reconhecer o que o outro faz por ele. A natureza dele é essa mesma, mas precisamos aprender a fugir deles. Só se pode ajudar quem quer ser ajudado. Quem não aprende com os erros se faz de vítima e imputa ao outro a sua própria culpa. Quem quer nascer de novo, deixa para trás a velha criatura, põe a mão no arado e não volta atrás.
Graça e Paz!

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